quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Governo promete melhorias, mas exclusividade para ônibus será mantida na EPNB

28/12/2011 - Jornal de Brasília

Otimismo para passageiros e motoristas de ônibus. Incômodo para quem usa carros particulares. No segundo dia de funcionamento da faixa exclusiva para ônibus na Estrada Parque do Núcleo Bandeirante (EPNB), motoristas reclamam da falta de alternativas para usar o transporte próprio e dos constantes congestionamentos. Para piorar, durante a manhã, duas faixas foram interditadas, por conta de um acidente. Os motoristas enfrentaram mais de uma hora de engarrafamento. O GDF promete melhorias para 2012, mas garante que irá fiscalizar para que a exclusividade do corredor seja cumprida.

As alterações feitas na via geram reclamações, que acontecem principalmente porque o corredor exclusivo para os ônibus reduziu as faixas de três para duas, em cada sentido. Na manhã de ontem, o transito ficou ainda pior devido a um acidente. O motorista de uma carreta perdeu o controle e acabou tombando por volta de 3h. O veículo ficou caído entre o canteiro central e parte da pista até as 9h e duas faixas tiveram que ser isoladas o que causou fila de até sete quilômetros.

“O sistema de transporte público no DF sempre foi um caos, numa via como esta, que é de grande movimento, principalmente de caminhões, deveriam ter ampliado antes de criar este corredor. Acidentes ocorrem todos os dias, o governo precisa prevê adversidades”, ressalta a analista de sistemas Juliana Patrícia da Silva. Alguns condutores já se preocupam com os próximos meses. “Pode ter melhorado para os ônibus, mas e quem usa carro? Como fica? Nas férias já está complicado, imagine quando tudo voltar ao normal”, disse a comerciante Bruna Milena Costa.

A faixa exclusiva da EPNB tem a extensão de oito quilômetros, indo do viaduto do Pistão Sul de Taguatinga até a entrada do viaduto da Candangolândia. O objetivo da medida adotada, segundo o Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), é dar mais fluidez ao trânsito, já que boa parte dos congestionamentos ocorrem devido ao grande número de automóveis nas vias.

De acordo com o DFTrans, 80 mil carros trafegam pela EPNB diariamente. São 430 ônibus nos horários de pico. Apesar de serem apenas 6% do total de veículos, eles transportam 70% das pessoas que usam a via. A medida atinge cerca de 415 mil moradores de Samambaia, Recanto das Emas, Riacho Fundo I e II e Núcleo Bandeirante, além de Taguatinga, Park Way, Arniqueiras e Águas Claras.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

PAC Mobilidade pode repassar R$ 2,8 bi ao DF

28/12/2011 - Webtranspo

Parceria com Governo Federal visa transporte de passageiros sobre trilhos.

A mobilidade urbana da capital federal deverá sofrer grandes mudanças nos próximos anos. Dentre as medidas a serem tomadas pela DFTrans e pela Secretaria de Transportes do Distrito Federal estão faixa exclusiva para ônibus; renovação de 75% da frota de coletivos em circulação na cidade; melhorias na Rodoviárias do Plano Piloto e investimento no transporte ferroviário de passageiros, este último em parceria com o Governo Federal.

“Com um transporte público de qualidade e um sistema viário inteligente, os cidadãos poderão passar mais tempo com suas famílias, estudando ou se qualificando. Ou seja, vamos trazer, de forma definitiva, qualidade de vida para nossa população”, destacou Agnelo Queiroz, governador do Distrito Federal.

A necessidade de investimentos no transporte público fica evidenciada no tráfego na EPNB (Estrada parque Núcleo Bandeirante), onde 94,26% dos veículos são particulares (automóveis e caminhões), enquanto apenas 5,74% são ônibus, nesta análise não foram consideradas as motos. Apesar destes números, os coletivos são responsáveis pela movimentação de 70,31% dos passageiros, em contrapartida, os particulares respondem por 29,29%.

Apoiados nestes dados e na informação de que se enfileirados todos os carros, que transitam na EPNB, ocupariam uma área de 286 mil metros quadrados, o que corresponde a um número seis vezes superior ao espaço que seria ocupado por ônibus, aproximadamente, 44.820 metros quadrados, pode-se afirmar que o vilão do trânsito brasiliense é o excesso de veículos privados na rua.

Para reverter este quadro, o governo da capital nacional já iniciou uma série de mudanças, como a licitação para a renovação de frota de coletivos, que deve ocorrer até fevereiro do próximo ano, e a instalação de uma faixa exclusiva para ônibus que se inicia nesta terça-feira, 27, na EPNB, no trecho de oito quilômetros do viaduto do Pistão Sul de Taguatinga até a entrada do viaduto da Candangolandia.

Além disso, a Rodoviária do Plano Piloto será modernizada, para isso serão gastos R$ 6 milhões na troca todos os elevadores e escadas rolantes, os serviços devem durar até o fim do próximo ano.

Por fim, a cidade receberá investimentos do Governo Federal, que possibilitarão a criação de novos modais como o transporte ferroviário de passageiros. Uma das primeiras iniciativas nesta frente é a instalação do trem de passageiros entre Brasília e Luziânia, que conta ainda com a parceria do governo de Goiás. A união poderá disponibilizar R$ 2,8 bilhões em recursos por meio do PAC Mobilidade, a afirmativa deste aporte deverá ser dada em janeiro.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

DF: Melhorias no sistema de transporte também incluem integração

27/12/2011 - Correio Braziliense

A série de medidas que serão adotadas pelo DFTrans e pela Secretaria de Transportes incluem, além da licitação de novos ônibus e o uso de faixas exclusivas de ônibus, a integração dos transportes coletivos e a reforma da Rodoviária do Plano Piloto. As ações estão incluídas no pacote de obras anunciado pelo governador Agnelo na semana passada.


“Vamos implantar o sistema de integração, ou seja, todas as diferentes modalidades de transporte coletivo como ônibus, metrô, veículo leve sobre pneus e o veículo leve sobre trilhos serão integradas. Por meio do bilhete único, o usuário vai poder pegar, dentro de um tempo limitado, mais de um transporte coletivo sem precisar pagar a mais pela viagem”, anuncia o secretário Vazquez. Ele ainda destaca que a expectativa é de que até o final de 2012 não haja nenhum ônibus com mais de sete anos de uso rodando no Distrito Federal.

DF: Secretário de Transporte afirma que melhorias deverão ser sentidas em 2012

25/12/2011 - Correio Braziliense

O automóvel foi um dos grandes privilegiados na construção de Brasília. Pode-se constatar isso quando se observam o comprimento e a largura de suas avenidas. No entanto, o Distrito Federal tem demonstrado estar chegando ao seu limite. O caos provocado pela frota de 1,3 milhão de carros particulares em circulação não escolhe classe social. Pobres e ricos perdem muito tempo se deslocando de um ponto a outro da capital e pagam um preço alto pelo descontrole do trânsito, que tira vidas e polui o meio ambiente.

Mas o trabalho desenvolvido ao longo desse ano pela Secretaria de Transportes do GDF criou bases para uma profunda transformação, e os primeiros sinais deverão ser sentidos já no começo de 2012. Quem nos explica isso, entre um chimarrão e outro, é o secretário de Transportes do Distrito Federal, o gaúcho José Walter Vazquez. Ele faz um balanço deste primeiro ano de governo, fala sobre o projeto que cria um novo modelo de mobilidade urbana para a cidade e antecipa como será a mudança estratégica que vai priorizar o transporte coletivo no lugar do particular.

Qual o principal ponto atacado pelo governo na nova política de transportes do DF?

Quando o atual governo assumiu, fazia mais de três décadas que Brasília não tinha um Plano Diretor de Transporte. Havia milhares de linhas e um emaranhado de 75% dos contratos vencidos, porque não existia uma visão de longo prazo. Não houve preocupação com isso. Sempre se achou que, porque Brasília era uma cidade planejada, com avenidas longas e largas, nós nunca iríamos ter problemas. O que aconteceu? Fomos fazendo tudo no improviso. Então, o primeiro ponto que este governo atacou foi enviar à Câmara Legislativa do Distrito Federal o Plano Diretor de Transporte Urbano (PDTU). Esse Plano Diretor foi aprovado com esforço, colaboração e aprimoramento da Câmara, e nós pudemos ter uma visão de um prazo mais longo.

Como o PDTU ajudou na elaboração de um novo modelo de transporte para a capital?

Encontramos o transporte público nas mãos de um consórcio de empresários que controlava o Sistema de Bilhetagem, por meio da empresa Fácil. Eles tinham a competência operacional para implantar e controlar as linhas, e ainda geravam todas as informações. Dessa maneira, não era possível planejar, porque os dados primários já vinham tratados por eles. Essas informações eram, portanto, de confiabilidade duvidosa para o governo. Em junho, nós retomamos a Fácil e tanto a bilhetagem como o sistema de informações saiu das mãos dos empresários e veio para o GDF. Isso nos permitiu, de um lado, ter uma visão clara de que precisaríamos de uma transformação estrutural do sistema de transporte e, de outro, que não adiantaria fazer remendos.

A licitação de uma nova frota de ônibus faz parte dessa transformação?

Sim. Nós realizamos uma audiência pública no dia 14 de dezembro e anunciamos à população como nós iríamos tratar o Transporte dali para frente. Temos até o final de fevereiro para apresentar o edital de licitação de todos os contratos que não têm cobertura, o que representa cerca de 75% da frota. Essa licitação vai mudar todo o sistema e aí nós começaremos a ter realmente a transformação para o usuário. Por enquanto, nós estamos plantando as bases.

O que vai ser exigido das empresas vencedoras da licitação, em termos de qualidade?

Vamos exigir a troca, a contratação e a colocação de uma frota de ônibus novos. A expectativa é de que, até o final de 2012, nós não tenhamos nenhum ônibus com mais de sete anos de uso rodando no DF.

Como vai funcionar o sistema integrado de transportes coletivos? Haverá bilhete único?

A partir do julgamento da nova licitação, vamos implantar o sistema de integração, ou seja, todas as diferentes modalidades de transporte coletivo como ônibus, metrô, VLP* (que é como o BRT** está sendo chamado) e o VLT*** serão integradas. O usuário que tiver o cartão da passagem vai poder pegar, dentro de um tempo limitado, mais de um transporte coletivo sem precisar pagar a mais pela viagem, por meio do bilhete único. No entanto, estamos estudando a manutenção das tarifas menores para os deslocamentos regionais, como, por exemplo, de um ponto de Taguatinga para outro, também em Taguatinga. O sistema tem que ser compensador para quem utiliza várias modalidades de transporte para se deslocar de casa para o trabalho e vice-versa, mas sem onerar com a mesma tarifa quem faz pequenas viagens.

Qual é o desafio do GDF, em matéria de transportes, para a Copa do Mundo e para os grandes eventos esportivos que se aproximam?

O nosso desafio é bem diferente de outros centros urbanos: tirar o turista do aeroporto e levá-lo até o Setor Hoteleiro. Os outros eixos vão estar consolidados, como o metrô, que levará passageiros para todos os lados. O turista vai ficar nos hotéis estará a, no máximo, 1,5 mil metros do estádio. Além disso, a Copa do Mundo ocorrerá na época da seca – o que permitirá às pessoas irem ao evento esportivo a pé ou de bicicleta. Então, vai ser uma copa extremamente funcional no sentido do deslocamento das pessoas, tanto para as festas que vão acontecer na Esplanada, como no deslocamento para o estádio. Existia uma demanda muito grande para a implantação de um sistema de ônibus executivo para o aeroporto. Mais que isso, esse sistema do ônibus executivo deveria ser um teste para que, amanhã ou depois, pudéssemos criar outras linhas. Isso já foi implantando.

Qual vai ser a primeira grande obra para agilizar o transporte de passageiros para o Plano Piloto?

Vamos fazer o primeiro BRT (sigla em inglês para Ônibus de Trânsito Rápido) de Brasília, o BRT Sul, que vai do Gama ao Plano Piloto e que deverá diminuir significativamente o tempo de deslocamento do trabalhador que mora nessas regiões. Paralelamente, assinamos o contrato para trocar todos os elevadores e todas as escadas rolantes da Rodoviária do Plano Piloto, que hoje se encontram parados. Os tapumes das obras vão começar a ser instalados em uma semana.

Como vai funcionar a parceria com o governo federal, por meio do PAC da Mobilidade Urbana?

Esse talvez seja o grande legado que essa gestão possa deixar na área de Infraestrutura de Transporte Urbano e de Mobilidade, que são os quatro pleitos que foram feitos ao governo federal: a Linha Amarela; os BRTs Sul, que liga a Saída Sul (Gama) ao Plano Piloto, e Norte, no corredor da Saída Norte (Planaltina) até o Plano Piloto; a conclusão da Linha verde, na Estrada Parque Taguatinga (EPTG), que conta com apenas um terço das obras prontas, e o corredor que liga Ceilândia ao Plano Piloto. Além disso, tem a expansão do metrô. Queremos ampliar o número de estações chegando até o final da Asa Norte. Queremos ainda aumentar o número de viagens de 150 para 350 mil por dia.

Qual é o montante de investimentos para essas obras?

Os investimentos totais são da ordem de R$ 2,8 bilhões em financiamentos que virão da Caixa Econômica e do Banco Nacional de Desenvolvimento [BNDES]; do fundo perdido, que é um tipo de doação feita pelo governo federal, e ainda da contrapartida financeira do GDF, tirada do orçamento, ou seja, do imposto que a população paga. Isso foi o que o GDF pediu. Agora, temos que esperar para ver o que o governo federal vai autorizar. Isso ainda não foi divulgado. Eu tenho a expectativa muito boa de que a gente possa chegar muito perto dos 100%, mas vai depender, é claro, da conjuntura econômica federal. Até porque, como nós tínhamos um plano diretor aprovado, as nossas propostas foram consideradas, tecnicamente, as mais integradas pelo Ministério das Cidades, que é quem avalia os pleitos.

As medidas vão resolver o problema crônico do transporte no DF?

Não temos ilusão de que as coisas se transformam apenas pela boa vontade, mas temos a certeza que estamos saindo de um círculo vicioso para entrar em um círculo virtuoso. Vamos ter ônibus novos, tecnologia própria, corredores exclusivos e possibilidade de termos mais velocidade. Algumas questões ainda precisam ser resolvidas, mas isso vai se equacionar. Uma coisa é você criar condições para o transporte funcionar e outra é fazer a gestão do dia a dia.

A partir de quando os efeitos das mudanças começarão a ser sentidos?

Os primeiros efeitos a gente vai começar a sentir, agora, com os testes da primeira faixa exclusiva na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), mas as maiores transformações nós só vamos ver por volta de setembro de 2012. Os pontos mais importantes a serem melhorados são a qualidade e a pontualidade e isso vai acontecer com os novos contratos, que contam com exigências de qualidade e de prazos.

(*) VLP é a sigla para Veículo Leve sobre Pneus

(**) BRT é a sigla para Bus Rapid Transit

(***) VLT é a sigla para Veículo Leve sobre Trilhos que melhorias deverão ser sentidas em 2012

O automóvel foi um dos grandes privilegiados na construção de Brasília. Pode-se constatar isso quando se observam o comprimento e a largura de suas avenidas. No entanto, o Distrito Federal tem demonstrado estar chegando ao seu limite. O caos provocado pela frota de 1,3 milhão de carros particulares em circulação não escolhe classe social. Pobres e ricos perdem muito tempo se deslocando de um ponto a outro da capital e pagam um preço alto pelo descontrole do trânsito, que tira vidas e polui o meio ambiente.

Mas o trabalho desenvolvido ao longo desse ano pela Secretaria de Transportes do GDF criou bases para uma profunda transformação, e os primeiros sinais deverão ser sentidos já no começo de 2012. Quem nos explica isso, entre um chimarrão e outro, é o secretário de Transportes do Distrito Federal, o gaúcho José Walter Vazquez. Ele faz um balanço deste primeiro ano de governo, fala sobre o projeto que cria um novo modelo de mobilidade urbana para a cidade e antecipa como será a mudança estratégica que vai priorizar o transporte coletivo no lugar do particular.

Qual o principal ponto atacado pelo governo na nova política de transportes do DF?

Quando o atual governo assumiu, fazia mais de três décadas que Brasília não tinha um Plano Diretor de Transporte. Havia milhares de linhas e um emaranhado de 75% dos contratos vencidos, porque não existia uma visão de longo prazo. Não houve preocupação com isso. Sempre se achou que, porque Brasília era uma cidade planejada, com avenidas longas e largas, nós nunca iríamos ter problemas. O que aconteceu? Fomos fazendo tudo no improviso. Então, o primeiro ponto que este governo atacou foi enviar à Câmara Legislativa do Distrito Federal o Plano Diretor de Transporte Urbano (PDTU). Esse Plano Diretor foi aprovado com esforço, colaboração e aprimoramento da Câmara, e nós pudemos ter uma visão de um prazo mais longo.

Como o PDTU ajudou na elaboração de um novo modelo de transporte para a capital?

Encontramos o transporte público nas mãos de um consórcio de empresários que controlava o Sistema de Bilhetagem, por meio da empresa Fácil. Eles tinham a competência operacional para implantar e controlar as linhas, e ainda geravam todas as informações. Dessa maneira, não era possível planejar, porque os dados primários já vinham tratados por eles. Essas informações eram, portanto, de confiabilidade duvidosa para o governo. Em junho, nós retomamos a Fácil e tanto a bilhetagem como o sistema de informações saiu das mãos dos empresários e veio para o GDF. Isso nos permitiu, de um lado, ter uma visão clara de que precisaríamos de uma transformação estrutural do sistema de transporte e, de outro, que não adiantaria fazer remendos.

A licitação de uma nova frota de ônibus faz parte dessa transformação?

Sim. Nós realizamos uma audiência pública no dia 14 de dezembro e anunciamos à população como nós iríamos tratar o Transporte dali para frente. Temos até o final de fevereiro para apresentar o edital de licitação de todos os contratos que não têm cobertura, o que representa cerca de 75% da frota. Essa licitação vai mudar todo o sistema e aí nós começaremos a ter realmente a transformação para o usuário. Por enquanto, nós estamos plantando as bases.

O que vai ser exigido das empresas vencedoras da licitação, em termos de qualidade?

Vamos exigir a troca, a contratação e a colocação de uma frota de ônibus novos. A expectativa é de que, até o final de 2012, nós não tenhamos nenhum ônibus com mais de sete anos de uso rodando no DF.

Como vai funcionar o sistema integrado de transportes coletivos? Haverá bilhete único?

A partir do julgamento da nova licitação, vamos implantar o sistema de integração, ou seja, todas as diferentes modalidades de transporte coletivo como ônibus, metrô, VLP* (que é como o BRT** está sendo chamado) e o VLT*** serão integradas. O usuário que tiver o cartão da passagem vai poder pegar, dentro de um tempo limitado, mais de um transporte coletivo sem precisar pagar a mais pela viagem, por meio do bilhete único. No entanto, estamos estudando a manutenção das tarifas menores para os deslocamentos regionais, como, por exemplo, de um ponto de Taguatinga para outro, também em Taguatinga. O sistema tem que ser compensador para quem utiliza várias modalidades de transporte para se deslocar de casa para o trabalho e vice-versa, mas sem onerar com a mesma tarifa quem faz pequenas viagens.

Qual é o desafio do GDF, em matéria de transportes, para a Copa do Mundo e para os grandes eventos esportivos que se aproximam?

O nosso desafio é bem diferente de outros centros urbanos: tirar o turista do aeroporto e levá-lo até o Setor Hoteleiro. Os outros eixos vão estar consolidados, como o metrô, que levará passageiros para todos os lados. O turista vai ficar nos hotéis estará a, no máximo, 1,5 mil metros do estádio. Além disso, a Copa do Mundo ocorrerá na época da seca – o que permitirá às pessoas irem ao evento esportivo a pé ou de bicicleta. Então, vai ser uma copa extremamente funcional no sentido do deslocamento das pessoas, tanto para as festas que vão acontecer na Esplanada, como no deslocamento para o estádio. Existia uma demanda muito grande para a implantação de um sistema de ônibus executivo para o aeroporto. Mais que isso, esse sistema do ônibus executivo deveria ser um teste para que, amanhã ou depois, pudéssemos criar outras linhas. Isso já foi implantando.

Qual vai ser a primeira grande obra para agilizar o transporte de passageiros para o Plano Piloto?

Vamos fazer o primeiro BRT (sigla em inglês para Ônibus de Trânsito Rápido) de Brasília, o BRT Sul, que vai do Gama ao Plano Piloto e que deverá diminuir significativamente o tempo de deslocamento do trabalhador que mora nessas regiões. Paralelamente, assinamos o contrato para trocar todos os elevadores e todas as escadas rolantes da Rodoviária do Plano Piloto, que hoje se encontram parados. Os tapumes das obras vão começar a ser instalados em uma semana.

Como vai funcionar a parceria com o governo federal, por meio do PAC da Mobilidade Urbana?

Esse talvez seja o grande legado que essa gestão possa deixar na área de Infraestrutura de Transporte Urbano e de Mobilidade, que são os quatro pleitos que foram feitos ao governo federal: a Linha Amarela; os BRTs Sul, que liga a Saída Sul (Gama) ao Plano Piloto, e Norte, no corredor da Saída Norte (Planaltina) até o Plano Piloto; a conclusão da Linha verde, na Estrada Parque Taguatinga (EPTG), que conta com apenas um terço das obras prontas, e o corredor que liga Ceilândia ao Plano Piloto. Além disso, tem a expansão do metrô. Queremos ampliar o número de estações chegando até o final da Asa Norte. Queremos ainda aumentar o número de viagens de 150 para 350 mil por dia.

Qual é o montante de investimentos para essas obras?

Os investimentos totais são da ordem de R$ 2,8 bilhões em financiamentos que virão da Caixa Econômica e do Banco Nacional de Desenvolvimento [BNDES]; do fundo perdido, que é um tipo de doação feita pelo governo federal, e ainda da contrapartida financeira do GDF, tirada do orçamento, ou seja, do imposto que a população paga. Isso foi o que o GDF pediu. Agora, temos que esperar para ver o que o governo federal vai autorizar. Isso ainda não foi divulgado. Eu tenho a expectativa muito boa de que a gente possa chegar muito perto dos 100%, mas vai depender, é claro, da conjuntura econômica federal. Até porque, como nós tínhamos um plano diretor aprovado, as nossas propostas foram consideradas, tecnicamente, as mais integradas pelo Ministério das Cidades, que é quem avalia os pleitos.

As medidas vão resolver o problema crônico do transporte no DF?

Não temos ilusão de que as coisas se transformam apenas pela boa vontade, mas temos a certeza que estamos saindo de um círculo vicioso para entrar em um círculo virtuoso. Vamos ter ônibus novos, tecnologia própria, corredores exclusivos e possibilidade de termos mais velocidade. Algumas questões ainda precisam ser resolvidas, mas isso vai se equacionar. Uma coisa é você criar condições para o transporte funcionar e outra é fazer a gestão do dia a dia.

A partir de quando os efeitos das mudanças começarão a ser sentidos?

Os primeiros efeitos a gente vai começar a sentir, agora, com os testes da primeira faixa exclusiva na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), mas as maiores transformações nós só vamos ver por volta de setembro de 2012. Os pontos mais importantes a serem melhorados são a qualidade e a pontualidade e isso vai acontecer com os novos contratos, que contam com exigências de qualidade e de prazos.

(*) VLP é a sigla para Veículo Leve sobre Pneus

(**) BRT é a sigla para Bus Rapid Transit

(***) VLT é a sigla para Veículo Leve sobre Trilhos

Primeiro dia de faixa exclusiva na EPNB registra 4 km de congestionamento

27/12/2011 - Correio Braziliense, Adriana Bernardes

Uma iniciativa concreta de priorizar o transporte coletivo de passageiros em detrimento do individual será testada a partir de hoje no Distrito Federal.

Os ônibus que passam pela Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB) terão uma faixa exclusiva para circular e os demais veículos estão proibidos de trafegar por ela.
Na tarde de ontem, funcionários do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) concluíam a sinalização da via e a instalação dos OCRs, equipamentos com câmera que vão flagrar e multar os donos de qualquer veículo que não seja ônibus circulando na área destinada aos coletivos.
Desde a última sexta-feira, servidores do órgão distribuem panfletos alertando os condutores sobre a mudança.

“Por enquanto, os motoristas não serão multados. No primeiro momento, vamos conscientizá-los da mudança e promover a educação”, explicou o superintendente de trânsito do DER, Murilo de Melo Santos.

A expectativa do governo é de que 40 mil usuários do transporte público sejam beneficiados. A medida vai atingir moradores de Taguatinga, Samambaia, Riacho Fundo 1 e 2, Núcleo Bandeirante, Arniqueiras, Águas Claras, Santa Maria, Gama e de parte do Entorno.
A principal vantagem para eles será a redução estimada do tempo de viagem em 20 minutos por dia.

Ainda não há previsão de quando os condutores que desrespeitarem a proibição de circular na faixa dos ônibus serão multados.

Mas, segundo Murilo de Melo, antes de isso ocorrer, a decisão será amplamente divulgada e não pegará ninguém de surpresa.

“Priorizar o transporte coletivo é um programa do governador Agnelo Queiroz. Esse é apenas o primeiro trecho. A meta é ampliar e levar também para outras rodovias”, disse.
A faixa exclusiva vai começar embaixo do viaduto do Pistão Sul de Taguatinga e terminará na altura do Sesi, num trecho de 8km. No entanto, a meta é ampliar a pista até o trecho em frente ao Zoológico de Brasília.

Foto: Iano Andrade/CB

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Corredor exclusivo para ônibus na EPNB atenderá 415 mil pessoas diariamente

22/12/2011 - Correio Braziliense

Com mais de um mês de atraso, o corredor exclusivo para ônibus será implantado na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB). A partir da próxima terça-feira, os carros de passeio e caminhões ficarão proibidos de circular na faixa da direita entre os viadutos do Pistão Sul, em Taguatinga, e da Candangolândia nos dois sentidos. A medida atingirá cerca de 415 mil pessoas e faz parte de um pacote do Governo do Distrito Federal (GDF) para priorizar o transporte público coletivo. Durante o próximo ano, outras sete vias do DF receberão os corredores exclusivos para coletivos. O Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) também vai estudar se será necessário proibir o tráfego de caminhões na via durante os horários de pico.

O DFTrans escolheu a EPNB para implantar a primeira faixa exclusiva para ônibus devido à quantidade de pessoas que trafegam pela via. São 42.154 passageiros nos coletivos e 23.173 nos carros, somados os horários de pico da manhã e da tarde/noite. Do total de veículos que circulam pela via, apenas 6% são ônibus, mas eles transportam 70% das pessoas. Para o diretor-geral do DFTrans, Marco Antônio Campanella, a medida contribuirá para a melhoria do tráfego no local e do transporte público. “Essa é a prioridade e o governo está devendo isso à população. Com os corredores, o fluxo de veículos terá mais rapidez e fluidez”, garantiu. Segundo ele, a principal queixa dos usuários é o tempo da viagem. Com o corredor, serão economizados de 10 a 20 minutos nos dois sentidos da via, de acordo com estimativas do DFTrans.

A cinco dias da implantação do corredor exclusivo para ônibus, os motoristas ainda não sabem da medida. Apenas uma faixa branca de 25cm de largura, pintada somente em um trecho da via, no início da EPNB, indica alguma mudança. Campanella informou que o órgão iniciará uma campanha educativa e, aos poucos, a via será sinalizada horizontal e verticalmente. Para não pegar nenhum motorista de surpresa, o diretor-geral do DFTrans afirmou que não haverá punição para os condutores nos primeiros dias após a implantação. “Não multaremos na fase inicial, mas colocamos quatro câmeras que serão monitoradas pelo Centro de Controle Operacional do DER (Departamento de Estradas de Rodagem), além de policiais e agentes durante todo o dia no local”, adiantou.

O taxista Waldir Cruzeiro, 53 anos, morador de Ceilândia, aprovou a ideia. Ele passa pela via todos os dias para ir e voltar do trabalho. “Isso precisa ser bem estudado para não atrapalhar aqueles motoristas que precisam entrar nos retornos, mas pode melhorar bastante o fluxo porque muitos ônibus param em fila dupla e atrapalham o trânsito”, avaliou. Já o engenheiro de telecomunicações Ildebrando Neto, 37, morador do Park Way, não gostou da medida. “Acredito que vai piorar por conta do fluxo de carros concentrados em apenas duas faixas, principalmente no horário de pico. O principal problema nas vias do DF é a falta de policiamento, de orientação”, opinou.

Planos

Próximos corredores exclusivos a serem implantados:

» BR-020: entre Sobradinho I e a entrada da Ponte do Bragueto,nos dois sentidos

» BR-040: entre os viadutos de Santa Maria e da Candangolândia, nos dois sentidos

» Eixo Monumental: entre o Cruzeiro Velho e a Rodoviária do Plano Piloto, nos dois sentidos

» Avenida Hélio Prates: entre o centro de Ceilândia e o antigo Buritinga, nos dois sentidos

» DF-085: do Estádio Serejão ao Centro de Taguatinga

» Via Estrutural: entre a Cidade do Automóvel e a entrada do Viaduto Ayrton Senna, pela manhã

» Via Estrutural: entre o posto da Polícia Militar do DF e o viaduto do Pistão Norte, à noite


Fonte: Correio Braziliense (http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2011/12/22/interna_cidadesdf,283743/corredor-exclusivo-para-onibus-na-epnb-atingira-415-mil-pessoas-diariamente.shtml)

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Quebra de monópolio no transporte coletivo

16/12/2011 - Alô Brasília

Com o objetivo de acabar com o monopólio das empresas de ônibus no Distrito Federal, um novo modelo para o transporte público foi apresentado à população, em audiência realizada no Ministério Público. Até o momento, é proposto dividir o DF em regiões chamadas bacias, cada uma delas sendo explorada por uma empresa ou um consórcio de empresas, que irão definir os preços das passagens em grupo. Assim, a decisão de aumentar os valores não ficaria a cargo de apenas uma empresa.

“A partir do momento que se põe mais operadores, ou consórcio de operadores, a tendencia é facilitar a fiscalização, podendo maximizar o seu uso. Assim, a qualidade do serviço tende a melhorar e a tarifa a ser reduzida”, afirmou José Augusto Pinto Júnior, coordenador executivo do Programa de Transporte Urbano DF. “O modelo econômico é que vai definir qual a melhor proposta. Até lá, contamos com a participação da sociedade para descobrirmos qual será a medida que usaremos”.

Na proposta, também poderia ser possível, teoricamente, um usuário portador do cartão de vale-transporte ir de uma cidade a outra pagando apenas um único bilhete, mesmo em regiões administrativas distantes entre si, onde atualmente seria necessário pegar, pelo menos, dois ônibus. Contudo, ainda falta a Secretaria de Transportes definir a limitação de tempo para o uso do bilhete único. A expectativa é que até a Copa das Confederações, realizada em 2013, o sistema já esteja integrado.

Para dar suporte a empreitada, o Governo do Distrito Federal (GDF) pretende licitar 100% da frota local. O motivo é o fato de 75% dos veículos que circulam atualmente estarem em situação irregular, porque foram inseridos no sistema sem que houvesse concorrência. O edital de licitação está previsto para ser lançado em fevereiro do próximo ano.

Fonte: Jornal Alô Brasília (http://www.alo.com.br/noticias/ultimas/?IdNoticia=150875)

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Começam obras do Veículo Leve Sobre Pneus

13/12/2011 - Correio Braziliense

Os operários responsáveis pela construção do sistema Veículo Leve Sobre Pneus (VLP) começaram hoje (13/12) a montagem dos canteiros de obra dos terminais no Gama e de Santa Maria e a limpeza das projeções. Sob responsabilidade do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) e executado pelo Consórcio Construtor BRT Sul Obra Gama — fazem parte as construtoras Andrade Gutierrez, Via Engenharia e OAS —, a empreitada teve início no último dia 6.

Todo projeto está orçado em R$ 530 milhões e deve ser concluído em 18 meses. O VLP terá 35 km de extensão, ligará as regiões administravas do Gama, Santa Maria e Park Way ao Plano Piloto e será integrado com o metrô na estação Asa Sul. Serão construídos 15 estações, 15 passarelas e dois terminais. A expectativa do governo é que o novo meio de transporte atenda 600 mil pessoas e reduza as viagens do Gama e Santa Maria para o Plano Piloto de 90 minutos para 40 minutos.

Fonte: Correio Braziliense (http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2011/12/13/interna_cidadesdf,282667/comecam-obras-do-veiculo-leve-sobre-pneus.shtml)

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Ônibus velhos e passagens caras

25/11/2011 - Alô

Debate na Câmara Legislativa vai discutir redução nos preços das tarifas

Em agosto deste ano o Tribunal de Contas do Distrito Federal suspendeu a licitação prevista pela Secretaria de Estado de Transportes a fim de selecionar concessionárias para operar 900 ônibus que circulariam pela cidade.

O motivo foi a necessidade de mais justificativas de preços para que os novos ônibus fossem inseridos no sistema de transporte. Além de uma nova licitação prevista pelo GDF para dezembro, também deverá acontecer, em breve, uma discussão sobre a política tarifária do DF.

Depois do estado de conservação dos ônibus, o preço das passagens é a maior reclamação dos passageiros. O debate, que deve ocorrer na Câmara Legislativa, pretende abordar a redução de tarifas.

Atualmente existem 2.979 ônibus em circulação pela cidade e grande parte deles estão acima do tempo médio permitido de uso, que é de sete anos, enquanto boa parte já está com 7,5 anos de uso.

A suspensão da concorrência pública foi divulgada em nota pelo TCDF na qual afirmava:

“Para o Tribunal, o edital não esclarece se a concessão causará alteração na frota total que hoje opera no Serviço Básico do STPC, isto é, se os novos ônibus entrarão no sistema substituindo outros que operam irregularmente ou em adição a esses.”

Porém, apesar da sessão ordinária que ocorreu no final de outubro, o GDF marcou para o dia 12 de dezembro uma audiência pública que visa uma nova licitação para todas as linhas do sistema de transporte.

Mais de mil e cem linhas linhas cortam a cidade todos os dias, com aproximadamente um milhão de passageiros. A Viplan, maior empresa do ramo, detém 639 veículos em sua frota e chega a transportar cinco milhões de passageiros por mês.

Além da empresa, operam no sistema de transporte do DF mais 12 empresas privadas e sete cooperativas. No primeiro semestre deste ano, o GDF abriu licitação para 900 ônibus que circulariam na Estrada Parque Taguatinga e Guará (EPTG) e depois outros 1800 que substituiriam os veículos mais velhos.

O funcionário público Kleber Silva, 33, se indigna com o preço da passagem e com o péssimo estado de conservação dos ônibus.

“Morei no Rio de Janeiro e lá o transporte era bem melhor. Não demorava tanto como aqui além de ser muito mais limpo. O ônibus que sai da Rodoviária que vai para o Cruzeiro, à noite, é lotado de baratas”, comenta.

Moradores de Planaltina perdem a paciência com caos do transporte público

24/11/2011 - Correio Braziliense

Os moradores da Estância Mestre D’Armas, em Planaltina, perderam a paciência com a falta de quantidade e de qualidade do transporte público oferecido na região e fecharam os dois sentidos da BR-020 por cinco horas na manhã de ontem. Cerca de 100 manifestantes usaram troncos de árvores, pneus, placas antigas e até vasos sanitários para impedir a passagem de veículos em cinco barricadas montadas na rodovia. O bloqueio causou mais de 5km de congestionamento e terminou após negociação com o diretor do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), Marco Antonio Campanella. O GDF prometeu deslocar ônibus de outras cidades para minimizar os transtornos.

O protesto teve início de maneira espontânea por volta das 6h30. Trabalhadores se irritaram com o segundo dia consecutivo de escassez de transporte para conduzi-los de Arapoanga e das cinco Estâncias ao Plano Piloto, onde a maioria trabalha. Os pontos de ônibus ficam às margens da BR-020, e a população afirma ser praticamente impossível entrar em um coletivo que saia da Rodoviária de Planaltina devido à superlotação. “Nenhum dos dois ônibus que deveria atender a gente apareceu. E os que vêm de Planaltina nem param. Quando param, quebram no meio do caminho. Como vamos trabalhar? Isso é uma falta de respeito”, desabafou a doméstica Ana Choma, 28 anos.

A explicação para os problemas veio horas depois, com a chegada de Campanella. Segundo ele, as empresas Veneza, Viva Brasília e Rápido Brasília, que operam linhas em Planaltina, perderam o prazo para se adequar às normas de segurança em cerca de 25 veículo e tiveram todos lacrados pela fiscalização na segunda-feira. Além disso, a área está há quase cinco meses sem os serviços da Coopatram, cooperativa que atendia à região de Planaltina.

Nas primeiras horas da revolta, não houve conflitos com os motoristas parados no trecho da rodovia. Muitos manifestaram apoio ao pleito popular. O professor Ricardo Neder, 54 anos, ia para o câmpus da Universidade de Brasília (UnB), em Planaltina, mas acabou retido. “Vejo o sacrifício das pessoas para pegar ônibus todos os dias. O desleixo com o planejamento de políticas de transporte público é escandaloso. A comunidade precisa se organizar e exigir da maneira certa as providências”, comentou.

Furaram o bloqueio só ambulâncias, carros de polícia e pessoas com problemas de saúde. Quando um carro particular passou, os ânimos se acirraram entre motociclistas e manifestantes. Houve bate-boca e os participantes do protesto atiraram toras de madeira. Ninguém ficou ferido. A PM, que estava próxima, não interveio.

Promessas

As duas primeiras barreiras só foram liberadas às 10h25, após Marco Campanella prometer o deslocamento de ônibus de outras cidades para suprir a demanda em Planaltina. Ele disse ainda que, até o fim do ano, outra empresa deve preencher o vazio deixado pela Coopatram. “Em último caso, faremos um contrato emergencial”, disse.

Os moradores concordaram em esperar até a próxima segunda-feira. A chegada do diretor do DFTrans foi acompanhada por quatro carros da PM, quatro da Rotam e dois do Corpo de Bombeiros. Das 11h às 12h10, os bombeiros apagaram as chamas e removeram os obstáculos na pista. A PM acompanhou a ação para impedir tumulto.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Moradores de Planaltina do DF fecham BR-020 na luta por um transporte público de qualidade

23/11/2011 - G1
Moradores de Planaltina interditam a BR-020 na manhã desta quarta-feira (23) em protesto contra as condições do transporte público da região. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, cerca de cem pessoas atearam fogo em pneus e fecharam as pistas nos dois sentidos da rodovia. O Corpo de Bombeiros foi chamado para controlar as chamas.

A polícia informou que os manifestantes afirmam que só vão liberar a via depois que um representante do governo for ao local e apresentar uma proposta de melhoria para o serviço de transporte.

De acordo com a polícia, o congestionamento na pista que segue para Brasília já chega a três quilômetros. Policiais rodoviários estão no local do protesto para tentar organizar a passagem dos carros e desviar o trânsito.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

VLP Eixo Sul - Obras começam

25/08/2011 - Agência DF

O chamado Eixo Sul, onde estão localizadas algumas das cidades de maior concentração populacional do DF, terá acesso rápido e exclusivo à região central de Brasília. O sistema de transporte Eixo Sul (Veículo Leve sobre Pneus – VLP) foi pensado para solucionar os problemas de tráfego da região sul do Distrito Federal. São 42 quilômetros com controle operacional similar ao do Metrô-DF (controle de tráfego, velocidade, tempo de parada nas estações). Os 42 km são divididos em dois trechos. O trecho 1 começa nos terminais do Gama e Santa Maria e se divide em dois na Épia. Uma linha desce e vai para a Rodoviária e outra vai em direção ao Terminal Asa Sul passando pelo novo Terminal Rodoviário. O trecho 2,  que ainda não foi licitado, vai do Terminal Asa Sul até o Terminal Asa Norte.

A licitação para o Trecho 1 foi realizada em 2008 e o contrato foi assinado em maio de 2009. Inicialmente, o custo total da obra foi orçado em R$ 587 milhões, entretanto, após ajustes junto ao TCDF, foi reduzido para aproximadamente R$ 530 milhões. O consórcio vencedor, o BRT Sul é formado pelas empresas Andrade Gutierrez, Construtora OAS, Via Engenharia e Cetepla Engenharia e tem o prazo contratual de 18 meses para concluir a obra.

A obra do Trecho 1 do VLP começou hoje de manhã (25/8), em solenidade de assinatura da ordem de serviço pelo governador Agnelo Queiroz, com a presença do vice-governador Tadeu Filipelli, de secretários de Estado, do presidente do Metrô-DF, David José de Matos, deputados distritais e representantes da comunidade, no Balão do Piriquito, perto do Gama. O projeto de criação do corredor Gama-Santa Maria foi elaborado em conjunto pelas Secretarias de Transportes, Obras, Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, com a coordenação técnica da Companhia do Metropolitano do DF. A previsão de conclusão da obra é de 18 meses.

O Trecho 1 tem uma demanda prevista de 120 mil passageiros/dia em 35 quilômetros de corredor exclusivo. Estão previstas 15 estações de transferência com sistema operacional parecido com o do metrô, 15 passarelas de pedestres e dois terminais de integração, do Gama e de Santa Maria. O corredor Gama/ Santa Maria atenderá a uma população aproximada de 600 mil pessoas, que chegarão ao Plano Piloto em ônibus modernos, articulados, com capacidade para até 160 passageiros. De acordo com os estudos preliminares, serão transportados em torno de 20 mil pessoas por hora, nos períodos de maior demanda, no início da manhã e ao final da tarde.

Estão previstas linhas de ônibus expressas (sem interrupções) e linhas com estações de embarque e desembarque que circularão em faixas exclusivas, criadas nos canteiros centrais ao longo de quase 42 km de corredor. O novo sistema terá ramais no Gama (8,7 km de extensão) e em Santa Maria (5,3 km). O trecho se tornará único a partir de um ponto de encontro na BR-040, a 27,8 km de dois pontos de desembarque no Plano Piloto (Terminal Asa Sul e Rodoviária do Plano Piloto).

Raio X

Gama – Santa Maria – BR 040 – Park Way – Plano Piloto

População atendida: 600 mil pessoas

Capacidade (por veículo): 160 passageiros

Capacidade de passageiros nos horários de pico: 20 mil por hora.

Terminais: 2 (Gama e Santa Maria);

Estações ao longo do percurso: 15;

Passarelas: 15;

Tempo Médio da Viagem hoje: 90 minutos;

Tempo médio da viagem com o VLP: 40 minutos;

Empregos gerados: 6 mil por ano.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

DF: Licitação para contratação de novas empresas de transporte público

Falta de ônibus, greves e superlotação foram alguns dos motivos que levaram a cassação da liminar que autoriza a circulação empresa Coopatram que faz o transporte de moradores do Vale do Amanhecer até o Plano Piloto.

Um grupo de moradores do bairro montou uma força tarefa, e exigiram atitudes por parte das autoridades. Na segunda-feira (26) conseguiram uma reunião com o administrador, Nilvan Vasconcelos, e DFTrans.

'Um caos que atinge 80% da população do Distrito Federal'. Foi assim que o transporte público foi avaliado pelo diretor do DFTrans, Marco Antônio Campanella, em reunião com moradores de Planaltina. Na reunião novidades foram apresentadas para o sistema de transporte de todo o DF. Segundo Campanella, até 15 de dezembro será lançada licitação para renovar todo o transporte do DF.

Em reportagem, o Alô já havia mostrado uma série de problemas que prejudicam a vida de passageiros do DF. Inclusive a situação em Planaltina.

Para o Vale do Amanhecer será feito um contrato emergencial para levar mais ônibus para a região.

Veja as novidades no transporte de todo o DF:

- Implantação de corredores especiais para ônibus e táxis até o final de 2011;

- Será licitado o sistema de monitoramento da frota equipado com câmeras e rastreadores;

- Implantação do Sistema Inteligente, onde o usuário poderá enviar mensagem via celular para uma central que responderá informando horários e rotas dos ônibus;

- Reforma imediata de 21 terminais de ônibus;

- Planejamento de redistribuição de ônibus e micro-ônibus.

- Além das medidas anunciadas, o diretor do DFTrans manifestou o interesse de reativar empresa pública de transportes TCB em Planaltina.

Fonte: Portal Alô (http://www.alo.com.br/noticias/ultimas/?IdNoticia=138865)

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

QUINTA-FEIRA, 8 DE SETEMBRO DE 2011

DF: Gama se prepara para o VLP

A Administração Regional do Gama informa à população que a derrubada de eucaliptos na entrada da cidade, em execução, é uma etapa necessária e importante para a construção do Veículo Leve sobre Pneus (VLP). As obras já iniciaram e a retirada das árvores está prevista no projeto. O eucalipto não é uma árvore nativa do cerrado, portanto não há restrições ambientais a sua remoção. Além disto, será feita uma compensação ambiental.

O VLP prevê a construção de corredores exclusivos para ônibus em 42km de extensão no Eixo Sul de Brasília, ligando Santa Maria, Gama, Park Way e o Entorno Sul ao Plano Piloto. A ideia é reduzir de 90 minutos para 40 minutos o tempo de viagem e também o número de pessoas que utilizam carros para ir ao trabalho, uma vez que o novo meio de transporte terá capacidade para atender 600 mil passageiros diariamente e 20 mil por hora em horários de pico. Os ônibus serão articulados ou biarticulados e só trafegarão nas vias específicas. A expectativa é de que a construção do VLP gere 6 mil empregos por ano.

O Corredor Eixo Sul ligará as regiões administrativas de Santa Maria, Gama e Park Way, além do Entorno Sul, ao Plano Piloto. Nesses locais estão localizadas as cidades consideradas de maior concentração populacional do DF. Estão previstas linhas de ônibus expressas (sem interrupções) e linhas com estações de embarque e desembarque, integradas ao Metrô-DF na Estação Terminal Asa Sul. O projeto compreende, além do corredor exclusivo, um centro de controle operacional, 15 estações, 15 passarelas e dois terminais.

Os ônibus circularão em faixas exclusivas, criadas nos canteiros centrais ao longo de quase 42km de corredor. O novo sistema terá ramais no Gama (8,7km de extensão) e em Santa Maria (5,3km). O trecho se tornará único a partir de um ponto de encontro na BR-040, a 27,8km de dois pontos de desembarque no Plano Piloto (Terminal Asa Sul e Rodoviária do Plano Piloto). O sistema terá um padrão de controle operacional semelhante aos projetos metroviários, como é utilizado no Metrô-DF.

Fonte: Agência Brasília (http://www.agenciabrasilia.df.gov.br/)
Postado por Rafael Martins

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

VLP (Veículo Leve sobre Pneus) será o novo sistema de transporte do Distrito Federal

26/08/2011 - Jornal O Coletivo

O governador Agnelo Queiroz deu início a mais uma obra que integra a nova política de transporte público do DF. Foi autorizada a construção do Veículo Leve sobre Pneus (VLP) no Gama e em Santa Maria. Esse ligará, em um corredor exclusivo, as duas cidades ao Plano Piloto, o chamado Corredor Eixo Sul. A iniciativa, que deverá ficar pronta em 2013, atenderá cerca de 600 mil pessoas, e os estudos realizados mostraram que os ônibus vão transportar cerca de 20 mil pessoas por hora. O custo do projeto é de  cerca de R$ 530 milhões.


Em menos de um mês após serem liberadas as obras do VLP pelo Tribunal de Contas do Distrito Federal, o GDF dá continuidade ao processo de implantação que vai melhorar o transporte público no DF. “Esse projeto é apenas uma das intervenções estratégicas que vão melhorar o sistema de mobilidade urbana. Vamos por partes. Começamos por esse corredor, pois uma população muito grande circula  nessas regiões e, diariamente, os usuários enfrentam um intenso trânsito. Muitos ficam por quatro horas no engarrafamento. Vamos reduzir essa viagem para 40 minutos”, afirmou Agnelo. Garantir transporte seguro, confortável e rápido é, de acordo com o governador, as principais metas desse governo. “Esses ônibus terão capacidade para transportar 160 pessoas. Na hora do pico, quando o fluxo de passageiros aumenta, cerca de 20 mil pessoas serão transportadas por hora. Teremos também um controle maior sobre o sistema de transporte de ônibus, que se assemelhará ao implantado no metrô”.

Duas linhas atenderão a população. A expressa (sem interrupções) e as linhas com estações de embarque. “Com essa iniciativa conseguiremos, de fato, mudar o sistema de transporte público do DF. Hoje, contamos com um Plano Diretor de Transporte Público. Nele, já  estavam previstas essas intervenções”, ressaltou Agnelo. Ele disse, ainda, que mais serão realizadas ao longo do governo. Dentre elas está prevista a obra do VLT, outras linhas do VLP. Além da ampliação do metrô. E a recuperação dos terminais rodoviários com a renovação da frota de ônibus. “Teremos um sistema de transporte integrado”.

                    Mais Notícias do Distrito Federal

Fonte: Jornal Coletivo

domingo, 7 de agosto de 2011

60% dos usuários precisam tomar mais de um ônibus para chegar ao destino

08/08/2011 - Jornal de Brasília

Falar em pegar ônibus, no Distrito Federal é motivo para qualquer um fazer cara de desânimo. E, cada vez mais, estudos comprovam que os brasilienses que dependem do transporte público têm do que reclamar. Nesse sentido, uma pesquisa feita para uma tese de mestrado, na Universidade de Brasília (UnB), mostra que, em pouco mais de 60% dos casos, é preciso utilizar mais de uma linha de ônibus para se chegar ao destino desejado. E o pior é que, em quase todos esses casos, o usuário precisa pagar por duas ou até três passagens.

Isso, porque apenas 20 das 1.006 linhas de ônibus existentes são integradas. O jeito é tomar dois ônibus e pagar duas passagens para ir ao trabalho. Nessa rotina, entre esperar e viajar nos ônibus para chegar ao destino, há quem passe até cinco horas por dia se locomovendo e chegue a gastar até R$ 300 com passagem a cada mês.

Esse é o caso da empregada doméstica Maria Silvaneide dos Santos, de 39 anos. Moradora do Setor O, em Ceilândia, ela precisa pegar dois ônibus para chegar ao trabalho, no Lago Norte. Apesar de sair de casa às 6h, só chega ao trabalho às 8h40. E a volta para casa é ainda mais demorada. “Chego na Rodoviária entre 17h e 18h para voltar para casa, horário em que o trânsito está bastante caótico. Fico cinco horas por dia andando de ônibus, e quase sempre, tenho que ir em pé, porque estão lotados”, reclama Maria.

Investimento

A doméstica ainda faz um curso à noite e avalia que poderia investir muito mais em sua qualificação profissional se não precisasse passar tanto tempo no ônibus. “Faço curso de informática, perto de casa. Gostaria de poder investir em mais cursos, mas o transporte público consome todo o meu tempo e boa parte do dinheiro também”, lamenta Maria Silvaneide, que chega a gastar

Fonte: Jornal de Brasília (http://www.clicabrasilia.com.br/site/noticia.php?id=357651)

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

TCDF libera execução do VLP

04/08/2011 - Agência Brasília

O Tribunal de Contas do Distrito Federal liberou, por quatro votos a dois, o contrato para a execução do Veículo Leve sobre Pneus (VLP). Com isso, o GDF está autorizado a dar continuidade ao processo de implantação que vai melhorar o transporte público no Distrito Federal.


O VLP, que fará a ligação entre Gama, Santa Maria e Plano Piloto, é uma das obras de mobilidade urbana mais importantes do DF. E um passo fundamental no processo de transformação e melhoria do transporte público da capital federal. Além disso, o VLP é uma das principais obras para facilitar o fluxo de pessoas no DF durante a Copa do Mundo de 2014.

Fonte: Agência Brasília (http://www.agenciabrasilia.df.gov.br/042/04299003.asp?ttCD_CHAVE=155699)

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Donos da Coopatram tentam fazer protesto contra decisão judicial

13/07/2011 - Correio Braziliense

Os cooperados da Cooperativa de Profissionais Autônomos de Transporte de Samambaia (Coopatram) tentaram, nesta manhã de quarta-feira (13/7), iniciar uma manifestação na BR-020. Os donos da Coopatram pretendiam fechar a rodovia com pneus em chamas. No entanto, uma ação da polícia que retirou os pneus impediu o protesto.

A manifestação tinham o objetivo de pressionar a Justiça a liberar os veículos da Coopatram que faziam as linhas Planaltina, Vale do Amanhecer e Arapoanga e foram apreendidos após uma decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), de acordo um dos diretores do Sindicato dos Rodoviários, José Carlos Fonseca, mais conhecido como Gibran.

Relembre o caso

A Justiça determinou, em junho, a apreensão de todos os ônibus da Coopatram devido ao não pagamento de uma dívida da cooperativa com o Banco de Brasília (BRB). De acordo com informações do processo, a dívida tem origem em um financiamento de 100 ônibus da empresa.

A Coopatram vem operando com dificuldades financeiras desde o início do ano. Em março, todos os 350 funcionários da cooperativa cruzaram os braços e resolveram paralisar os serviços. Em fevereiro, os coletivos da empresa ficaram parados por 22 dias.

Para evitar transtornos aos passageiros, na época, o Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) prometeu providenciar coletivos para atender os itinerários operados pela Coopatram, em especial de Planaltina para o Plano Piloto.

Fonte: Correio Braziliense (http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2011/07/13/interna_cidadesdf,260971/donos-da-coopatram-tentam-fazer-protesto-contra-decisao-judicial.shtml)

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Rodoviários da Viação Planeta fazem paralisação relâmpago durante a tarde

Publicação: 05/07/2011 19:45 Atualização: 05/07/2011 19:50
Os funcionários da Viação Planeta, no terminal do Setor O, fizeram uma paralisação relâmpago na tarde desta segunda-feira (5/7). O protesto, que começou por volta das 13h, terminou no início da noite. A falta de ônibus prejudicou a volta para casa no fim de tarde e fez com que a Rodoviária do Plano Piloto ficasse lotada.

De acordo com o diretor do DFTrans, Marco Antônio Campanella, houve um desentendimento em relação à forma de pagamento que Viação Planeta fez em razão da mudança da sistemática da produtividade como hora extra. “A Justiça determinou que o pagamento da produtividade fosse feito como hora extra e isso, inclusive, foi aprovado em acordo coletivo. No entanto, no contra-cheque dos rodoviários, o valor apresentado foi muito baixo, justamente em razão desta mudança”, explica Campanella.

O diretor do DFTrans conta que pediu ao sindicato dos rodoviários e à empresa em questão que se reunissem para corrigir ou esclarecer o ocorrido. “O problema foi resolvido entre eles mesmos e o serviço já voltou à normalidade”, diz.

Correio Braziliense
Tags: celular

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Entorno DF: Passageiros colocam fogo em ônibus na BR-070 em Ceilândia

Passageiros de ônibus fizeram, nesta manhã de segunda-feira (4/7), um protesto em Ceilândia na BR-070 sentido Águas Lindas-Plano Piloto. Os manifestantes colocaram fogo em um ônibus e pneus. Eles interditadam a pista na altura do balão de acesso a Brazlândia nas proximidades do posto fiscal.

A Polícia Militar informou que os passageiros teriam feito o protesto porque o ônibus em que eles estavam quebrou na rodovia. A corporação foi chamada por volta das 6h40 para fazer a segurança no local. O Corpo de Bombeiros foi até a área para conter as chamas no coletivo.

Fonte: Correio Braziliense (http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2011/07/04/interna_cidadesdf,259569/passageiros-colocam-fogo-em-onibus-na-br-070-em-ceilandia.shtml)

segunda-feira, 20 de junho de 2011

DFTrans assume bilhetagem automática do sistema de transporte

20/06/2011 - G1 DF, Rafaela Céo, com informações do Bom Dia DF


Inicialmente, governo trabalhará como mesmos fornecedores da Fácil. DFTrans acredita que gestão direta vai melhorar serviços e atendimento.

Os serviços de bilhetagem automática do sistema de transporte do Distrito Federal deixaram de ser uma responsabilidade da Fácil e passaram para o controle do DFTrans. Na prática, o Governo do Distrito Federal (GDF) fica à frente de atividades como a administração do passe livre estudantil, do vale transporte, cartão cidadão e demais gratuidades, bem como do atendimento em postos.

A mudança na prestação dos serviços foi determinada pelo Decreto 32.815, assinado pelo governador Agnelo Queiroz em 25 de março deste ano. A transferência na responsabilidade das atividades ocorreu oficialmente no último dia 15, depois de publicação no Diário Oficial do DF, em 14 de junho, da instrução anulando o convênio com a Fácil.

O G1 entrou em contato com a assessoria do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros Coletivos (Setransp), que controlava a Fácil, e aguarda a posição sobre a interrupção do convênio.

De acordo com o diretor do DFTrans, Marco Antônio Campanella, inicialmente, os usuários do transporte público não perceberão a mudança. “Nesta fase inicial, trabalharemos com os mesmos fornecedores da Fácil, tanto na bilhetagem automática, quanto na comercialização e no datacenter, que abriga todos os dados da Fácil”.

No dia seguinte à mudança, houve pane e o sistema de recarga do passe livre ficou indisponível por cerca de três horas. “Houve um hiato de algumas horas depois que decretamos a nulidade do convênio existente com a Fácil. Por razões jurídicas e legais, a Secretaria de Transportes não pode, naquele período, emitir os créditos do passe livre”, explico Campanella.

Campanella informou que um controlador da Secretaria de Transparência, junto com os gestores do DFTrans, fará uma auditoria nas atividades da Fácil para identificar eventuais irregularidades. “O sistema de transporte em Brasília está muito desorganizado. O serviço está muito caótico e ruim”, afirmou o diretor.

Para o DFTrans, a gestão direta pode mudar a realidade que os usuários enfrentam diariamente. “O governo vai poder identificar com mais precisão custos e receitas. Até para que possamos discutir a questão da tarifa com segurança. Precisamos ter mais controle”, ressaltou.

Passe livre

Marco Antônio Campanella contou que desde que o DFTrans assumiu o controle da passe livre, um estudo foi iniciado para que o estudante possa obter o cartão no ato da matrícula. Entre as melhorias analisadas para quem já é usuário do benefício está a recarga na própria, escola, no ônibus ou em shoppings. “Nesse caso, os postos seriam utilizados, principalmente, para atender ao comércio e à industria”, indicou Campanella.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Iniciada transição da Fácil para o GDF

17/06/2011 - Jornal de Brasília


A partir de hoje, quatro gestores do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) passarão a gerenciar o serviço de bilhetagem eletrônica nos ônibus brasilienses dentro da Fácil. Essa é mais uma etapa na transição do controle do sistema das mãos dos empresários para o Governo do Distrito Federal (GDF). Ontem, o DFTrans publicou uma instrução de serviço definindo as novas atribuições do órgão e das empresas frente ao serviço de bilhetes eletrônicos, em uma edição extra do Diário Oficial do DF.

Segundo a nova diretora-executiva e coordenadora geral do grupo de transição, Lenise Costa Gomes, a população não será prejudicada durante o processo. Apesar disso, o serviço de recarga do passe livre ficou suspenso na manhã de ontem e na tarde de quarta-feira. De acordo a direção do DFTrans, a interrupção ocorreu por questões jurídicas da transição do sistema de bilhetagem.


Postado por Rafa, Rede Integrada

segunda-feira, 6 de junho de 2011

60% dos passageiros precisam de mais de um coletivo para chegar ao destino

06/06/2011 - Correio Braziliense, Naira Trindade


Todos os dias, a recepcionista Michelle Lopes, 18 anos, vive um drama para chegar ao trabalho. De Ceilândia ao Sudoeste, são necessários dois ônibus e quase duas horas entre a espera nas paradas e o fim do trajeto. No retorno para casa, o tormento aumenta no percurso de cerca de 30 quilômetros. Cansada, a moradora do P Sul enfrenta veículos sempre lotados e desconfortáveis, oferecidos pelo sistema de transporte público do Distrito Federal.

Um estudo de linhas e de pontos de ônibus realizado pela mestre em física Mirian Mitusuko Izawa, da Universidade de Brasília (UnB), mostrou que 62% das rotas analisadas são completadas só com o apoio de transbordo. Ou seja, no Distrito Federal, em mais de 60% dos casos, para se chegar a um destino é necessário usar pelo menos dois coletivos. Segundo Mirian, apenas 31% têm acesso direto — uma linha para ligar os pontos inicial e final. Ela não avaliou o quantitativo de passageiros ou o número de linhas que passa em cada parada nem os custos de cada usuário no sistema sem integração.

A pesquisadora, que passou em concurso para o Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) em 2009, aceitou o conselho do professor Fernando Albuquerque, que lhe orientou estudar sobre um assunto mais ligado ao cotidiano profissional. Mirian, então, decidiu olhar as idas e as vindas dos ônibus de uma forma diferente. Pacientemente, a professora buscou numa ferramenta de satélite da internet a localidade exata de cada um dos 3.438 pontos de ônibus do DF. Em seguida, cruzou a informação com as 856 linhas do transporte público brasiliense, usando a teoria de redes complexas, modelo teórico que permite analisar um sistema de elementos a partir das conexões que se formam entre eles.

Divulgada recentemente, a tese de mestrado defendida em outubro do ano passado, com base em arquivos de 2008 e de 2009 fornecidos pelo DFTrans e pesquisados no Google Earth, apresenta um mapa com todos os abrigos e os itinerários que constituem o sistema básico (com exceção dos transportes de vizinhança, conhecido como zebrinha, e o rural). Com isso, revela as regiões onde o sistema é mais denso. “Quanto maior a quantidade de arestas que ligam dois nós, maior a força dessa ligação. Quando a rota de um veículo passa por duas dessas paradas, existe uma aresta entre elas”, afirmou.

Atraso

Após um ano, Mirian elaborou um mapa explicativo sobre a densidade das linhas por região (veja mapa). Coração nervoso de Brasília, a Rodoviária do Plano Piloto conta com 333 trajetos. Apesar do formato uniforme do Plano Piloto, na Asa Sul, a oferta de linhas é maior do que na Asa Norte. Mirian acredita que a concentração está relacionada à distribuição de habitantes na região oeste do DF, onde estão localizadas cidades como Taguatinga, Gama e Ceilândia.

Assim, o Eixo Sul fica em segundo lugar no ranking de locais por onde trafegam mais ônibus. “Apesar das diversas vias possíveis para a ligação do Plano às satélites da região oeste, a maioria dos itinerários passa pela Estrada Parque Taguatinga (EPTG). Tanto o Eixo Sul quanto a EPTG são atendidos por 160 linhas diferentes”, analisou Mirian. Moradora de Ceilândia, a técnica em edificação Gardênia Costa, 38 anos, depende diariamente de um desses veículos para chegar à área central. “A concentração de ônibus engarrafa as vias e atrasa a chegada ao trabalho”, analisou a passageira, que gasta duas horas no trajeto.

sábado, 4 de junho de 2011

SEXTA-FEIRA, 3 DE JUNHO DE 2011

DF: GDF nega reajuste na tarifa e assina edital para licitar 1,2 mil ônibus

O secretário de Transporte, José Walter Vazquez Filho, negou, na tarde desta sexta-feira (3/6), o pedido de reajuste nas tarifas dos ônibus feito pelo Sindicato dos Empresários do Transporte Terrestre. Segundo os empresários, o aumento é necessário para que o reajuste salarial pedido pelos rodoviários seja atendido. Entretanto, para sanar o impasse, o GDF enviou uma prosposta aos empresários se comprometendo a arcar com os custos do aumento de salarial dos trabalhadores. Para isso, o subsídio referente ao Passe Livre Estudantil aumentaria de R$ 3 milhões a R$ 4 milhões para R$ 6 milhões a R$ 7 milhões. "Esse montante é suficiente para que os empresários possam pagar os benefícios pleiteados pelos trabalhadores", afirmou o secretário.

De acordo com José Walter, o GDF está reassumindo a empresa Fácil e só depois de passados seis meses seria possível o governo dar início à conversa com os empresários sobre reajuste das passagens. Assumindo o controle da empresa, o governo pretende enviar à assembleia distrital um projeto de lei que tenha por princípio normatizar a relação entre o estado e os prestadores de serviços do transpote público.

Um dos motivos para o GDF não aceitar o reajuste, segundo o secretário, é a falta de informações por parte dos empresários. "Nós não temos dados sobre bilhetagem, arrecadação, se a tarifa está alta ou baixa ou quantos quilômetros os ônibus rodam", explicou. "Se fizéssemos os reajustes, estaríamos encrementando o custo para o trabalhador sem conhecimento dos números", ressaltou.

O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros e das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros do DF (Setransp), por meio da assessoria de imprensa, informou ao Correio que analisa a proposta do GDF e deve se posicionar formalmente sobre o assunto na próxima segunda-feira (6/6).

Licitação de ônibus

Um ponto que vai contra os empresários é o mau estado dos ônibus que circulam no DF. "Cerca de 45% da frota roda acima da idade permitida por lei e 75% roda de forma ilegal, sem concessão", afirmou. Para benefício do usuário, o secretário assinou um edital nesta sexta-feira (3/6) para que 1.200 ônibus sejam licitados, sendo 300 para linha verde e 900 para o transporte geral.

Outra licitação também está em vista. Dentro de 60 dias, será publicado um edital para que o DF adquira o Sistema Inteligente de Transporte (ITS). "É um GPS que implantaremos em todos os ônibus para controle da frota", disse José Walter. No entanto, o program levará 18 meses para ser implantado.

Fonte: Correio Braziliense (http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2011/06/03/interna_cidadesdf,255352/gdf-nega-reajuste-na-tarifa-e-assina-edital-para-licitar-1-2-mil-onibus.shtml)
Postado por Rafael Martins às 22:49
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quinta-feira, 19 de maio de 2011

Modelo com micro-ônibus em colapso

17/05/2011 - Jornal O Coletivo


O colapso anunciado pelas empresas de ônibus que têm concessão do transporte urbano já é uma realidade experimentada pelas cooperativas que atuam no DF. O modelo operado pelos micro-ônibus foi o único que teve aumento recente das tarifas. Há quase quatro anos, o GDF anunciou o fim do sistema de transporte alternativo, operado por vans. Porém, em 2008 o Poder Executivo realizou licitação para que um serviço de micro-ônibus passasse a operar em lugar das vans. Pelo edital, o serviço, que entrou em operação em julho do mesmo ano, iria operar como transporte complementar.

Na avaliação da direção do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do DF (Setransp), o problema enfrentado pelas cooperativas é justamente manter a frequência de carros circulando em itinerários que não têm passageiros em todos os horários. É o caso da Cooperativa dos Profissionais Autônomos de Transporte de Samambaia (Coopatram), que atende a região de Planaltina, e tem enfrentado problemas desde o ano passado. A cooperativa alega falta de receitas para cumprir as obrigações, gerando, com isso, o atraso dos salários dos rodoviários.

Para resolver o problema, o DFTrans pretende encerrar a concessão do contrato com a Coopatram. “Tão logo seja possível, será iniciado o procedimento de licitação para alocação de quantidade de ônibus suficiente para o atendimento da população”.

Audiência na CLDF debate retorno das vans para o transporte público da capital

18/05/2011 - Correio Braziliense

O retorno do transporte alternativo, feito principalmente pelas vans que foram abolidas no último governo, é visto como uma das soluções para melhorar o transporte público no DF. O tema polêmico é discutido na Câmara Legislativa na noite desta quarta-feira (18/5), em audiência Pública sugerida pelo deputado Agaciel Maia (PTC).

Dezenas de pessoas estão no plenário da CLDF para acompanhar a discussão no Planário da Casa. Foram convidados para participar da audiência, representantes do Tribunal de Contas, da Secretaria de Transportes, do DFTrans, além dos representanates do Sindicato dos Permissionários do DF. Para Agaciel, o objetivo do encontro é avaliar com a comunidade e especialistas a viabilidade do retorno das vans como opção de transporte público.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Governador sanciona Projeto de Lei do PDTU

04/05/2011 - GDF

Durante assinatura hoje (04/05) da sanção do Projeto de Lei do Plano de Diretor de Transporte Urbano (PDTU), o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, anunciou licitação de 900 ônibus comuns e 300 articulados. Informou que já foi encaminhado o edital ao Tribunal de Contas do Distrito Federal.

“Já fizemos muita coisa para melhorar o caos que encontramos no transporte público no DF: assumimos a gestão do transporte coletivo, que não estava com o poder público, já estamos fazendo o cadastramento do passe estudantil, encaminhamos ao Tribunal de Contas a licitação de 900 ônibus comuns e 300 articulados e, em breve, enviaremos a parte de GPS, que nós vamos instalar em todos os ônibus para termos controle absoluto em horário e acompanhamento da qualidade”, afirmou Agnelo Queiroz.

“O que foi realizado até agora mostra a determinação do governo em mudar o transporte público, mas, sobretudo, respeitar todos os trabalhadores do segmento e, principalmente, respeitar o usuário de transporte público”, destacou o vice-governador do Distrito Federal, Tadeu Filippelli. 

“O sistema de transportes do Distrito Federal é, sem dúvida nenhuma, junto com a saúde, uma das maiores lutas do governo para dar à população uma vida mais digna. Eu tenho certeza que antes do fim desse governo teremos um transporte digno, à altura da nossa capital. O DFTrans está conseguindo cumprir uma missão quase impossível, que é considerar o transporte pelo ponto de vista do usuário e não apenas dos empresários”, afirmou o secretário de Transporte do Distrito Federal, José Walter Vasquez.

PDTU

Após 36 anos, Brasília ganha o seu novo Plano Diretor de Transporte Urbano. O Projeto de Lei do PDTU, encaminhado pelo Executivo à Câmara Legislativa, foi aprovado por unanimidade. O governador Agnelo Queiroz sancionou hoje a Lei, possibilitando avanços no planejamento estratégico do setor no DF. 

“Vamos garantir a preferência dos veículos coletivos e dos transportes não motorizados, como as bicicletas. Esse é um esforço conjunto, do governo, dos trabalhadores e dos permissionários do transporte público, com o objetivo final de atender bem aos usuários”, afirmou o governador Agnelo Queiroz. 

Com a assinatura, o GDF poderá a concorrer a recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade no valor de R$ 2,4 bilhões, para obras como a expansão do Metrô, Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e Veículo Leve sobre Pneus (VLP). Ao receber esse investimento, o Distrito Federal poderá garantir maior qualidade de vida à população com transporte eficiente, além de gerar empregos e movimentar a economia local. Além disso, possibilitará avanços necessários para o recebimento da Copa do Mundo em 2014. 

“O PDTU apresenta estudos técnicos para identificar os problemas e propor soluções para o transporte público, não só do Distrito Federal, mas também do Entorno”, afirmou o presidente da Câmara Legislativa, deputado Patrício.

Ao permitir uma visão geral do sistema de transporte no DF, o PDTU direciona a adoção de processos mais racionais de deslocamento e de uso de tecnologias alternativas. Depois de colocado em funcionamento, a população poderá contar com transporte integrado e eficiente, interligado por diferentes modais de transporte que ligarão diferentes pontos do DF e entorno. 

O secretário de Governo, Paulo Tadeu, destacou a importância da sanção da Lei na obtenção de recursos para o DF. “O Distrito Federal passa agora a concorrer a recursos fundamentais para que a gente possa impulsionar o desenvolvimento do transporte público, para que possamos virar a página do Transporte Público no Distrito Federal. Vamos preparar a nossa cidade par ser a melhor sede da Copa do Mundo do Brasil”, afirmou. 

O PDTU prevê a implantação de um corredor exclusivo para transporte coletivo na W3, licitação para regulamentar o sistema com frota adequada, conclusão da Linha Verde, sistema de integração tarifária e operacional e inicio das obras da Linha Amarela. 

O PDTU é exigido pelo Estatuto das Cidades e previsto na Lei Distrital nº 4011/2007. Ele deveria ter sido enviado pelo GDF à Câmara até o final de 2009. No entanto, só chegou à Casa em março deste ano, quando a nova gestão assumiu. “Nosso governo é um governo de sonhos e ousadia e a Câmara Legislativa não poderia estar ausente desses desafios. A Câmara quer ser parceira do GDF, pensando grande, para que nós possamos dar ao Distrito Federal o melhor”, assinalou o líder do governo na Câmara Legislativa, Wasny de Roure.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Empresários são indiciados por dispensa ilegal de licitação

16/05/2011 - Correio Braziliense

Brasília - O ex-governador do Distrito Federal (DF) José Roberto Arruda foi indiciado hoje (13/5) por mais um crime. De acordo com a Polícia Civil do DF, Arruda – que já era acusado pelo crime de dispensa ilegal de licitação para a circulação de mil ônibus em 2007, durante a Operação Drakkar 1 – voltou a ser indiciado pelo mesmo crime na Operação Drakkar 2.

A ilegalidade que levou Arruda ao novo indiciamento ocorreu na licitação de criação da empresa Fácil, responsável por controlar a bilhetagem automática dos ônibus do Distrito Federal.

Estimativas da Divisão Especial de Repressão aos Crimes Contra a Administração Pública da Polícia Civil indicam que, desde 2008, R$ 14 milhões deixaram de ser repassados ao DFTrans - agência que fiscaliza a área de transporte no Distrito Federal. Esses valores são referentes apenas aos 3,84% em impostos que deveriam ser repassados ao DFTrans.

Além de Arruda foram indiciados o ex-secretário de Transportes Alberto Fraga e o ex-diretor do DFTrans Paulo Munhoz – todos também indiciados na operação Drakkar 1. “Verificamos que Arruda, Fraga e Munhoz não só concederam, mas determinaram, além do ingresso dos veículos sem licitação, qual deveria ser o grupo responsável pela empresa Fácil”, disse o delegado encarregado pela operação, Flamarion Vidal.

De acordo com os investigadores, nas duas operações 1,2 mil ônibus piratas foram identificados – mil na primeira e 200 na Drakkar 2. Até a manhã de hoje, foram localizados e lacrados 168 dos 200 ônibus referentes à segunda operação.

“Os ônibus piratas tinham o propósito de prejudicar cooperativas que faziam as mesmas rotas”, disse o delegado Vidal. Segundo ele, a denúncia de que as empresas estavam colocando os piratas para circular partiu justamente dessas cooperativas.

“Apreendemos ainda cerca de 20 ônibus que circulam desde 2009 e nunca pagaram qualquer tipo de taxa, fora a de emplacamento. Havia também veículos que circulavam com idade de fabricação superior ao limite, que é dez anos”, disse o delegado.

Os empresários do setor de transporte Wagner Canhedo, Victor Foresti e Eduardo Queiroz – que também eram gestores da empresa Fácil – foram indiciados pela Polícia Civil por terem colocado os ônibus piratas no sistema. Com a falta de controle por parte do Estado, há suspeitas de que as empresas deixavam de cumprir com a manutenção adequada dos veículos.

“A circulação desses veículos pode implicar risco para a população, em função da falta de fiscalização pelo Estado, que abdicou do controle da frota a partir da criação da empresa Fácil, passando-o para as mãos dos próprios empresários do setor”, disse Vidal.

Apesar dos desvios feitos por empresários do setor, o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo (Setransp) reivindica aumento superior a 50% nas tarifas de ônibus do DF, sob a alegação de que precisam recuperar as perdas dos últimos anos. A Agência Brasil apurou que os três empresários indiciados hoje fazem parte da diretoria do Setransp. Canhedo é o presidente; Foresti e Queiroz são diretores.

“Agora vamos apurar para onde foi o dinheiro desviado e quem foram os beneficiados”, adiantou o delegado Flamarion Vidal. Confirmada a prática de dispensa ilegal de licitação, Arruda, Fraga e Munhoz poderão ser acusados também de peculato e de formação de quadrilha.