sábado, 29 de dezembro de 2012

Cartão de Integração tem previsão de funcionamento em janeiro

24/12/012 - Rede Integrada, Rafael Martins

Previsto para funcionar neste mês, o cartão pré-pago de integração que seria testado nas linhas do Eixo Oeste ficou para ano que vem. Em resposta ao Blog Rede Integrada no Twitter, o DFTrans disse que "o cartão de integração, que foi firmado com o BRB, tem a previsão de ser adquirido nas primeiras semanas de janeiro bem como o projeto inicial da integração ônibus/ônibus, que atenderá inicialmente usuários de Ceilândia/Taguatinga ao Plano".

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Nova liminar adia etapa da licitação do transporte público do Distrito Federal

23/12/2012 - G1

O Tribunal de Justiça concedeu liminar para o grupo do empresário Wagner Canhedo que adia uma nova etapa da licitação para a renovação do sistema de transporte público do Distrito Federal.

O empresário pretende disputar a concessão da bacia cinco, que envolve as linhas do transporte coletivo de Ceilândia, Taguatinga e Brazlandia.

O grupo de Canhedo foi eliminado da concorrência por não preencher requisitos do edital, como a exigência de não ter dívida tributária com a administração pública.

Canhedo já havia conseguido duas liminares semelhantes, mas elas foram derrubadas pelo TJ após recurso do governo do Distrito Federal. O GDF recorreu, mas o pedido não havia sido julgado até o final da tarde desta sexta.

A licitação do novo modelo do sistema de transporte do DF se arrasta desde o começo do ano. A expectativa era que os 3 mil novos ônibus entrassem em circulação em janeiro de 2013, mas o prazo não vai ser cumprido. Muito do atraso se deve a disputas judiciais.

Desde a abertura da licitação, já foram expedidos 17 mandados de segurança das atuais empresas e seis intervenções do Tribunal de Contas do DF, além de 80 questionamentos, pedidos de impugnação e recursos à Secretaria de Transportes.

Informações: G1 DF

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Brasília testa ônibus elétrico que deve ser usado na Copa de 2014

27/11/2012 - CicloVivo

Um ônibus elétrico está desfilando pelas ruas de Brasília. O veículo fabricado na China será testado na capital do país nos próximos meses, sem custos para os moradores


O ônibus atinge a velocidade máxima de 80 km/h, sendo que o mesmo tipo de veículo movido a combustíveis fósseis podem atingir até 90 Km/h, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro.

O veiculo elétrico funciona a partir da combinação de baterias que são recarregadas em até três horas e proporcionam autonomia média de 150 quilômetros, isso se o ar-condicionado estiver ligado. Elas têm vida útil de cinco anos, no mínimo.

Além da população, especialistas da Universidade de Brasília testarão o modelo. A ideia é encontrar alternativas para o transporte até a Copa do Mundo de 2014. Em especial, o objetivo é estudar viabilidade da utilização de um ônibus ecológico no transporte público do Distrito Federal (DF).

Caso o elétrico seja aprovado, é possível que avancem as negociações para a abertura de uma fábrica no Brasil. A Sociedade de Transporte Coletivo (TCB) assinou um acordo, mês passado, com as Rui Hua e Alfa Bus, fabricantes do ônibus elétrico representadas no Brasil pela S4 Clean Energy. A intenção é produzir os elétricos até 2014.

"Estamos próximos de renovar toda a frota de Brasília. Mas, o grande objetivo é desenvolver o negócio no país. Inicialmente, seria uma fábrica modular, com peças que viriam do exterior", afirma o presidente da TCB, Carlos Koch.

O projeto de implementação de ônibus elétricos e híbridos integra um acordo feito entre o Governo do Distrito Federal e a Federação Internacional de Futebol (Fifa) para a Copa do Mundo de 2014. A intenção é que os novos veículos sejam usados no transporte dos torcedores do aeroporto ao Setor Hoteleiro e ao Estádio Nacional Mané Garrincha.

O ônibus em fase de teste possui ar condicionado e capacidade para transportar 60 pessoas, sendo 28 sentadas, 31 em pé e um espaço para cadeirante. O período de avaliação pode ser estendido por mais um trimestre. Com informações da UOL e Ideias verdes.



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sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Licitação procura acabar com um esquema que há 50 anos suga recursos públicos e controla o transporte da capital

16/11/2012 - Istoé

Nas próximas semanas serão conhecidos os vencedores de uma licitação capaz de pôr fim a um esquema que há mais de meio século se apropriou do transporte coletivo de Brasília. O objetivo é renovar toda a frota de ônibus da capital e elaborar contratos que obriguem as empresas a se submeter ao controle do governo. Trata-se, segundo promotores do Ministério Público do Distrito Federal, dos lances finais de uma "guerra contra mafiosos", que, "em conluio com alguns governantes", simplesmente ignoram o Estado, não se submetem a nenhum tipo de fiscalização e oferecem aos 2,5 milhões de habitantes da capital brasileira um transporte de péssima qualidade. A frota de quase quatro mil ônibus de Brasília está completamente sucateada. Os veículos, muitos deles clandestinos, têm mais de dez anos de uso, boa parte não possui os mínimos equipamentos de segurança, quebram com frequência diária, usam placas frias e não raramente sequer seguem as rotas preestabelecidas. "É inaceitável que em 50 anos não tenhamos conseguido fazer uma única concorrência para o transporte coletivo de Brasília", afirma o governador Agnelo Queiroz. "Desde o final dos anos 1990 brigamos para que os contratos com essas empresas deixem de ser simplesmente prorrogados, atendendo exclusivamente aos interesses de empresários que não têm o menor comprometimento com a qualidade dos serviços e preocupam-se apenas em transferir os recursos públicos para seus interesses privados", disse à ISTOÉ na última semana um dos promotores que acompanham a licitação em curso desde o início de março.

Um dos líderes do grupo que resiste à concorrência pública para o serviço de transporte é o empresário Wagner Canhedo Filho, dono de 850 ônibus – quase um terço da frota da capital –, representante de uma das famílias que exploram os ônibus de Brasília desde a sua fundação. Era ele também um dos principais envolvidos na chamada Operação Dakkar, da Polícia Civil, que encontrou cerca de mil ônibus irregulares na cidade e desmantelou uma quadrilha responsável por desviar recursos do passe escolar e do idoso por intermédio da empresa Fácil Brasília Transporte Integrado. "A empresa, comandada pelos mesmos empresários que exploram o transporte, é que dizia o valor que deveria ser repassado pelo governo. E não havia nenhum controle sobre o número de passageiros transportados", afirma o governador Queiroz. O negócio é milionário. As investigações constataram que em 2009 a Fácil recebeu R$ 10,2 milhões do governo. Em 2010, apenas até 18 de maio, os pagamentos chegaram a R$ 32 milhões. "Hoje, com o fechamento da empresa e uma fiscalização eficiente gastamos menos de 10% do que nos cobravam para atender a uma demanda crescente", diz o governador.

A guerra contra a máfia dos transportes em Brasília se trava oficialmente no campo jurídico. Desde março, foram oito ações movidas pelos empresários do setor visando a barrar ou retardar a concorrência. A Procuradoria-Geral do Distrito Federal, no entanto, vem conseguindo uma sucessão de vitórias e no momento o GDF avalia os recursos impetrados pelas empresas inicialmente desclassificadas, entre elas a Viplan, da família Canhedo. O problema é que, fora do campo jurídico, o jogo é pesado. De acordo com relatos obtidos por promotores e mantidos sob sigilo, empresários de Brasília, depois de esgotarem os recursos jurídicos visando a impedir a licitação, chegaram a ameaçar empresas de outros Estados, caso entrassem na disputa. "Disseram que também iriam disputar apresentando valores irrisórios nas licitações de cidades onde essas outras empresas têm a concessão", disse um promotor. Segundo ele, é possível que muitos interessados em entrar no mercado de Brasília tenham desistido da concorrência. E mesmo no campo oficial os métodos utilizados pelos grupos que há 50 anos dominam o setor em Brasília nem sempre atentam às regras do jogo.

Para tentar se manter à frente de um negócio que deverá movimentar cerca de R$ 16 bilhões, o empresário Wagner Canhedo, conforme investigações feitas por membros que acompanham a licitação, entrou na disputa com a Viplan e outras duas empresas que seriam "testa de ferro": A Santos e Pradela Negócios e Transporte Ltda. e a Planalto Rio Preto Transporte Coletivo Ltda. A Planalto Rio Preto conseguiu entrar na disputa apresentando capacitação técnica que lhe foi repassada por outras duas empresas de Canhedo. Em março, quando o governo lançou um contrato emergencial, para cobrir linhas de uma empresa que não tinha mais condições de operar, a Rio Preto se inscreveu apresentando 80 ônibus registrados em nome da Viplan. Os sócios da Rio Preto e da Santos e Pradela são parentes próximos e ambas as empresas funcionam em um mesmo endereço, no Setor de Transportes de Cargas, trecho 1, conjunto B, lote 8. A Rio Preto no segundo andar e a Santos e Pradela no primeiro. No mesmo endereço também está sediada a Transportadora Wadel Ltda., que pertence ao grupo Canhedo. Todas essas coincidências têm sido alvo de investigações. "Tudo é rigorosamente checado e só irão adiante as empresas que seguirem todos os critérios legais", afirma José Walter Vazquez, secretário de Transportes do DF.



Tanto o MP do DF como as autoridades do Palácio do Buriti apostam que a licitação é o único meio para alterar uma situação que já tem repercussão internacional. Um estudo recente divulgado pela Economist Intelligence Unit a respeito das 17 maiores cidades latino-americanas faz um importante diagnóstico sobre Brasília. A capital brasileira com suas largas e extensas avenidas é apontada como uma das mais eficientes em infraestrutura viária. Por outro lado, conclui a pesquisa, é a pior entre todas as cidades avaliadas no que diz respeito à qualidade do transporte público oferecido a seus habitantes. Para uma cidade que há 50 anos não consegue fazer uma licitação pública para a concessão dos serviços de ônibus, o resultado do estudo não traduz nenhuma surpresa.


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quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Brasilía testa ônibus elétrico mirando copa de 2014

12/11/2012 - Carsale.uol

Modelo 100% movido a eletricidade será avaliado durante os próximos três meses. Se for aprovado, poderá ser produzido no Brasil até 2014

Autor: da Redação/Foto: Divulgação

Pensando no transporte de torcedores e turistas durante a Copa do Mundo de 2014, a cidade de Brasília inicia os testes com um ônibus movido 100% a eletricidade. Durante os próximos três meses, uma unidade do modelo elétrico circulará pela cidade e será testada por especialistas da Universidade de Brasília e pela população local. Nesse período, que pode ser prorrogado por mais um trimestre, o objetivo é avaliar a viabilidade da utilização do "ônibus ecológico" no transporte público do Distrito Federal (DF).

Produzido na China, onde circulam cerca de 1,8 mil ônibus elétricos, o modelo testado no DF atende os padrões europeus de segurança e de qualidade. Fabricado pelas empresas Rui Hua e Alfa Bus, o veículo funciona com um conjunto de baterias (538 V), que proporcionam autonomia média para rodar até 150 quilômetros.

Cada bateria leva de uma a três horas para ser recarregada e tem vida útil de, pelo menos, cinco anos. O ônibus possui ar condicionado e capacidade para transportar 60 pessoas, sendo 28 sentadas, 31 em pé e um espaço para cadeirante.

Ônibus elétrico produzido no Brasil?

Se o ônibus elétrico for aprovado, o próximo passo é dar andamento nas negociações para abertura de uma fábrica no Brasil. Em 14 de outubro deste ano, a Sociedade de Transporte Coletivo (TCB) assinou o primeiro acordo formal com as empresas Rui Hua e Alfa Bus, fabricantes do ônibus elétrico representadas no Brasil pela S4 Clean Energy.

A expectativa do presidente da TCB, Carlos Koch, é de começar a produzir os veículos elétricos até 2014. "Estamos próximos de renovar toda a frota de Brasília. Mas o grande objetivo é desenvolver o negócio no país. Inicialmente, seria uma fábrica modular, com peças que viriam do exterior", explica Koch.

A introdução de veículos elétricos e híbridos no transporte coletivo também faz parte do acordo celebrado entre o Governo do Distrito Federal e a Federação Internacional de Futebol (FIFA) para a Copa do Mundo de 2014. A meta é que essa frota sirva para transportar torcedores e turistas do aeroporto ao Setor Hoteleiro e ao Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha.


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sábado, 10 de novembro de 2012

R7 DF faz passeio em ônibus elétrico em Brasília. 10/11/2012 - R7 Entenda como funciona A reportagem do R7 DF conferiu como é viajar a bordo de um ônibus elétrico. Um veículo do tipo está em Brasília para testes, trazido pela TCB (Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília). A sensação de andar no veículo é confortável. Ele é estável e tem o piso rebaixado, o que facilita a entrada. A velocidade e estabilidade são como as do ônibus comum, novo. Por dentro, há mais espaço livre do que nos ônibus comuns. Alguns bancos, os da frente, ficam um ao lado do outro, encostados na parede do veículo, o que gera um corredor mais amplo. Para dirigir, o motorista Juarez Félix, garante que o conforto é bem maior do que o de um veículo comum. Não há marchas, pois o ônibus tem funcionamento automático. — É bem levinho e fácil de acostumar. Os veículos são de fabricação chinesa e o modelo que está em Brasília vai estar disponível para o usuário do transporte a partir da próxima semana, mas ainda não tem rota nem data definida. As baterias são carregadas por meio de um charging center, que tem o tamanho de uma bomba de posto de combustíveis, com um cabo que é conectado diretamente na parte inferior lateral do veículo. O carregamento das baterias de íons de lítio leva de uma a três horas, dependendo da quantidade de carga gasta. O diretor-presidente da TCB, Carlos Alberto Koch explica que, quando a bateria está prestes a ter a carga esgotada, o ônibus para automaticamente. Outra diferença em relação ao ônibus comum é o peso. Por conta das baterias, que pesam duas toneladas, o veículo pode chegar a 14 toneladas.

10/11/2012 - R7

Entenda como funciona

A reportagem do R7 DF conferiu como é viajar a bordo de um ônibus elétrico. Um veículo do tipo está em Brasília para testes, trazido pela TCB (Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília). A sensação de andar no veículo é confortável. Ele é estável e tem o piso rebaixado, o que facilita a entrada. A velocidade e estabilidade são como as do ônibus comum, novo. Por dentro, há mais espaço livre do que nos ônibus comuns. Alguns bancos, os da frente, ficam um ao lado do outro, encostados na parede do veículo, o que gera um corredor mais amplo.

Para dirigir, o motorista Juarez Félix, garante que o conforto é bem maior do que o de um veículo comum. Não há marchas, pois o ônibus tem funcionamento automático.

— É bem levinho e fácil de acostumar.

Os veículos são de fabricação chinesa e o modelo que está em Brasília vai estar disponível para o usuário do transporte a partir da próxima semana, mas ainda não tem rota nem data definida.

As baterias são carregadas por meio de um charging center, que tem o tamanho de uma bomba de posto de combustíveis, com um cabo que é conectado diretamente na parte inferior lateral do veículo. O carregamento das baterias de íons de lítio leva de uma a três horas, dependendo da quantidade de carga gasta.

O diretor-presidente da TCB, Carlos Alberto Koch explica que, quando a bateria está prestes a ter a carga esgotada, o ônibus para automaticamente.

Outra diferença em relação ao ônibus comum é o peso. Por conta das baterias, que pesam duas toneladas, o veículo pode chegar a 14 toneladas.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Distrito Federal testa protótipo de ônibus elétrico

09/11/2012 - Agência Brasil

O governador do Distrito Federal (DF), Agnelo Queiroz, fez o passeio inaugural no protótipo do ônibus elétrico que entrará em circulação experimentalmente na capital federal nos próximos meses. O veículo faz parte da política do governo local de introduzir novas tecnologias como forma de reduzir a emissão de poluentes e o impacto do transporte coletivo no meio ambiente.

Fabricado na China, o modelo em teste na cidade apresenta um conceito ambiental, usa energia limpa e pode contribuir para reduzir a poluição sonora. O veículo é totalmente elétrico, funciona com um conjunto de baterias que proporcionam autonomia média de 150 quilômetros (com o ar-condicionado ligado) e tem vida útil de pelo menos cinco anos.

O interesse do governo do Distrito Federal é testar o modelo, com o intuito de posteriormente montar uma fábrica e produzir os veículos ecológicos na capital. Para o presidente da Sociedade de Transporte Coletivo (TCB), Carlos Koch, este é o momento ideal para execução do projeto. "Estamos muito próximos de fazer uma grande renovação da frota", diz Koch.

Estima-se produzir os primeiros ônibus elétricos até a Copa do Mundo de 2014, mas isso ainda está em processo de negociação. A introdução do ônibus híbrido, porém, está prevista para o segundo semestre do ano que vem. Os híbridos já propiciam redução significativa na emissão de poluentes em relação aos ônibus convencionais. Os elétricos são totalmente ecológicos.

A implementação destes modelos no transporte público também faz parte de um acordo feito com a Federação Internacional de Futebol (Fifa) para a Copa. O projeto prevê que os novos veículos sejam usados no transporte dos torcedores do aeroporto ao Setor Hoteleiro e ao Estádio Nacional Mané Garrincha.

A partir de hoje, o ônibus elétrico circulará pela capital para testes, e será gratuito para a população. Ainda não foram divulgadas informações sobre os horários e as rotas do veículo. Com a experiência, será possível estudar e avaliar os aspectos de engenharia, de adaptação às rodovias da região e, então, promover as alterações necessárias.


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Ônibus elétrico começa a ser testado

09/11/2012 - ASCOM DFTrans

Fotos: Lula Lopes

Nos próximos três meses, especialistas da Universidade de Brasília e população poderão avaliar a eficiência do veículo

A viagem do governador Agnelo Queiroz à China, em julho deste ano, já mostra resultados concretos. Nesta quinta-feira, foi apresentado o ônibus elétrico, veículo de última geração que utiliza energia limpa e reduz a poluição sonora. Ele circulará na cidade para testes durante três meses, prorrogáveis pelo mesmo período, com o objetivo de avaliar a viabilidade de sua utilização no transporte público do Distrito Federal.

Participaram da viagem inaugural do ônibus o governador Agnelo Queiroz, acompanhado da primeira-dama, Ilza Queiroz, e do vice-governador, Tadeu Filippelli, além dos secretários de Estado de Transporte, José Walter Vazquez; de Ciência e Tecnologia, Glauco Rojas; de Comunicação Social, Samanta Sallum; de Governo, Gustavo Ponce; de Publicidade, Abimael Nunes de Carvalho; e do chefe da Casa Militar, coronel Rogério Leão. Também estiveram presentes empresários chineses e brasileiros ligados ao projeto.

Fabricado na China, onde circulam cerca de 1,8 mil ônibus elétricos, o modelo testado no DF atende os padrões europeus de segurança e de qualidade. O veículo funciona com um conjunto de baterias de 538V, que proporcionam autonomia média de 150km. Cada bateria leva de uma a três horas para ser recarregada e tem vida útil de pelo menos cinco anos. O ônibus possui ar-condicionado e capacidade para transportar 60 pessoas – 28 sentadas, 31 em pé e um espaço para cadeirante.

"A partir desta experiência com o ônibus elétrico, testaremos a utilização de energia limpa no transporte coletivo", afirmou o governador Agnelo Queiroz. "A intenção é trazer para Brasília a fábrica que produz o veículo ecológico, para melhorar todo o sistema de transporte urbano", completou.

Compromisso – A introdução de veículos elétricos e híbridos no transporte coletivo também faz parte do acordo celebrado entre o GDF e a Federação Internacional de Futebol (FIFA) para a Copa do Mundo de 2014. A meta é que essa frota transporte torcedores e turistas do aeroporto ao Setor Hoteleiro e ao Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha.

Nos próximos três meses, o ônibus também poderá ser avaliado gratuitamente pela população. As rotas e datas ainda serão agendadas pelo GDF.

Acordo formal – A Sociedade de Transporte Coletivo (TCB) assinou em 14 de outubro deste ano o primeiro acordo formal com as empresas Rui Hua e Alfa Bus, fabricantes do ônibus elétrico representadas no Brasil pela S4 Clean Energy.

A expectativa do presidente da TCB, Carlos Koch, é começar a produzir os veículos elétricos até 2014. "Estamos próximos de renovar toda a frota de Brasília. Mas o grande objetivo é desenvolver o negócio no país. Inicialmente, seria uma fábrica modular, com peças que viriam do exterior", explicou.

Fonte: Agência Brasília

Distrito Federal testa protótipo de ônibus elétrico

09/11/2012 - Agência Brasil

O governador do Distrito Federal (DF), Agnelo Queiroz, fez o passeio inaugural no protótipo do ônibus elétrico que entrará em circulação experimentalmente na capital federal nos próximos meses. O veículo faz parte da política do governo local de introduzir novas tecnologias como forma de reduzir a emissão de poluentes e o impacto do transporte coletivo no meio ambiente.

Fabricado na China, o modelo em teste na cidade apresenta um conceito ambiental, usa energia limpa e pode contribuir para reduzir a poluição sonora. O veículo é totalmente elétrico, funciona com um conjunto de baterias que proporcionam autonomia média de 150 quilômetros (com o ar-condicionado ligado) e tem vida útil de pelo menos cinco anos.

O interesse do governo do Distrito Federal é testar o modelo, com o intuito de posteriormente montar uma fábrica e produzir os veículos ecológicos na capital. Para o presidente da Sociedade de Transporte Coletivo (TCB), Carlos Koch, este é o momento ideal para execução do projeto. "Estamos muito próximos de fazer uma grande renovação da frota", diz Koch.

Estima-se produzir os primeiros ônibus elétricos até a Copa do Mundo de 2014, mas isso ainda está em processo de negociação. A introdução do ônibus híbrido, porém, está prevista para o segundo semestre do ano que vem. Os híbridos já propiciam redução significativa na emissão de poluentes em relação aos ônibus convencionais. Os elétricos são totalmente ecológicos.

A implementação destes modelos no transporte público também faz parte de um acordo feito com a Federação Internacional de Futebol (Fifa) para a Copa. O projeto prevê que os novos veículos sejam usados no transporte dos torcedores do aeroporto ao Setor Hoteleiro e ao Estádio Nacional Mané Garrincha.

A partir de hoje, o ônibus elétrico circulará pela capital para testes, e será gratuito para a população. Ainda não foram divulgadas informações sobre os horários e as rotas do veículo. Com a experiência, será possível estudar e avaliar os aspectos de engenharia, de adaptação às rodovias da região e, então, promover as alterações necessárias.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

DFTrans lança novo cartão pré-pago para integrar transporte público

05/11/2012 - G1 DF

O Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) assinou nesta segunda-feira (5) um convênio com o Banco de Brasília (BRB) para a criação de um novo cartão pré-pago que será usado na integração dos transportes no Distrito Federal. A validade do cartão de integração é de duas horas.

O diretor geral do DFTrans, Marco Antonio Campanella, explicou que o órgão vai começar a fazer a integração experimental das linhas de ônibus que circulam entre Ceilândia, Taguatinga e Plano Piloto (Rodoviária, Asa Sul e Asa Norte). O usuário que, por exemplo, pegar um ônibus no Setor Ó, vai descer no centro de Taguatinga e pegar um ônibus que utiliza a via expressa da EPTG até o Plano Piloto. A validade do sistema de integração é de duas horas.

De acordo com a assessoria do DFTrans, a viagem ficará mais barata já que o valor da passagem da integração de Taguatinga para o Plano custará R$ 1. Os passageiros que utilizam os ônibus da via semiexpressa também economizam 20 minutos no trajeto. Sem a integração, o usuário paga R$ 2 por uma passagem em linha circular de Ceilândia para Taguatinga e mais R$ 2 ou R$ 3 em outro ônibus que o deixa no Plano Piloto.

"Estamos nos antecipando e implantando o bilhete único especialmente nesse corredor, que atende a um maior número de passageiros por dia. Queremos fazer a integração o mais rápido possível, para que quando a nova frota chegar, já tenhamos integrado todo o sistema de transporte público", disse Campanella.

Os ônibus da linha semiexpressa circulam sem paradas na EPTG, nos dois sentidos, na faixa da esquerda. Para atender aos passageiros que vão usar a integração e necessitam descer em paradas localizadas antes do Plano Piloto, como SIA, Vicente Pires e IML, o DFTrans informou que será criada uma nova linha que vai sair do centro de Taguatinga, usando a via Marginal, com parada final no Parque da Cidade.

Segundo o DFTrans, hoje o Distrito Federal tem sistema de integração apenas entre ônibus e microônibus..A previsão é de que o passageiro possa comprar o novo cartão até o início de dezembro. O novo cartão também poderá ser utilizado pelos usuários comuns e estará à venda nos postos do DFTrans e nas lojas de conveniência do BRB. O cartão custa R$10 e é recarregável.


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Transporte coletivo no Distrito Federal adere ao Bilhete Único, validade do cartão de integração será de duas horas

05/11/2012 - G1 DF

O Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) assinou nesta segunda-feira (5) um convênio com o Banco de Brasília (BRB) para a criação de um novo cartão pré-pago que será usado na integração dos transportes no Distrito Federal. A validade do cartão de integração é de duas horas.

O diretor geral do DFTrans, Marco Antonio Campanella, explicou que o órgão vai começar a fazer a integração experimental das linhas de ônibus que circulam entre Ceilândia, Taguatinga e Plano Piloto (Rodoviária, Asa Sul e Asa Norte). O usuário que, por exemplo, pegar um ônibus no Setor Ó, vai descer no centro de Taguatinga e pegar um ônibus que utiliza a via expressa da EPTG até o Plano Piloto. A validade do sistema de integração é de duas horas.

De acordo com a assessoria do DFTrans, a viagem ficará mais barata já que o valor da passagem da integração de Taguatinga para o Plano custará R$ 1. Os passageiros que utilizam os ônibus da via semiexpressa também economizam 20 minutos no trajeto. Sem a integração, o usuário paga R$ 2 por uma passagem em linha circular de Ceilândia para Taguatinga e mais R$ 2 ou R$ 3 em outro ônibus que o deixa no Plano Piloto.

"Estamos nos antecipando e implantando o bilhete único especialmente nesse corredor, que atende a um maior número de passageiros por dia. Queremos fazer a integração o mais rápido possível, para que quando a nova frota chegar, já tenhamos integrado todo o sistema de transporte público", disse Campanella.

Os ônibus da linha semiexpressa circulam sem paradas na EPTG, nos dois sentidos, na faixa da esquerda. Para atender aos passageiros que vão usar a integração e necessitam descer em paradas localizadas antes do Plano Piloto, como SIA, Vicente Pires e IML, o DFTrans informou que será criada uma nova linha que vai sair do centro de Taguatinga, usando a via Marginal, com parada final no Parque da Cidade.

Segundo o DFTrans, hoje o Distrito Federal tem sistema de integração apenas entre ônibus e microônibus..A previsão é de que o passageiro possa comprar o novo cartão até o início de dezembro. O novo cartão também poderá ser utilizado pelos usuários comuns e estará à venda nos postos do DFTrans e nas lojas de conveniência do BRB. O cartão custa R$10 e é recarregável.


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sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Entorno está dividido em 4 lotes de linhas para licitação do transporte semiurbano

02/11/2012 - Blog Rede Integrada

Reportagem de Rafael Martins

A ANTT dividiu a região do Entorno de Brasília em quatro lotes de linhas para a licitação do sistema de transporte semiurbano. No total são 33 quotas, sendo que cada quota tem um determinado número de linhas. Por exemplo: A ligação Águas Lindas/Brasília faz parte do Lote 3, quota 1, sendo que esta quota tem 39 linhas.

No workshop "Discutindo a Reestruturação do Transporte de Passageiros no Distrito Federal e Entorno", realizado no final de março deste ano em que o Blog Rede Integrada esteve presente, o representante da ANTT, Leandro Rodrigues, explicou como será a licitação.

"Nesta licitação, ao invés de licitar linhas, estamos licitando cotas de exploração, que constitui o direito e o dever de explorar uma determinada ligação. Por exemplo, Águas Lindas-Brasília, então o operador não vai ganhar o direito de fazer uma linha com itinerário e horário definido, ele vai ganhar o direito de explorar aquela ligação, agora a forma de atendimento, que é uma forma de atendimento inicial e isso pode ser alterado na medida que for necessário a gente rever a forma de operação dessa rede. Então isso permite a ANTT fazer adequações a rede, sem causar fragilidade nos contratos que vão ser regulados após a licitação. Nós temos agrupamento dessas cotas de lotes, e estabelecimento de frequências mínimas mais adequadas às demandas de passageiros e nós buscamos com isso orientar o conforto a população, nós estimamos um aumento da frota em 22%, então isso vai gerar um conforto maior para a população do Entorno, nós teremos linhas estruturais, que vão ter serviço durante todo o dia, que é uma das críticas ao transporte do Entorno hoje. Atualmente você só tem linhas no início da manhã e no final do dia, e fizemos uma modelagem de que vai ter linhas estruturais em que vai ser ofertado serviço durante todo o dia com a frequência mínima estabelecida. Temos também regras de flexibilização que permite alterações operacionais inclusive em concordância com o GDF e os municípios do Entorno. Então quando um operador quiser fazer a alteração de uma linha, hoje ele só informa a ANTT e a linha é alterada. Queremos é almejar com a licitação o início de uma integração entre o DF e Entorno e é importante ressaltar que é um caminho natural a integração dos dois sistemas sendo geridos de forma integrada para formar uma rede única de transporte.", conclui.

Hoje a rede de transportes do Entorno, segundo Leandro, constitui de 191 ligações (origens e destinos) em 10 municípios goianos e 29 regiões administrativas do DF composta de 548 linhas com 30 mil viagens semanais e mais de 300 mil passageiros transportados por dias úteis. "É um tipo de transporte tipicamente urbano, e se olharmos as características operacionais dele, vemos que não há diferença com o sistema interno de transporte do DF, e tem picos acentuados no início da manhã e fim da tarde. Essa rede de transporte do Entorno é de complexa operação.", disse o representante da ANTT no seminário.

No site da ANTT você pode conferir mais detalhes de como será a licitação do sistema: Transporte Semiurbano do Entorno do Distrito Federal.



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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

DFTrans opera com mais duas linhas no Jardim Mangueiral

31/10/2012 - DFTrans

O DFTrans informa que a partir desta quinta (1º) a região do Jardim Mangueiral passa a receber duas linhas de ônibus que circularão no local: uma fará ligação com o Plano Piloto e a outra é um circular que vai a São Sebastião.
São as linhas:
180.2, que sai do Jardim Mangueiral, quadra 14/15, indo em direção à quadra 10/11, circulando onde há quadras habitadas, seguindo pela DF-463 e encaminhando-se à Rodoviária do Plano Piloto, passando pela ponte JK. Essa linha, por enquanto, terá somente atendimento em horários da manhã (6h40) e da noite (18h20), ampliando, posteriormente sua oferta, caso seja constatado o aumento da demanda. A linha garantirá que moradores do bairro sigam de manhã ao centro de Brasília e retornem ao fim da tarde. Cada trajeto da linha (19 km) é realizado em aproximadamente 38 minutos.
183.6, circular, que fará o itinerário entre São Sebastião e o Jardim Mangueiral, diariamente, com 7 viagens.
Essas linhas resultaram das reivindicações da população ao DFTrans, que foram feitas por meio da Associação de Moradores do Jardim Mangueiral e pelo Comitê de Transportes de São Sebastião, em junho deste ano. E, por meio de estudos técnicos, a autarquia atendeu as solicitações como forma de ampliar os serviços à comunidade da região.


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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

ANTT inicia processo de licitação de linhas rodoviárias no DF

26/10/2012 - Valor Econômico

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) informou que deu início ao processo de licitação dos serviços de transporte rodoviário semiurbano de passageiros no Distrito Federal e municípios do entorno. O aviso de audiência pública foi publicado nesta sexta-feira no "Diário Oficial da União".

O envio de contribuições pode ser feito até o dia 30 de outubro. A licitação dos serviços, segundo a agência, integra o Projeto Nacional de Transporte Rodoviário Interestadual de Passageiros (PropassBrasil), criado em 2008 para implantar total reformulação no sistema.

A primeira fase do plano contemplou as chamadas linhas de longa distância. Mais de 2 mil linhas serão licitadas, com a realização de leilão em bolsa de valores.

O serviço de transporte rodoviário semiurbano de passageiros é atendido por linhas de ônibus interestaduais com extensão não superior a 75 km. No Brasil, a região onde esse sistema tem maior peso é Brasília e os municípios do entorno (Estado de Goiás). Anualmente são transportados no DF 89 milhões de passageiros em 551 linhas de transporte, abrangendo 11 municípios.

Um grupo de nove empresas executa esse serviço, no momento: Empresa Santo Antônio; Rápido Planaltina; Santa Izabel Transportes e Turismo; Taguatur; União Transporte Brasília (UTB); Viação Anapolina; Viação Monte Alto; Viação Transporte Coletivo do Entorno; e Vialuz.



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Grande Circular sempre tem um assento disponível para quem não tem pressa

28/10/2012 - Correio Braziliense

Ariadne Sakkis

Isabel Antunes da Silva usa o Grande Circular para ir de casa ao trabalho, mas reclama do mau estado de conservação do ônibus

Agora ele não anda mais tão lotado. Perdeu a clientela para percursos mais curtos e objetivos. Com o tempo, seu nome completo deixou de caber na identificação de destino do ônibus, hoje escrito em caracteres digitais. Mas uma das linhas mais antigas de Brasília já foi vital para a mobilidade dentro do Plano Piloto: só havia ela para ligar os braços sul e norte das avenidas L2 e W3.

Todo mundo tem uma história com o Grande Circular. Como outrora, estudantes, idosos e mais mulheres do que homens predominam nos assentos do coletivo. Na instabilidade e no chacoalhar de ônibus antigos e agora micro-ônibus, chegadas e partidas são rápidas. Uma raridade é ver alguém pegar no sono. Quase nunca o coletivo chega à capacidade máxima de lotação. Mas a brevidade dos tripulantes não significa que ali não se colecionem histórias.

"Os idosos do Plano são mais legais. Ichi, tem velhinha que me traz até bombom", conta a cobradora Luciene de Castro, num sorriso só. Inevitavelmente, os rostos se repetem a bordo do 105.2 durante a semana. A rodoviária acaba fazendo amizade. Uma enfermeira, por exemplo, compra café para ela. As duas papeiam até o momento da despedida, no Setor Hospitalar Sul, onde a passageira desce. "É bom quando puxam papo. O tempo passa mais rápido", reconhece.

Cartões-postais
Do lado de lá da catraca, os tripulantes da linha têm outras histórias. A maioria nutre amor e ódio pelo Grande Circular. Pegue a estudante de administração Stefannye Cavalcanti, 19 anos, como exemplo. A faculdade frequentada por ela fica na 616 Sul. Em tese, a moradora da Asa Norte tem algumas boas opções para chegar em casa mais rápido. Quase sempre, no entanto, ela opta pela volta completa do Grande Circular. "Me dá a chance de ver Brasília. Para mim, é a cidade perfeita. Falta só a praia", explica.

Entre o fim da L2 Sul e o início da W3 Norte, onde vive, Stefannye gasta quase uma hora. Mas passa pela Catedral Metropolitana de Brasília, pelo Parque Olhos D'Água e pela Ponte do Bragueto, cartões-postais da capital. Para ela, a beleza da vista compensa o tempo. A primeira vez que ela pegou esse ônibus foi em outubro do ano passado, quando queria ir a um evento na L2 Sul e não sabia como chegar. "Meu pai recomendou o Grande Circular. Talvez porque seja uma das linhas que existe desde o tempo dele", imagina.

O percurso poderia ser muito melhor se os ônibus fossem mais novos e os funcionários mais gentis, acredita a estudante. O que mais a incomoda é o descaso com pessoas mais velhas. "Os idosos não são respeitados. E eles pegam muito esse ônibus porque vão se consultar no HUB (Hospital Universitário de Brasília, na Asa Norte). Os motoristas freiam de repente quando eles estão em pé ou não explicam com educação as dúvidas", critica.

Durante anos, o Grande Circular levou e buscou a professora Isabel Antunes da Silva,
57 anos, do trabalho, na Asa Norte. Ela tem mais memórias desagradáveis do que felizes a bordo do coletivo. Sua reclamação principal é quanto ao mau estado da frota. Mas já passou por casos engraçados. Um deles é recente. Lá estava a professora em um fatídico fim de tarde. Ônibus lotado. Trânsito parado. Eis que entra um pastor e começa a pregar. "Reclamei e disse que eu não era obrigada a escutar aquilo. Mas acho que só eu estava contra", conta, rindo. No fim, quando o religioso saiu do ônibus, foi aplaudido por todos. "Fiquei quieta. Imagina! Podia ser linchada!", cogita.

Homem da arnica
Não é privilégio do Grande Circular ter figuras diferentes a bordo, mas por muito tempo nele se concentraram alguns dos personagens mais míticos do transporte público de Brasília. "O homem da arnica" chegou a ser ídolo na década de 1990. Em redes sociais, passageiros relatam um pouco dos encontros com o vendedor (apesar de ninguém saber como ele se chama). Quase todo mundo se lembra de como ele entrava e anunciava, aos berros, o produto natural. Interrompeu bruscamente o sono de muitos. Há tempos, não se sabe por onde ele anda.

Há cinco anos, o ambulante Cícero Caetano vende balas na W3 Norte
Cícero Caetano tenta ganhar a simpatia e o dinheiro dos passageiros vendendo balinha. Em tese, a prática é proibida e muitos motoristas não deixam os ambulantes entrarem. Quando permitem, Cícero aproveita a chance, sem esquecer o espírito de solidariedade com os colegas. "Só fico na W3 Norte para não atrapalhar o pessoal que trabalha em outros lugares", conta. Ele ganha mais dinheiro se equilibrando nos ônibus do que em um emprego formal. "Vou continuar até conseguir algo melhor", promete. Há cinco anos, não consegue.

Assista ao vídeo com relatos da passageiros sobre o Grande Circular

Trajeto dos coletivos

Linha 105.2: Terminal da Asa Sul /Vila Telebrasília /L2 Sul /L2 Norte /W3 Norte /W3 Sul

Linha 105.4: Terminal Asa Sul/L2 Sul /L2 Norte /W3 Norte /W3 Sul

Linha 106.2: Terminal Asa Sul/W3 Sul /W3 Norte /L2 Norte /L2 Sul

Personagem da notícia

No comando da catraca

Tudo na vida de Luciene Nascimento de Castro é passageiro, exceto ela e o motorista. Entre as 6h e as 14h30, ela vê a mesma paisagem pelas janelas do ônibus seis vezes. Cinco, em dias de muito congestionamento. Há três meses, a cobradora de 30 anos atua na linha 105.2, uma das três habilitadas para o Grande Circular. Luciene chega sempre bem disposta ao trabalho, lá pelas 5h30, mesmo tendo que acordar uma hora e meia antes para sair de casa, em Valparaíso (GO), até a garagem da empresa, no Riacho Fundo.

Mas a funcionária calibra a simpatia conforme o tratamento que recebe a bordo. Se lhe dão bom dia, ela responde. Se não, devolve o silêncio. Vale a lei da reciprocidade, lição que aprendeu na rotina sacolejante de um trabalhador rodoviário. "Um dia dei bom dia a uma moça e ela respondeu: 'O dia nem começou ainda. Como você sabe que ele vai ser bom?'", ilustra.

Faz mais de cinco anos que ela trabalha em transporte público. Antes da lida no Plano Piloto, comandou catracas em linhas de Samambaia, Santa Maria e por aí vai.

Na sua opinião, a educação do público é inversamente proporcional à riqueza do local. "O pessoal das outras cidades é mais educado com a gente. Acho que é porque a condição do passageiro é mais parecida com a nossa. Em Brasília, tratam a gente pior", compara.

Para saber mais

Terminal na Asa Sul

Na década de 1970, as autoridades de transporte definiram os primeiros trajetos dentro do Plano Piloto. A lógica era a seguinte: cada asa deveria ter duas linhas circulares, tendo como base a Rodoviária do Plano. À época, na Asa Sul, as linhas 107 e 114 faziam o sentido anti-horário e horário, respectivamente. Na Asa Norte, a mesma lógica ocorria com as linhas 115 e 116. A partir disso, criou-se a programação dos Grandes Circulares, sempre saindo do terminal de ônibus da Asa Sul. Atualmente, as cooperativas Coobratete e Cootarde são as concessionárias das linhas.

15
Total de ônibus do circuito Grande Circular. A passagem custa R$ 2 e eles trafegam das 6h05 à meia-noite. O tempo de uma volta completa é de uma hora



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domingo, 28 de outubro de 2012

Habilitadas informam que ainda não têm ideia sobre novos coletivos

27/10/2012 - Jornal de Brasília

As três empresas habilitadas na primeira fase do processo de licitação do novo modelo do Sistema de Transporte Público Coletivo (STPC) – Cidade Brasília, Expresso São José e Viação Pioneira – ainda não têm um planejamento para os novos ônibus. Elas terão de cumprir uma árdua tarefa para atender às exigências do edital que prevê a circulação dos novos coletivos em 2013. Atualmente, todas as três habilitadas possuem veículos rodando pelo DF e desagradam os passageiros pelas condições precárias apresentadas.

De acordo com as habilitadas, uma ideia de como serão os novos ônibus só será colocada em prática após o início da próxima etapa, que engloba a abertura da proposta de preços. Elas garantem, no entanto, que todos os itens e determinações do edital serão cumpridos.

O supervisor administrativo da Expresso São José, Mário Fonseca Filho, ressalta que um planejamento só será iniciado após ter conhecimento sobre em qual bacia a empresa irá operar. "Cada área tem uma característica diferente. Uma região tem um número maior de veículos do que outra. Sabemos de todas as obrigações, mas precisamos fazer cada coisa a seu tempo", informou.

Já o representante da Viação Pioneira no processo de licitação, José Ricardo Biazzo, aponta que a empresa está, no momento, centrada em aguardar os próximos resultados para posteriormente pensar em planejamento. "Temos toda uma programação a cumprir e vamos fazer tudo conforme o edital, mas, primeiramente, vamos aguardar os próximos passos", disse.

Segundo o diretor de planejamento da Cidade Brasília, Maurício Moreira, a habilitação se refere apenas à fase inicial do certame. A empresa garante que os prazos serão cumpridos de forma ágil e eficaz. "Tudo será feito conforme o edital e os novos ônibus oferecerão uma garantia de conforto aos passageiros", aponta.

A situação da frota atual é reprovada pela maior parte dos usuários do transporte público. É o caso da secretária Jandira do Amaral, 47 anos. Ela embarca em um dos coletivos da Viação Pioneira diariamente. "Os ônibus são muito velhos, barulhentos, sem contar que quebram com muita frequência. Está uma situação horrível", reclamou.

A partir de hoje, estão abertos os prazos para que as operadoras não aprovadas possam apelar à Comissão de Licitação. Depois, as empresas terão mais cinco dias úteis para fazer uma contra-argumentação e terão o mesmo prazo para a apelação ao secretário de Transportes, José Walter Vazquez.

A Viação Planalto – conhecida como Viplan– vai recorrer. "A empresa vai procurar seus direitos", informou o vice-presidente, Wagner Canhedo Filho.


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Três empresas seguem na licitação do transporte público do Distrito Federal

27/10/2012 - Correio Braziliense

O resultado do processo de licitação do novo modelo do Sistema de Transporte Público Coletivo (STPC), que inclui a renovação da frota de ônibus do DF, foi divulgado na tarde desta quinta- feira (25/10). Três empresas de ônibus tiveram a documentação aprovada pela Comissão de Licitação do Governo do Distrito Federal e seguem na concorrência. São elas: Cidade Brasília, Pioneira e São José.

A Comissão encerrou a etapa de habilitação das empresas que entregaram suas propostas e documentação no dia 14 de setembro de 2012.

A partir da publicação do resultado as concorrentes terão cinco dias para fazer apelação à Comissão, mais cinco dias para contra-argumentação. Em seguida haverá a publicação dos resultados dos recursos e as empresas terão mais cinco dias para para apelar ao Secretário de Transportes. Por fim será feita a publicação da decisão do Secretário de Transportes e a abertura das propostas financeiras.

Confira abaixo como ficou a situação de cada empresa:

Concorrente
Cidade Brasília
Situação
Habilitada
Razão
Documentação OK
Bacias Pretendidas
1,3 e 4

Concorrente
Pioneira
Situação
Habilitada
Razão
Documentação OK
Bacias Pretendidas
1,2,3,4 e 5

Concorrente
Consórcio Brasília
Situação
Inabilitada
Razão
Certidão de Débitos cancelada pela Receita Federal
Bacias Pretendidas
1,3 e 4

Concorrente
Consórcio DF
Situação
Inabilitada
Razão
Balanço em desacordo com o edital
Bacias Pretendidas
3

Concorrente
Viplan
Situação
Inabilitada
Razão
Falta de certidões
Bacias Pretendidas
1,2,3,4 e 5

Concorrente
Santos &Pradela
Situação
Inabilitada
Razão
Atestado técnico não homologado
Bacias Pretendidas
1,2,3,4 e 5

Concorrente
São José
Situação
Habilitada
Razão
Documentação OK
Concorrente
Vera Cruz
Situação
Inabilitada

Fonte: Correio Braziliense


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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Escadas rolantes da Rodoviária do Plano Piloto são oficialmente inauguradas

18/10/2012 - Agência Brasília

Pela Rodoviária do Plano Piloto passam cerca de 700 mil pessoas por dia. Além das linhas de ônibus que circulam nos limites do Distrito Federal, o terminal urbano recebe linhas interurbanas que ligam Brasília a municípios de Goiás. Para melhorar as condições de acesso no local, o governador Agnelo Queiroz, acompanhado da primeira-dama, Ilza Queiroz, e do vice-governador, Tadeu Filippelli, inaugurou nesta quinta-feira (18) as 12 escadas rolantes.

A iniciativa faz parte do esforço integrado do governo para aperfeiçoar o sistema de transporte público. "Estamos melhorando as condições do transporte para o usuário. Nosso governo foi o primeiro a ter coragem e vontade política para fazer mudanças definitivas e instalar novas escadas", destacou o governador. "Este é um patrimônio importante para a população, principalmente para pessoas com deficiência e idosos."

O contrato para a substituição das escadas foi firmado em fevereiro deste ano, com custo de aproximadamente R$ 4,5 milhões. O prazo para a entrega do serviço era de 14 meses, mas as obras foram finalizadas antecipadamente a pedido do governo. A rodoviária possui oito escadas de ligação entre as plataformas inferior e superior, além de quatro que dão acesso à estação central do metrô.

O monitoramento das escadas é feito por um sistema computadorizado de controle de consumo de energia, o que gera economia e aumenta a capacidade dos equipamentos para o alto fluxo de pessoas. "Este governo teve sensibilidade de trocar os equipamentos antigos, que não tinham condições de reparo", ressaltou o secretário de Transporte, José Walter Vazquez.

Melhorias – Além de contratar um serviço de manutenção para os quatro elevadores antigos, o governo autorizou a compra de seis novos. O investimento do contrato foi de cerca de R$ 1,1 milhão. A previsão é que três elevadores na ala leste sejam entregues em novembro, e três na ala oeste, em fevereiro de 2013.

Segundo o administrador de Brasília, Messias de Souza, essas melhorias garantem comodidade aos usuários de transporte coletivo na capital federal. "A rodoviária é o centro vital onde todas as cidades se cruzam. Estamos retomando as condições de comodidade", enfatizou o administrador, reafirmando o compromisso do governo com o terminal. "Este é apenas o primeiro passo. Em breve teremos novos elevadores e a revitalização de todo o prédio", garantiu.

Morador de Ceilândia, o carnavalesco Raniere Rezende, de 54 anos, circula com frequência pela rodoviária. Para ele, as mudanças são fundamentais para todo o povo do Distrito Federal. "O funcionamento das escadas é muito importante, pois ajuda muita gente que não tem como se locomover direito", elogiou.

Transporte – Durante a inauguração, o governador destacou obras e ações na área do Transporte Público que estão em andamento. Entre elas, a licitação para a compra de 3 mil novos ônibus. "Até dezembro teremos a publicação dos vencedores. A partir daí haverá prazo de seis meses para que os ganhadores coloquem os novos veículos nas ruas", afirmou.

As obras dos Expressos Norte e Oeste e do Expresso-DF (BRT-Sul), que ligarão Brasília a cidades como Gama, Santa Maria, Ceilândia, Planaltina e Sobradinho também foram citadas. Agnelo Queiroz ressaltou, ainda, a ampliação das linhas do metrô e a construção de estacionamentos subterrâneos, que vão beneficiar, inclusive, a rodoviária do Plano Piloto. "Daremos mais dignidade ao usuário", completou.


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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

GDF investirá R$ 1 bi do PAC Mobilidade em transporte público coletivo

17/10/2012 - Agência Brasília

O governador Agnelo Queiroz encaminhou à Câmara Legislativa do DF o Projeto de Lei nº 1.186/2012, que autoriza a contratação de empréstimo pelo Distrito Federal junto à Caixa Econômica Federal, em linha especial de Mobilidade em Grandes Cidades do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC. O valor do empréstimo é de R$ 1,08 bilhão, o que representa mais da metade dos R$ 2 bilhões previstos para investimentos no Plano Diretor de Transporte Urbano (PDTU), aprovado pela Câmara Legislativa em 2011.

Desse montante, R$ 561 milhões serão utilizados nas obras do Expresso DF, sistema de ônibus articulados do tipo BRT (Bus Rapid Transit) que interligará o Gama, Santa Maria, Park Way e o Plano Piloto. O empreendimento, que já conta com mais de 10% das obras concluídas, deve ficar pronto até o final de 2013 e atenderá aproximadamente 272 mil pessoas por dia.

Outros R$ 517 milhões serão aplicados nas obras do Projeto Eixo Oeste, em intervenções nas avenidas Hélio Prates, Comercial e Samdu e no túnel central, em Taguatinga, e no condomínio Sol Nascente, em Ceilândia. O Projeto prevê ainda obras nas estradas parques Indústrias Gráficas (Epig) e Setor Policial Militar (ESPM), que contemplam uma região de grande concentração populacional e geram aproximadamente 50% da demanda por transporte público no DF.

Na Câmara Legislativa, o projeto de lei que autoriza o empréstimo foi aprovado, na manhã desta terça-feira (16), nas comissões de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF) e de Constituição e Justiça e segue agora para Plenário.

Segundo o coordenador de Assuntos Legislativos da Secretaria de Governo do DF, José Willemann, o projeto de lei conta com amplo apoio e mobilização dos parlamentares em função de seus grandes benefícios para o Distrito Federal e deve ser aprovado em breve.


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terça-feira, 2 de outubro de 2012

Obras do Expresso DF em ritmo acelerado

27/08/2012 - GDF

Todos os esforços estão concentrados na obra do Expresso DF, que irá ligar as regiões do Gama, Santa Maria, Park Way e o entorno Sul ao Plano Piloto por meio de veículos articulados. Os operários já chegaram ao chamado subtrecho 2 do projeto, que corresponde à linha que ligará o Catetinho ao Gama.

Até agora já foram concluídos três quilômetros de pavimento rígido (concretagem) e outros três de pavimento flexível (asfalto). A construção dos viadutos também está em andamento. Eles estão localizados no Caub, no balão do Periquito, na Universidade de Brasília (UnB) e na estação do Gama.
A próxima etapa é a finalização dos viadutos, onde haverá a execução dos entroncamentos e terraplanagem. Em seguida, serão iniciadas as obras no terminal de Santa Maria e no trecho da Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia), chamados subtrecho 3. De lá partirão para o trecho do Park Way ao lado da Estrada Parque Dom Bosco (EPDB), conhecido como subtrecho 6.
O Expresso DF é um modelo de transporte coletivo constituído de ônibus articulados – com capacidade para transportar 160 passageiros – e biarticulados – para até 200 pessoas. A estimativa é que cerca de 220 mil pessoas usem o novo transporte diariamente.
Saiba aqui um pouco mais sobre essa obra que irá revolucionar o setor de transportes na capital


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domingo, 23 de setembro de 2012

No DF, Ônibus novos começam a circular em abril

17/09/2012 - Destak

O Governo do Distrito Federal prevê que a partir de abril de 2013 os três mil ônibus que serão licitados dentro do novo modelo de transporte público comecem a circular.
A licitação do transporte voltou a andar após duas liminares que haviam suspendido o andamento do processo, uma no Tribunal de Contas do DF (TCDF) e outra no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), serem derrubadas.
Na sexta-feira, o governo recebeu as propostas das empresas interessadas em operar o serviço. Nove propostas foram apresentadas. Os vencedores serão anunciados dentro de um mês.
A licitação prevê a renoção de 90% da frota de ônibus do transporte público do DF por veículos do modelo Euro V, considerado mais sustentável e menos poluidor que os demais.
Informações: Destak Jornal


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Entorno DF: Duplicação da GO-520 no Novo Gama será entregue até o final do ano. Governo de Goiás diz que VLT do Entorno está em fase final de estudos

19/09/2012 - Goiás Agora

O Governo de Goiás, por meio do Programa Rodovida Construção, que prevê a retomada de obras de pavimentação dos trechos rodoviários iniciados em gestões anteriores, realiza obras de duplicação da GO-520, no trecho entre Novo Gama e Lago Azul, no Entorno do DF. Com extensão de 4,8 quilômetros, o custo do trecho é de R$ 6,8 milhões. O local foi vistoriado no início da manhã de hoje pelo governador Marconi Perillo.

Acompanhado dos secretários Mauro Faiad, (Ciência e Tecnologia) e Sérgio Cardoso (Extraordinário de Articulação), do prefeito Doka e lideranças regionais, o governador chegou ao canteiro de obras em Novo Gama por volta das nove horas. Conversou com engenheiros e responsáveis pela obra e se disse satisfeito com o ritmo dos trabalhos. De acordo com ele, a duplicação, obra compromissada durante a campanha eleitoral, deverá ser entregue até o final do ano.

O governador também abordou temas relacionados ao transporte de passageiros, um dos mais graves problemas das cidades do Entorno. Lembrou que o VLT ligando Luziânia à Rodoferroviária, em Brasília, já está em fase final de estudos e projeto e que, em breve, será uma realidade. Disse que também já está sendo finalizado o projeto da nova rodovia em pista dupla que ligará as cidades do Entorno a Brasília. "Estas são obras que faremos em conjunto com os governos Federal e do Distrito Federal, com os quais temos tido um excelente relacionamento", declarou.


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DFTrans lança edital de licitação para novos pontos de ônibus

18/09/2012 - DF Trans

O Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) informa que foi publicado o edital de contratação de empresa especializada na fabricação, fornecimento e implantação de módulos pré-moldados para abrigos de passageiro padrão DFTrans, em paradas de ônibus do Sistema de Transporte Público Coletivo (STPC) em diferentes pontos do Distrito Federal.

O Distrito Federal possui, aproximadamente, 2.965 abrigos de passageiros de transporte público coletivo que atendem todas as Regiões Administrativas com mais de mil linhas disponíveis no STPC e com mais de 3 mil ônibus em circulação. Devido ao tempo decorrido da implantação de grande parte desse mobiliário, muitas localidades se encontram em defasagem na quantidade de abrigos que são necessários para atender a região. Com o crescimento das cidades, fracionamento de terrenos, duplicação de vias, inversões de tráfego e muitos outros aspectos se faz necessária a implantação de novos abrigos de passageiros em todo o Distrito Federal.

A autarquia possui no cadastro de solicitações de colocação de abrigos de passageiros em pontos de parada de ônibus aproximadamente 2 mil pedidos em todo o Distrito Federal. Pelo fato da prestação de um serviço de transporte público coletivo satisfatório ser obrigação do Estado, é indiscutível a importância da oferta de locais específicos de abrigo aos passageiros do sistema com o mínimo de conforto ao aguardarem o transporte para seu embarque ou desembarque. Abrigos revitalizados, cobertos e bem cuidados oferecem à população proteção quanto à exposição às chuvas e às altas temperaturas solares, além de contribuírem para a valorização das características físicas da cidade.

A melhoria das condições dos pontos de parada acarreta benefícios tanto aos passageiros do sistema quanto aos veículos particulares dele participantes, em virtude da segurança e maior conforto proporcionados a ambos os públicos. Investimentos que qualifiquem e estimulem o uso do transporte público coletivo são importantes por refletirem diretamente na redução de engarrafamentos e retenções no tráfego no momento em que favorecerem a migração de passageiros do transporte particular para o transporte público.

Veja o edital aqui.


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Obras do Expresso DF devem ser finalizadas até dezembro de 2013

18/09/2012 - Agência Brasília

O governador Agnelo Queiroz e o vice-governador Tadeu Filippelli, acompanhados do secretário-chefe da Casa Civil, Swedenberger Barbosa, vistoriaram nesta terça-feira (18) as obras do Expresso DF. Também chamado de Bus Rapid Transit (BRT) Sul, o corredor exclusivo ligará as regiões administrativas do Gama, Santa Maria e Park Way ao centro de Brasília. O novo transporte já tem 10% das construções concluídas. A expectativa é de que até dezembro de 2013 ele esteja finalizado. Participaram da vistoria os secretários do PAC do Ministério do Planejamento, Maurício Muniz, e de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, Júlio Eduardo dos Santos.

O BRT é um modelo de transporte público coletivo usado em várias cidades do mundo. O corredor exclusivo reduzirá o tempo de viagem de 90 para 40 minutos nos horários de pico entre a capital e Gama/Santa Maria. De acordo com estudos preliminares, espera-se que o projeto atenda 23 mil passageiros por hora, nos horários de maior demanda – início da manhã e final da tarde.

Agnelo Queiroz destacou a importância do Expresso DF no desenvolvimento do transporte público local e seu alinhamento com a política nacional anunciada pela presidenta Dilma Rousseff para melhorar a integração nas vias das grandes cidades. "Vamos estimular o transporte público como prioridade, e o BRT mostra que estamos em sintonia com as melhorias propostas pelo governo federal. Com uma ação integral, pautada pelo Plano Diretor de Transporte Urbano (PDTU), vamos entregar à população um transporte que será barato, rápido e eficiente", declarou o governador.

A extensão da obra será de 35km, com 15 estações de embarque e desembarque e 15 passarelas. As obras começaram em dezembro de 2011. Até o momento, já foram concluídas 8,5km no subtrecho 1 (Gama/Catetinho), e 4km de extensão no subtrecho 6 (EPDB/EPAR). Essa etapa da construção consumiu 380t de aço e 3,166m³ de concreto. Foram feitos 8.220m de extensão de pavimento de concreto e 6.620m de pavimento flexível.

Tadeu Filippelli ressaltou que o novo modelo de transporte coletivo é um reflexo da transformação proposta neste governo no Distrito Federal. "Essa obra vai ser emblemática, tanto pela sua velocidade como pela forma em que está sendo executada. O seu progresso é inquestionável e vai permitir uma verdadeira mudança para vários usuários do transporte público", afirmou o vice-governador.

PAC da Mobilidade – O BRT faz parte das obras do DF que receberão recursos da União por meio do Programa de Aceleração do Crescimento 2 – Mobilidade Grandes Cidades (PAC da Mobilidade). Ao todo, o governo federal investirá R$ 2,2 bilhões em três projetos locais: BRT Sul, Eixo Oeste e expansão do metrô.

Até agora, os recursos aplicados no BRT Sul são do GDF. Já foram investidos R$ 50 milhões dos R$ 533 milhões previstos.

Os secretários do PAC do Ministério do Planejamento, Maurício Muniz, e de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, Júlio Eduardo dos Santos, participaram da vistoria e aprovaram o andamento das obras. Maurício Muniz, informou que é a 1ª vez que uma obra de transporte no DF obedece a um planejamento geral para atender um aglomerado de regiões administrativas. "É uma obra completa em sua infraestrutura e completa na sua concepção de segurança aos passageiros", comentou.

Júlio Eduardo dos Santos também elogiou o empreendimento e garantiu que será enviada nesta terça-feira (18) uma recomendação à Caixa Econômica Federal (CEF) para liberar a verba prevista pelo PAC da Mobilidade destinada ao Expresso DF. "Estamos encaminhando todo o processo das obras do DF hoje à Caixa, para começar todo o procedimento de financiamento", assegurou.

Congresso Nacional – O secretário de Transportes do DF, José Walter Vazquez, destacou que a capital sediará no próximo ano o Congresso Nacional da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), em que serão avaliadas as obras do PAC da Mobilidade. "É uma oportunidade para demonstrarmos as construções, entre elas o Expresso DF. A importância dessa obra como divulgação do PAC e demonstração de mobilidade seria tanto para o governo federal como para o GDF uma marca histórica", disse o secretário. Também estava presente na vistoria do Expresso DF o diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Fauzi Nacfur.

Fonte: Agência Brasília



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Liminares suspendem parcialmente licitação do ônibus no DF

Liminares suspendem parcialmente licitação do ônibus no DF

20/09/2012 - G1

Edital não cita indenização a empresas que operam hoje, dizem companhias. GDF afirma que não foi notificado e deve encaminhar caso à Procuradoria.

Ônibus estacionados na Rodoviária do Plano Piloto, em Brasília (Foto: TV Globo/Reprodução)
Do G1 DF

As empresas alegam que o edital para a renovação da frota de ônibus não estabelece regras para a indenização às concessionárias que deixarão o sistema.
A Secretaria de Transportes informou que ainda não foi notificado sobre as liminares. Quando isso ocorrer, o caso será remetido à Procuradoria do DF.
Na última sexta (14), dia da entrega das propostas, o procurador do DF Marcos Vinicius Witczak afirmou ao G1 que o debate sobre a indenização das empresas que atuam no sistema de transporte público não impede a realização da concorrência.
"Se as empresas vão receber ou não indenização, isso pode acontecer depois, não interfere na licitação."
A licitação do transporte público no DF prevê a renovação de 90% da frota de ônibus que opera na capital. No total, cerca de 3 mil novos ônibus devem entrar em operação.
A concorrência estabelece a divisão das linhas em cinco regiões, que serão operadas individualmente por cada empresa vencedora da licitação.
Em maio deste ano, o Tribunal de Contas apontou falhas técnicas no edital, como a não discriminação da origem de parte das receitas do projeto básico e a falta de informações sobre as normas que vão reger os reajustes das tarifas.

O documento também teria problemas por não trazer especificações sobre a acessibilidade dos veículos e as características dos carros que serão utilizados na Estrada Parque Taguatinga-Guará (EPTG). A via necessita de ônibus com portas do lado esquerdo ou em ambos os lados.
Na semana passada, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 10ª Região havia determinado a supensão da concorrência. Isso porque no edital não constava como obrigatória a colocação de motores traseiros, sistema de ar-condicionado e câmbio automático.

A Secretaria de Transportes do DF informou que a exigência desses itens poderia direcionar a licitação. Apenas uma empresa no país tem condições de construir ônibus com esses equipamentos.


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Comunicado à imprensa sobre empresas ligadas a Canhedo na licitação

21/09/2012 - DFTrans

A autarquia Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) informa que os atestados de capacidade técnica das empresas Santos & Pradela Negócios e Transportes Ltda. e da Planalto Rio Preto Transportes Coletivos Ltda. não serão homologados pela autarquia porque tais operadoras não são permissionárias no Distrito Federal.

A delegação de operação concedida pela Viplan às duas empresas não é permitida por lei, uma vez que a permissão é indelegável. Assim, o DFTrans não pode atestar operação que não existe no DF.

Fonte: DFTrans

sábado, 22 de setembro de 2012

DF pronto para receber R$ 1,8 bilhão de recursos do PAC Mobilidade

04/09/2012 - Agência Brasília  Cartas-consulta entregues pela Casa Civil do DF ao Ministério das Cidades detalham a execução das obras dos três projetos de infraestrutura de transporte público beneficiados pelo programa. Com a contrapartida do GDF, volume total a ser investido é de R$ 2,2 bilhões A Casa Civil do Distrito Federal entregou, na última sexta-feira (31/8), ao Ministério das Cidades as cartas-consulta para a realização das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Grandes Cidades. Os documentos apresentam detalhamento da execução dos três projetos de infraestrutura de sistemas de transporte público coletivo: Expresso-DF(BRT-Sul), Expresso Oeste e expansão do Metrô-DF. Dos três, o mais adiantado éo BRT-Sul.  O investimento é de R$ 2,2 bilhões, com financiamento da Caixa Econômica Federal. Agora, o agente financeiro deverá entregar as propostas  ao Tesouro Nacional – órgão responsável pela liberação das verbas federais. Esta etapa antecede o  repasse dos recursos que vão permitir o início das obras.  A gestão do PAC no Distrito Federal é realizada pela Casa Civil do DF. Para o PAC da Mobilidade, o órgão avaliou a situação de cada empreendimento a fim de definir a melhor estratégia de divisão dos recursos, por fonte e para cada empreendimento. A Casa Civil também promoveu discussões com agentes financiadores para obter as condições (prazos e taxas) mais vantajosas para o GDF.  BNDES – Já para as obras previstas no Programa de Apoio ao Investimento dos Estados e Distrito Federal  (Proinveste), o agente financeiro escolhido foi o BNDES. Para essa linha de crédito, estão previstos o trevo de triagem norte, a adequação viária do Torto-Colorado e o BRT Norte, ao custo de R$ 805milhões.  Os projetos selecionados para o PAC Mobilidade Grandes Cidades foram anunciados, em 24 de março deste ano, pela presidenta da República, Dilma Rousseff. As cartas-consulta são necessárias para que os beneficiados possam informar ao Ministério das Cidades a descrição e a concepção das propostas –valores a serem investidos (contrapartida e financiamento externo), justificativas para as escolhas dos empreendimentos e definição do agente operador e financeiro. Os documentos apresentam, ainda, informações como a localização dos empreendimentos, licenças ambientais, prazos para a realização das obras, formas de operação e previsão de integração de tarifas.   Recursos – Os R$ 2,2 bilhões destinados para a execução das obras do Expresso-DF, Expresso Oeste e expansão do Metrô-DF estão divididos da seguinte forma: R$ 800 milhões serão repassados do Orçamento Geral da União (OGU); R$1,079 bilhão, por meio do financiamento da Caixa Econômica Federal; e R$332 milhões de contrapartida do GDF.  O cronograma dos projetos contemplados no PAC da Mobilidade será redefinido a partir da assinatura do contrato com a Caixa Econômica Federal. Os três projetos do Distrito Federal selecionados pelo PAC da Mobilidade são:  1 - Sistema de Transporte de Passageiros Eixo Sul (BRT SUL - Bus Rapid Transit Sul) –ligará o Gama e Santa Maria ao Plano Piloto Também conhecido como Expresso DF, o corredor exclusivo Eixo Sul faz parte do Plano Diretor de Transporte Urbano do Distrito Federal e Entorno (PDTU). De acordo com estudos preliminares,  o corredor atenderá uma população diária aproximada de 270 mil pessoas – cerca de 11% da população do DF –, onde estão localizadas algumas das maiores densidades populacionais da capital. Com35km de via exclusiva, o Expresso DF será uma importante conexão entre as regiões administrativas de Santa Maria, Gama, Park Way e Plano Piloto. Esse corredor atenderá, ainda, à população residente no Entorno Sul do DF —municípios do Estado de Goiás, que realiza grande parte das atividades em Brasília.  1.1 - Terminal de Integração Park Way – construção do terminal responsável pela integração das linhas que vêm do Eixo Sudoeste (Guará, Riacho Fundo e Núcleo Bandeirante),do Eixo Sul (Gama e Santa Maria) e dos municípios do Entorno do DF, com destinos ao Eixo Leste (Lago Sul, Lago Norte, Paranoá e Aeroporto). O custo previsto é de R$ 23.936.443,00.  As obras do Eixo Sul foram iniciadas, em 6 de novembro de 2011, pelo Consórcio BRT-SUL (site oficial:http://www.brtsul.com.br).O investimento total para a criação do Sistema de Transporte de Passageiros Eixo Sul é de R$ 785.330.858,00.  Principais intervenções: •         Implantação de corredores exclusivos de ônibus, estações de integração, passarelas para pedestres e melhoria na infraestrutura viária; •         Implantação de edificações operacionais; •        Melhoria  da acessibilidade; •         CCO -Sistemas de controle centralizado da operação com regularização dos serviços, imagens online, fiscalização e tempos de viagem.   2 - Sistema de Transporte de Passageiros Eixo Oeste – Ceilândia ao Plano Piloto A área abrange desde Ceilândia até o Setor de Indústrias Gráficas (SIG) e Setor Policial Sul. Entre as obras está prevista a criação deum túnel abaixo da Avenida Central de Taguatinga. O objetivo é diminuir os gargalos que atravancam o trânsito na região. Alargamento de pistas e construção de faixas exclusivas de ônibus em vias importantes para o escoamento do trânsito na direção de Taguatinga também serão algumas das ações. A previsão de investimentos para a criação do Sistema de Transporte de Passageiros Eixo Oeste é de R$ 725.675.884,00. Principais intervenções: •         Implantação de corredores exclusivos e preferenciais de ônibus, com melhoria na infraestrutura viária; •         Implantação de estações de integração e passarelas para pedestres; •         Aumento de capacidade viária para transporte público coletivo; •         Melhoria da acessibilidade; •         Implantação de ciclovias ao longo dos corredores; •         Reforma, ampliação e construção de terminais de integração. 3 - Expansão e Modernização do Metrô-DF Projeto consta da expansão do Metrô em Samambaia, Ceilândia e Asa Norte. Está previsto o aumento do modal ferroviário e a atualização tecnológica dos equipamentos de controle do Metrô-DF, por exemplo. Em Samambaia, a previsão é de mais 4 km e construção de duas estações. Em Ceilândia, a linha crescerá em 2,5km, além da construção de mais duas estações. A expansão para a Asa Norte prevê a construção de 1 km de linha e a construção de uma estação (na altura do Hospital Regional da Asa Norte).  A homologação do resultado da licitação para a elaboração do projeto de expansão do Metrô-DF foi publicada na edição do dia 11 de julho do Diário Oficial do DF. O contrato de R$ 17 milhões para realização dos estudos e especificações da obra será assinado com a empresa Engevix  Engenharia. O investimento para a expansão e modernização do Metrô-DF é de R$ 699.993.258,00. A expansão e modernização do metrô: •         Construção de cerca de 7 km de vias, sendo 1 km subterrâneo; •         Implantação de cinco estações, sendo uma subterrânea; •         Previsão de construção de estacionamentos subterrâneos para trens na Asa Norte; •         Implantação de ciclovias compara ciclos nas estações; •        Melhoria  da acessibilidade; •         Adequação das estações Central, Águas Claras e Shopping; •         Construção de viadutos rodoviários, passagem de pedestres e estacionamentos.

domingo, 16 de setembro de 2012

Licitação do transporte coletivo é liberada

14/09/2012 - Jornal de Brasília

A licitação prevista para ocorrer nesta sexta-feira (14) dos novos ônibus do transporte coletivo de Brasília estava suspensa a pedido do Tribunal Regional do Trabalho, que pedia a inclusão de cláusulas que garantiam a saúde dos trabalhadores.

No entanto, na manhã de hoje, por volta das 9h, a Justiça concedeu uma liminar ao Governo do Distrito Federal e a licitação está garantida.

Os envelopes serão abertos a partir das 10h no edifício-sede do Departamento de Estradas e Rodagem (DER), que fica atrás do Palácio do Buriti.

Fonte: Jornal de Brasília

Após liberação de licitação, secretário garante que DF receberá 3 mil ônibus  

14/09/2012 - Cláudio Humberto

O secretário de Transportes do Distrito Federal, José Walter Vazquez Filho, informou que a capital receberá três mil novos ônibus daqui a oito meses. Nesta sexta (14), o Tribunal Superior do Trabalho liberou a licitação que estava suspensa devido a falta de cláusulas que garantiram a saúde dos trabalhadores. Representantes das empresas compareceram ao edifício-sede do Departamento de Estradas e Rodagem (DER) para entregarem envelopes com habilitações e assinaturas que os faziam ser responsáveis de acordo com as atribuições estabelecidas pela Secretaria de Transporte do Distrito Federal. O clima no auditório era de suspense e a concorrência ainda estava ameaçada e apreensiva com a decisão da justiça.

GDF licita Sistema de Transporte Público

14/09/2012 - Agência Brasília

O Governo do Distrito Federal recebeu na manhã desta sexta-feira os envelopes com as propostas dos candidatos a operar o serviço básico rodoviário do Sistema de Transporte Público Coletivo do DF. A expectativa é de que 3 mil novos veículos entrem em circulação a partir de abril de 2013. Esta é a primeira licitação de ônibus realizada no Distrito Federal.

A concorrência pública nacional pôde ocorrer após duas instâncias judiciais reconhecerem a legitimidade do processo realizado pelo GDF. O Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT) derrubou, na noite de ontem (13), uma liminar do Tribunal de Contas do DF (TCDF) que impedia a licitação. Já na manhã de hoje, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) suspendeu outra liminar, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que também ameaçava a continuidade do certame.

"Tentaram até o último minuto nos impedir de mudar esse sistema de transporte público, que é uma vergonha para a capital do país. Mas não conseguiram", destacou o governador do DF, Agnelo Queiroz. "Tivemos a coragem de romper com o oligopólio das empresas e promover a primeira licitação do transporte público do DF, para garantir um serviço de qualidade à população", acrescentou, reforçando que o edital não tem quaisquer irregularidades e é totalmente transparente.

Candidatos – Foram apresentadas nove propostas: duas de consórcios e sete de empresas de ônibus. Na semana que vem começa uma nova etapa da concorrência, com a análise minuciosa dos documentos entregues hoje pelos candidatos. A comissão de licitação acredita que será possível conferir os dados de duas propostas a cada dia útil – o que daria aproximadamente uma semana de análise. No fim dessa etapa, os proponentes terão 10 dias para recorrer à comissão e outros 10 dias para apresentar recursos ao secretário de Transportes, José Walter Vazquez.

"A licitação é o 1º passo. Iremos comemorar o dia em que o trabalhador tiver um ônibus limpo, pontual, seguro e novo para usar", afirmou o secretário. "Brasília será a primeira capital do país a ter uma frota com mais de 90% de ônibus modelo Euro V. Isso significa que teremos a frota menos poluente do Brasil", assegurou.

José Walter atribuiu as vitórias judiciais do governo ao trabalho da Procuradoria-Geral do DF. Os procuradores argumentaram que a suspensão da licitação traria grande prejuízo à Administração Pública e ao Distrito Federal. Uma ação civil pública movida contra o GDF em 2009 condenou o governo a realizar nova licitação.

"Ninguém teve coragem de licitar. O governador, o vice-governador e o procurador-geral tiveram uma posição muito firme, pela legalidade da gestão", avaliou o secretário de Transportes. Além de cumprir a decisão, o governador Agnelo Queiroz determinou a completa reestruturação do setor, que se transformou no Sistema Integrado de Mobilidade (SIM).

O GDF também assumiu o controle do Sistema de Bilhetagem Automática e acabou com os problemas relacionados à recarga de cartões de passe livre e vale-transporte.

A previsão é que as empresas escolhidas comecem a operar sem reajustes nos preços das passagens. De acordo com o edital, haverá cobrança de tarifa técnica – paga pelo governo ao transportador, por passageiro – e de tarifa para o usuário, recolhida pelo transportador por meio da cobrança das passagens.

"A concessão terá validade de 10 anos, renováveis por mais 10. Calculando o ganho das empresas de ônibus com base nas tarifas atuais, estamos falando de um negócio que movimentará R$ 15 bilhões, somente nesse período", concluiu o secretário José Walter Vazquez.

Edital – A principal mudança prevista pelo edital de licitação está na contratação por bacias. O edital vai selecionar empresas para gerenciar cinco bacias que, juntas, abrangem toda a área urbana do DF. Os vencedores serão responsáveis por atender a exigências como cumprimento de itinerários, pontualidade, número mínimo de veículos em horários de pico e especificações do veículo, como bancos estofados e piso antiderrapante. Caberá ao governo fiscalizar e cobrar as determinações.

O edital exige que 100% da frota seja composta por veículos 0km, atenda a normas de sustentabilidade e de acessibilidade e utilize combustível que reduza em 30% a emissão de poluentes.

Para que o usuário não pague várias passagens, será feita integração de 100% das linhas. Um passageiro que tiver bilhete automático e pegar um ônibus no Gama, por exemplo, e na sequência for para Planaltina, não pagará mais R$ 1,50 pela primeira viagem e R$ 3,00 pela segunda, como ocorre hoje. Segundo as novas regras, o usuário pagará o valor da maior tarifa. E se o passageiro fizer outro percurso na sequência não terá que desembolsar mais nenhum valor, visto que já pagou a tarifa máxima.

sábado, 15 de setembro de 2012

Nove empresas participam da licitação. Secretaria de Transporte diz que novos ônibus estarão circulando até maio

14/09/2012 - Correio Braziliense

Nove empresas entregaram propostas à Secretaria do Transporte para concorrerem à licitação do transporte coletivo no Distrito Federal. De acordo com a secretaria, uma comissão vai analisar todos os processos e não há prazo definido para a escolha das empresas que irão operar a nova frota de ônibus.

Segundo a secretaria, 80% dos 3,8 mil veículos de transporte público que circulam no Distrito Federal serão trocados.

Confira as empresas que participam da licitação:

1 - Viação Cidade Brasília LTDA

2 - Viação Pioneira LTDA

3 - Consórcio Brasília Empresa - Empresa Líder: Rota do Sol Transportes e Turismo LTDA

4 - Consórcio Distrito Federal e Transportes Urbanos - Empresa Líder: Transkuba Transportes Gerais LTDA

5 - Viação Planalto LTDA

6 - Santos & Pradela Negócios e Transportes LTDA

7 - Planalto Rio Preto Transporte Coletivo LTDA

8 - Expresso São José LTDA

9 - Empresa de Transporte Vera Cruz LTDA

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Brasília terá ônibus elétricos circulando até 2014

09/09/2012 - Correio Brasiliense

A Sociedade de Transporte Coletivo (TCB) firmou o compromisso com o governo de oferecer, na Copa de 2014, ônibus não poluentes para ligar o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, por meio de linhas executivas, a algumas regiões de Brasília. Segundo o diretor da empresa, Carlos Koch, depois de testados os veículos serão introduzidos em outros itinerários.


Ele ainda não sabe se os primeiros ônibus serão híbridos ou elétricos, mas a ideia é usar os dois modelos na futura frota. “Com relação aos híbridos, estamos esperando obter uma linha de crédito com o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)para adquirirmos de 25 a 30 ônibus no primeiro semestre do ano que vem”, revela o diretor.

Sobre os elétricos, Koch ressalta que não há produção no Brasil e destaca a principal intenção da empresa: atrair uma fábrica chinesa para o Distrito Federal. Para isso, aguarda o desenrolar da negociação com o grupo de companhias Rui Hua e Alfa Bus — representadas no Brasil pela S4 Clean Energy.

“Assinamos um memorando de entendimento com vistas para trazer a tecnologia para o DF, com o apoio do Agnelo”, adianta Koch, “mas, até lá, aguardamos a chegada de um ônibus chinês para iniciar a fase de testes e verificar como esse veículo vai se comportar. Só então haverá subsídios para decidir pela fabricação no país”, explica.

Baterias
Os ônibus elétricos que circularão na cidade daqui a dois anos serão movidos a bateria e carregados por meio de uma tomada especial (veja como funciona no infográfico). Carlos Koch diz que também estuda a possibilidade de os veículos usarem painéis solares no teto para a geração de energia. “Vamos conseguir melhorar a frota de ônibus e podemos ir mais adiante. Agora, o desafio será como introduzir uma tecnologia mais cara em larga escala”, pondera.

O professor de engenharia elétrica da Universidade de Brasília, Rafael Amaral Shayani, acredita ser viável o uso de ônibus elétricos no transporte público do futuro. No entanto, ressalta o ponto fraco do sistema que pretende ser adotado no DF. “A desvantagem das baterias é que elas são limitadoras dos veículos elétricos por terem custo elevado e vida útil curta, em média, de cinco anos.”

Mesmo assim, Shayani defende que as qualidades são muito superiores, a começar pelo rendimento de 80% do motor — mais que o dobro eficiente em relação aos motores a explosão, com apenas 30% de aproveitamento. “Isso resulta, diretamente, no melhor uso da energia produzida na hidrelétrica, na não emissão de poluição e na diminuição de ruídos do motor, que mais parece um zumbido delicado em vez daquele barulho de liquidificador dos ônibus comuns”, exemplifica.

Uma preocupação do professor é com relação ao recarregamento da energia no veículo. “Será preciso combinar com a Companhia Energética de Brasília (CEB) o melhor horário para carregar o ônibus, que será na madrugada”, destaca. Shayani pondera que, para não dar pane na rede elétrica, terá de se evitar o período entre 18h e 21h, por serem horários de pico de energia.

Integração
Para o arquiteto e membro do Conselho Comunitário da Asa Sul Armando Ismael Ollaik, a energia elétrica será mais bem aproveitada se for empregada por micro-ônibus, adequados a pequenos trajetos — como os zebrinhas —, e se estiverem integrados ao sistema de transporte elétrico sobre trilhos, como o VLT e o metrô. “Esses ônibus fariam a função de distribuidores de gente para veículos de massa. Isso implicaria integração física e tarifária”, defende.

Ollaik afirma que este é um tema já discutido pelos moradores da Asa Sul nas reuniões do conselho que preocupa os brasilienses. “A maior reclamação da população é o congestionamento, mas já levantamos a vontade por transportes públicos eficientes e menos poluentes”, observa o arquiteto. “Brasília poderia oferecer para o país o exemplo de ter ônibus elétricos. Acho que em cinco anos teremos um sistema fabuloso se forem feitos investimentos e incentivos ao empresariado”, almeja.

sábado, 8 de setembro de 2012

Obras do Expresso DF em ritmo acelerado

02/09/2012 - GDF Dia A Dia

Todos os esforços estão concentrados na obra do Expresso DF, que irá ligar as regiões do Gama, Santa Maria, Park Way e o entorno Sul ao Plano Piloto por meio de veículos articulados. Os operários já chegaram ao chamado subtrecho 2 do projeto, que corresponde à linha que ligará o Catetinho ao Gama.

Até agora já foram concluídos três quilômetros de pavimento rígido (concretagem) e outros três de pavimento flexível (asfalto). A construção dos viadutos também está em andamento. Eles estão localizados no Caub, no balão do Periquito, na Universidade de Brasília (UnB) e na estação do Gama.

A próxima etapa é a finalização dos viadutos, onde haverá a execução dos entroncamentos e terraplanagem. Em seguida, serão iniciadas as obras no terminal de Santa Maria e no trecho da Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia), chamados subtrecho 3. De lá partirão para o trecho do Park Way ao lado da Estrada Parque Dom Bosco (EPDB), conhecido como subtrecho 6.

O Expresso DF é um modelo de transporte coletivo constituído de ônibus articulados – com capacidade para transportar 160 passageiros – e biarticulados – para até 200 pessoas. A estimativa é que cerca de 220 mil pessoas usem o novo transporte diariamente.

A previsão é que ele esteja em funcionamento até junho de 2013.

De forma integrada, os ônibus circularão em corredores exclusivos, que serão construídos nos canteiros centrais ao longo das seguintes vias: BR-450/EPIA, DF-065, DF-480, BR-040, DF-025 e DF-047. Também serão instaladas estações de embarque e desembarque, além de dois terminais, no Gama e em Santa Maria. A partir de um ponto na BR-040, o trecho será único até os terminais da Asa Sul e da Rodoviária do Plano Piloto. Ao todo, serão 15 estações e 15 passarelas. Os ônibus terão capacidade para até 160 passageiros (no caso dos articulados) e de 200 nos biarticulados (o equivalente a três ônibus convencionais).

Fonte: GDF Dia A Dia

Capital terá menos linhas de integração parcial

06/09/2012 - Jornal Metro BSB

A troca da frota de ônibus do DF, prevista em licitação, não significará aumento de passagem, afirma José Walter, Secretário dos Transportes, porém a integração não beneficiará todos. As linhas serão disponíveis apenas para quem possui cartões como o vale-transporte. Quem paga passagem em dinheiro até tem direito ao chamado cartão cidadão, mas, ao contrário de cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, onde o Bilhete Único é distribuído livremente nas bilheterias, no DF é preciso fazer um cadastro com o CPF no site do DFtrans e esperar a aprovação eletrônica por e-mail antes de buscar o cartão personalizado na sede da empresa responsável, no Conic.

A outra principal mudança prevista pela licitação do transporte público, lançada oficialmente em agosto, é na reorganização dos itinerários.O objetivo é diminuir o número de linhas para menos da metade de 1.100 existentes hoje.

Atualmente as cidades têm dezenas de linhas diferentes que as ligam ao Plano Piloto. "Faremos com que sistemas menores e locais alimentem cinco corredores principais com as linhas de longa distância e maior velocidade", disse o Secretário de Transportes.

As linhas não vão mudar imediatamente com a chegada dos novos ônibus. A cada semana algumas serão extintas ou remanejadas, para população ter tempo de assimilar as novidades. A adequação deverá durar seis meses e, ao menos durante esse período, a passagem não aumentará.

Ônibus elétricos devem começar a circular na cidade até 2014

07/09/2012 - Correio Braziliense

A Sociedade de Transporte Coletivo (TCB) firmou o compromisso com o governo de oferecer, na Copa de 2014, ônibus não poluentes para ligar o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, por meio de linhas executivas, a algumas regiões de Brasília. Segundo o diretor da empresa, Carlos Koch, depois de testados os veículos serão introduzidos em outros itinerários.

Ele ainda não sabe se os primeiros ônibus serão híbridos ou elétricos, mas a ideia é usar os dois modelos na futura frota. “Com relação aos híbridos, estamos esperando obter uma linha de crédito com o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)para adquirirmos de 25 a 30 ônibus no primeiro semestre do ano que vem”, revela o diretor.

Sobre os elétricos, Koch ressalta que não há produção no Brasil e destaca a principal intenção da empresa: atrair uma fábrica chinesa para o Distrito Federal. Para isso, aguarda o desenrolar da negociação com o grupo de companhias Rui Hua e Alfa Bus — representadas no Brasil pela S4 Clean Energy.

“Assinamos um memorando de entendimento com vistas para trazer a tecnologia para o DF, com o apoio do Agnelo”, adianta Koch, “mas, até lá, aguardamos a chegada de um ônibus chinês para iniciar a fase de testes e verificar como esse veículo vai se comportar. Só então haverá subsídios para decidir pela fabricação no país”, explica.

Baterias
Os ônibus elétricos que circularão na cidade daqui a dois anos serão movidos a bateria e carregados por meio de uma tomada especial. Carlos Koch diz que também estuda a possibilidade de os veículos usarem painéis solares no teto para a geração de energia. “Vamos conseguir melhorar a frota de ônibus e podemos ir mais adiante. Agora, o desafio será como introduzir uma tecnologia mais cara em larga escala”, pondera.

O professor de engenharia elétrica da Universidade de Brasília, Rafael Amaral Shayani, acredita ser viável o uso de ônibus elétricos no transporte público do futuro. No entanto, ressalta o ponto fraco do sistema que pretende ser adotado no DF. “A desvantagem das baterias é que elas são limitadoras dos veículos elétricos por terem custo elevado e vida útil curta, em média, de cinco anos.”

Mesmo assim, Shayani defende que as qualidades são muito superiores, a começar pelo rendimento de 80% do motor — mais que o dobro eficiente em relação aos motores a explosão, com apenas 30% de aproveitamento. “Isso resulta, diretamente, no melhor uso da energia produzida na hidrelétrica, na não emissão de poluição e na diminuição de ruídos do motor, que mais parece um zumbido delicado em vez daquele barulho de liquidificador dos ônibus comuns”, exemplifica.

Uma preocupação do professor é com relação ao recarregamento da energia no veículo. “Será preciso combinar com a Companhia Energética de Brasília (CEB) o melhor horário para carregar o ônibus, que será na madrugada”, destaca. Shayani pondera que, para não dar pane na rede elétrica, terá de se evitar o período entre 18h e 21h, por serem horários de pico de energia.

Integração
Para o arquiteto e membro do Conselho Comunitário da Asa Sul Armando Ismael Ollaik, a energia elétrica será mais bem aproveitada se for empregada por micro-ônibus, adequados a pequenos trajetos — como os zebrinhas —, e se estiverem integrados ao sistema de transporte elétrico sobre trilhos, como o VLT e o metrô. “Esses ônibus fariam a função de distribuidores de gente para veículos de massa. Isso implicaria integração física e tarifária”, defende.

Ollaik afirma que este é um tema já discutido pelos moradores da Asa Sul nas reuniões do conselho que preocupa os brasilienses. “A maior reclamação da população é o congestionamento, mas já levantamos a vontade por transportes públicos eficientes e menos poluentes”, observa o arquiteto. “Brasília poderia oferecer para o país o exemplo de ter ônibus elétricos. Acho que em cinco anos teremos um sistema fabuloso se forem feitos investimentos e incentivos ao empresariado”, malmeja.