quinta-feira, 19 de maio de 2011

Modelo com micro-ônibus em colapso

17/05/2011 - Jornal O Coletivo


O colapso anunciado pelas empresas de ônibus que têm concessão do transporte urbano já é uma realidade experimentada pelas cooperativas que atuam no DF. O modelo operado pelos micro-ônibus foi o único que teve aumento recente das tarifas. Há quase quatro anos, o GDF anunciou o fim do sistema de transporte alternativo, operado por vans. Porém, em 2008 o Poder Executivo realizou licitação para que um serviço de micro-ônibus passasse a operar em lugar das vans. Pelo edital, o serviço, que entrou em operação em julho do mesmo ano, iria operar como transporte complementar.

Na avaliação da direção do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do DF (Setransp), o problema enfrentado pelas cooperativas é justamente manter a frequência de carros circulando em itinerários que não têm passageiros em todos os horários. É o caso da Cooperativa dos Profissionais Autônomos de Transporte de Samambaia (Coopatram), que atende a região de Planaltina, e tem enfrentado problemas desde o ano passado. A cooperativa alega falta de receitas para cumprir as obrigações, gerando, com isso, o atraso dos salários dos rodoviários.

Para resolver o problema, o DFTrans pretende encerrar a concessão do contrato com a Coopatram. “Tão logo seja possível, será iniciado o procedimento de licitação para alocação de quantidade de ônibus suficiente para o atendimento da população”.

Audiência na CLDF debate retorno das vans para o transporte público da capital

18/05/2011 - Correio Braziliense

O retorno do transporte alternativo, feito principalmente pelas vans que foram abolidas no último governo, é visto como uma das soluções para melhorar o transporte público no DF. O tema polêmico é discutido na Câmara Legislativa na noite desta quarta-feira (18/5), em audiência Pública sugerida pelo deputado Agaciel Maia (PTC).

Dezenas de pessoas estão no plenário da CLDF para acompanhar a discussão no Planário da Casa. Foram convidados para participar da audiência, representantes do Tribunal de Contas, da Secretaria de Transportes, do DFTrans, além dos representanates do Sindicato dos Permissionários do DF. Para Agaciel, o objetivo do encontro é avaliar com a comunidade e especialistas a viabilidade do retorno das vans como opção de transporte público.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Governador sanciona Projeto de Lei do PDTU

04/05/2011 - GDF

Durante assinatura hoje (04/05) da sanção do Projeto de Lei do Plano de Diretor de Transporte Urbano (PDTU), o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, anunciou licitação de 900 ônibus comuns e 300 articulados. Informou que já foi encaminhado o edital ao Tribunal de Contas do Distrito Federal.

“Já fizemos muita coisa para melhorar o caos que encontramos no transporte público no DF: assumimos a gestão do transporte coletivo, que não estava com o poder público, já estamos fazendo o cadastramento do passe estudantil, encaminhamos ao Tribunal de Contas a licitação de 900 ônibus comuns e 300 articulados e, em breve, enviaremos a parte de GPS, que nós vamos instalar em todos os ônibus para termos controle absoluto em horário e acompanhamento da qualidade”, afirmou Agnelo Queiroz.

“O que foi realizado até agora mostra a determinação do governo em mudar o transporte público, mas, sobretudo, respeitar todos os trabalhadores do segmento e, principalmente, respeitar o usuário de transporte público”, destacou o vice-governador do Distrito Federal, Tadeu Filippelli. 

“O sistema de transportes do Distrito Federal é, sem dúvida nenhuma, junto com a saúde, uma das maiores lutas do governo para dar à população uma vida mais digna. Eu tenho certeza que antes do fim desse governo teremos um transporte digno, à altura da nossa capital. O DFTrans está conseguindo cumprir uma missão quase impossível, que é considerar o transporte pelo ponto de vista do usuário e não apenas dos empresários”, afirmou o secretário de Transporte do Distrito Federal, José Walter Vasquez.

PDTU

Após 36 anos, Brasília ganha o seu novo Plano Diretor de Transporte Urbano. O Projeto de Lei do PDTU, encaminhado pelo Executivo à Câmara Legislativa, foi aprovado por unanimidade. O governador Agnelo Queiroz sancionou hoje a Lei, possibilitando avanços no planejamento estratégico do setor no DF. 

“Vamos garantir a preferência dos veículos coletivos e dos transportes não motorizados, como as bicicletas. Esse é um esforço conjunto, do governo, dos trabalhadores e dos permissionários do transporte público, com o objetivo final de atender bem aos usuários”, afirmou o governador Agnelo Queiroz. 

Com a assinatura, o GDF poderá a concorrer a recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade no valor de R$ 2,4 bilhões, para obras como a expansão do Metrô, Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e Veículo Leve sobre Pneus (VLP). Ao receber esse investimento, o Distrito Federal poderá garantir maior qualidade de vida à população com transporte eficiente, além de gerar empregos e movimentar a economia local. Além disso, possibilitará avanços necessários para o recebimento da Copa do Mundo em 2014. 

“O PDTU apresenta estudos técnicos para identificar os problemas e propor soluções para o transporte público, não só do Distrito Federal, mas também do Entorno”, afirmou o presidente da Câmara Legislativa, deputado Patrício.

Ao permitir uma visão geral do sistema de transporte no DF, o PDTU direciona a adoção de processos mais racionais de deslocamento e de uso de tecnologias alternativas. Depois de colocado em funcionamento, a população poderá contar com transporte integrado e eficiente, interligado por diferentes modais de transporte que ligarão diferentes pontos do DF e entorno. 

O secretário de Governo, Paulo Tadeu, destacou a importância da sanção da Lei na obtenção de recursos para o DF. “O Distrito Federal passa agora a concorrer a recursos fundamentais para que a gente possa impulsionar o desenvolvimento do transporte público, para que possamos virar a página do Transporte Público no Distrito Federal. Vamos preparar a nossa cidade par ser a melhor sede da Copa do Mundo do Brasil”, afirmou. 

O PDTU prevê a implantação de um corredor exclusivo para transporte coletivo na W3, licitação para regulamentar o sistema com frota adequada, conclusão da Linha Verde, sistema de integração tarifária e operacional e inicio das obras da Linha Amarela. 

O PDTU é exigido pelo Estatuto das Cidades e previsto na Lei Distrital nº 4011/2007. Ele deveria ter sido enviado pelo GDF à Câmara até o final de 2009. No entanto, só chegou à Casa em março deste ano, quando a nova gestão assumiu. “Nosso governo é um governo de sonhos e ousadia e a Câmara Legislativa não poderia estar ausente desses desafios. A Câmara quer ser parceira do GDF, pensando grande, para que nós possamos dar ao Distrito Federal o melhor”, assinalou o líder do governo na Câmara Legislativa, Wasny de Roure.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Empresários são indiciados por dispensa ilegal de licitação

16/05/2011 - Correio Braziliense

Brasília - O ex-governador do Distrito Federal (DF) José Roberto Arruda foi indiciado hoje (13/5) por mais um crime. De acordo com a Polícia Civil do DF, Arruda – que já era acusado pelo crime de dispensa ilegal de licitação para a circulação de mil ônibus em 2007, durante a Operação Drakkar 1 – voltou a ser indiciado pelo mesmo crime na Operação Drakkar 2.

A ilegalidade que levou Arruda ao novo indiciamento ocorreu na licitação de criação da empresa Fácil, responsável por controlar a bilhetagem automática dos ônibus do Distrito Federal.

Estimativas da Divisão Especial de Repressão aos Crimes Contra a Administração Pública da Polícia Civil indicam que, desde 2008, R$ 14 milhões deixaram de ser repassados ao DFTrans - agência que fiscaliza a área de transporte no Distrito Federal. Esses valores são referentes apenas aos 3,84% em impostos que deveriam ser repassados ao DFTrans.

Além de Arruda foram indiciados o ex-secretário de Transportes Alberto Fraga e o ex-diretor do DFTrans Paulo Munhoz – todos também indiciados na operação Drakkar 1. “Verificamos que Arruda, Fraga e Munhoz não só concederam, mas determinaram, além do ingresso dos veículos sem licitação, qual deveria ser o grupo responsável pela empresa Fácil”, disse o delegado encarregado pela operação, Flamarion Vidal.

De acordo com os investigadores, nas duas operações 1,2 mil ônibus piratas foram identificados – mil na primeira e 200 na Drakkar 2. Até a manhã de hoje, foram localizados e lacrados 168 dos 200 ônibus referentes à segunda operação.

“Os ônibus piratas tinham o propósito de prejudicar cooperativas que faziam as mesmas rotas”, disse o delegado Vidal. Segundo ele, a denúncia de que as empresas estavam colocando os piratas para circular partiu justamente dessas cooperativas.

“Apreendemos ainda cerca de 20 ônibus que circulam desde 2009 e nunca pagaram qualquer tipo de taxa, fora a de emplacamento. Havia também veículos que circulavam com idade de fabricação superior ao limite, que é dez anos”, disse o delegado.

Os empresários do setor de transporte Wagner Canhedo, Victor Foresti e Eduardo Queiroz – que também eram gestores da empresa Fácil – foram indiciados pela Polícia Civil por terem colocado os ônibus piratas no sistema. Com a falta de controle por parte do Estado, há suspeitas de que as empresas deixavam de cumprir com a manutenção adequada dos veículos.

“A circulação desses veículos pode implicar risco para a população, em função da falta de fiscalização pelo Estado, que abdicou do controle da frota a partir da criação da empresa Fácil, passando-o para as mãos dos próprios empresários do setor”, disse Vidal.

Apesar dos desvios feitos por empresários do setor, o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo (Setransp) reivindica aumento superior a 50% nas tarifas de ônibus do DF, sob a alegação de que precisam recuperar as perdas dos últimos anos. A Agência Brasil apurou que os três empresários indiciados hoje fazem parte da diretoria do Setransp. Canhedo é o presidente; Foresti e Queiroz são diretores.

“Agora vamos apurar para onde foi o dinheiro desviado e quem foram os beneficiados”, adiantou o delegado Flamarion Vidal. Confirmada a prática de dispensa ilegal de licitação, Arruda, Fraga e Munhoz poderão ser acusados também de peculato e de formação de quadrilha.

sábado, 14 de maio de 2011

Ex-governador do DF é acusado de lucrar com 'ônibus pirata'

13/05/2011 - Folha de São Paulo, ANA CAROLINA MORENO

O ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda (ex-DEM) e o ex-secretário de Transportes e agora deputado Alberto Fraga (DEM-DF) foram indiciados nesta sexta-feira (13) pela acusação de formação de quadrilha e peculato (apropriação de dinheiro público por servidores).

Eles já são suspeitos de dispensa ilegal de licitação no inquérito deflagrado pela Operação Drakkar 1 e apresentado na tarde de hoje pela Decap (Divisão Especial de Repressão aos Crimes contra a Administração Pública) do DF.

De acordo com o delegado Henry Perez Lopes, diretor-adjunto da Decap, a investigação verificou que um total de 1.200 ônibus foram ilegalmente colocados em circulação dentro do sistema de transporte coletivo do Distrito Federal.

Para os usuários, os "ônibus piratas" eram iguais aos regulares e incluíam o mesmo sistema de validação do bilhete eletrônico, oferecido pela empresa Fácil, que é alvo da investigação porque seu serviço foi contratado pelo governo distrital sem licitação.

A diferença, porém, é que os veículos não existiam no sistema da DFTrans e, portanto, não repassavam à autarquia do governo a taxa de 3,84% do pagamento feito pelos usuários e também não passavam por inspeções.

Estima-se que R$ 14 milhões possam ter sido desviados através do esquema.

"Eles recebiam livremente, era uma quadrilha orquestrada e bem organizada para não pagar inclusive os impostos relativos ao ônibus", explicou Perez Lopes.

O delegado afirmou que mil "ônibus piratas" já haviam sido encontrados durante a Drakkar 1 e que, na segunda operação, os investigadores descobriram outros 200 ônibus em situação irregular. A maioria foi lacrada nesta sexta-feira.

Ainda segundo o diretor-adjunto da Decap os "ônibus piratas" eram velhos, sem condições de rodar, e alguns deles nem sequer tinham registro no Detran. "Eles compraram ônibus e colocavam uma placa qualquer, não pagavam IPVA, não pagavam multa porque não existia a placa", afirmou.

Além de Arruda e Fraga, outras quatro pessoas foram indiciadas pelas mesmas acusações: o ex-diretor do DFTrans Paulo Munhoz (também indiciado na Operação Drakkar 1), Wagner Canhedo, Victor Foresti e Eduardo Queiroz. Os três são gestores da Fácil e diretores do Setransp (Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo), que reivindica reajuste de 50% na passagem de ônibus.

O processo resultante da Operação Drakkar 1 será encaminhado ao Judiciário. O inquérito da Drakkar 2 deverá ser finalizado na próxima semana.

DFTrans pede que Secretaria de Transportes encerre concessão da Coopatram

13/05/2011 - Correio Braziliense

O Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) solicitou à Secretaria de Transportes (Setrans-DF) que suspenda a concessão da Cooperativa dos Profissionais Autônomos de Transporte (Coopatram). O processo está sob análise jurídica da Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PRDF). O vice-presidente da Coopatram, Cléber Fernandes Vieira, afirma que até o início da noite desta quinta (12/5) não havia sido informado da ação. 

A cooperativa é responsável por 80 ônibus que circulam em Planaltina, Arapoanga e no Plano Piloto, mas desde dezembro não consegue pagar em dia o salário de seus funcionários. Em nota, a assessoria do DFTrans atribui os problemas "à deficiência na gestão, à ineficiência administrativa e à ausência de planejamento profissional". Atualmente, apenas 40 veículos estão em condições de circular - a outra metade está quebrada ou suspensa pelo valor das multas de trânsito.

Desde a última greve dos cooperados, 80 ônibus extras de outras operadoras foram disponibilizados pela DFTrans e continuam atuando nas linhas principais da cooperativa. A PRDF tem um prazo médio de dez a quinze dias úteis para analisar o processo. Se aprovado, o texto retorna para a Setrans e é encaminhado judicialmente.

No fim de abril, a Setrans encaminhou ao Tribunal de Contas do Distrito Federal documentação referente à compra de 1200 ônibus novos, por meio de licitação. O edital deve ser publicado ainda no mês de maio, mas a assessoria preferiu não definir prazos para o término do processo, nem as linhas que receberão os novos veículos.

Situação complicada

A última greve dos funcionários da Coopatram durou 27 dias, e terminou no dia 7 de abril. Um acordo inicial previa o pagamento dos salários atrasados em parcelas semanais. Mas na última terça-feira (10/5), uma paralisação de duas horas dos cooperados alterou o regime de pagamento, agora efetuado diariamente.

Após a renegociação do acordo, o vice-presidente Cléber Vieira estimou que a Coopatram levará cerca de dois meses para sanar os principais problemas. Os 14 ônibus com defeito devem voltar da oficina na próxima semana. A cooperativa tenta ainda um parcelamento das multas de trânsito junto ao Departamento de Trânsito (Detran) - o valor total supera os R$ 35 mil.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Polícia deflagra Operação para fiscalizar irregularidades em coletivos

13/05/2011 - Correio Braziliense, Mara Puljiz

A Polícia Civil do Distrito Federal, por intermédio da Divisão Especial de Repressão aos Crimes contra a Administração Pública (Decap), deflagrou, nesta sexta-feira (13/5), a Operação Drakkar II. A ação cumpriu 200 mandados de busca e apreensão nas garagens das empresas que operam o transporte coletivo do DF. O objetivo era fiscalizar documentos e os ônibus.

Durante a ação, os policiais apreenderam 168 coletivos com irregularidades e vistoriou 25 garagens. Os ônibus não poderão circular até que haja uma autorização do Transporte Urbano (DFTrans) ou da Justiça. Além disso, os validadores de todos os ônibus também foram retirados.

De acordo com a Divisão de Comunicação (Divicom) da Polícia Civil, a supeita era de que pelo menos cerca de 200 ônibus piratas estavam sendo inseridos nos sistema pelos próprios empresários e à revelia do estado. A primeira ação deste tipo aconteceu em 2007 como resultado da investigação relativa à dispensa ilegal de licitação no transporte coletivo e no sistema de bilhetagem automática do DF, nas quais foram indiciados, o ex-governador José Roberto Arruda, o ex-secretário de Transporte Alberto Fraga e os empresários Wagner Canhedo, Victor Foresti e Eduardo Queiroz.

A polícia verificou um prejuízo de R$ 14 milhões aos cofres públicos desde 2008. De acordo com a Decap, o valor arrecado pela empresa Fácil não era repassado para o DFTrans, que tinha direito a 3,84%.

Participaram da operação, que começou nesta manhã, 25 delegados, 280 policiais civis, 25 agentes e escrivães.

 (Breno Fortes/CB/D.A. Press)

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Micro-ônibus circulam em Águas Claras

10/05/2011 - O Coletivo 

Já circulam em Águas Claras duas linhas de micrô-onibus. Elas passam de 20 em 20 minutos, das 6h às 22h30. Uma delas sai do Taguatinga Shopping, passa em frente à Faculdade JK e entra em Águas Claras, até chegar de novo ao shopping. A outra sai do Areal, pela Avenida Araucárias, voltando pela Universidade Católica de Brasília.


Postado por Rafael Martins às 09:06

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Licitação de ônibus comuns e articulados

04/05/2011 - GDF

Governador Agnelo Queiroz anuncia o encaminhamento do edital na cerimônia de sanção do PDTU

Durante assinatura hoje (04/05) da sanção do Projeto de Lei do Plano de Diretor de Transporte Urbano (PDTU), o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, anunciou licitação de 900 ônibus comuns e 300 articulados. Informou que já foi encaminhado o edital ao Tribunal de Contas do Distrito Federal.

“Já fizemos muita coisa para melhorar o caos que encontramos no transporte público no DF: assumimos a gestão do transporte coletivo, que não estava com o poder público, já estamos fazendo o cadastramento do passe estudantil, encaminhamos ao Tribunal de Contas a licitação de 900 ônibus comuns e 300 articulados e, em breve, enviaremos a parte de GPS, que nós vamos instalar em todos os ônibus para termos controle absoluto em horário e acompanhamento da qualidade”, afirmou Agnelo Queiroz.

“O que foi realizado até agora mostra a determinação do governo em mudar o transporte público, mas, sobretudo, respeitar todos os trabalhadores do segmento e, principalmente, respeitar o usuário de transporte público”, destacou o vice-governador do Distrito Federal, Tadeu Filippelli. 

“O sistema de transportes do Distrito Federal é, sem dúvida nenhuma, junto com a saúde, uma das maiores lutas do governo para dar à população uma vida mais digna. Eu tenho certeza que antes do fim desse governo teremos um transporte digno, à altura da nossa capital. O DFTrans está conseguindo cumprir uma missão quase impossível, que é considerar o transporte pelo ponto de vista do usuário e não apenas dos empresários”, afirmou o secretário de Transporte do Distrito Federal, José Walter Vasquez.

PDTU

Após 36 anos, Brasília ganha o seu novo Plano Diretor de Transporte Urbano. O Projeto de Lei do PDTU, encaminhado pelo Executivo à Câmara Legislativa, foi aprovado por unanimidade. O governador Agnelo Queiroz sancionou hoje a Lei, possibilitando avanços no planejamento estratégico do setor no DF. 

“Vamos garantir a preferência dos veículos coletivos e dos transportes não motorizados, como as bicicletas. Esse é um esforço conjunto, do governo, dos trabalhadores e dos permissionários do transporte público, com o objetivo final de atender bem aos usuários”, afirmou o governador Agnelo Queiroz. 

Com a assinatura, o GDF poderá a concorrer a recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade no valor de R$ 2,4 bilhões, para obras como a expansão do Metrô, Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e Veículo Leve sobre Pneus (VLP). Ao receber esse investimento, o Distrito Federal poderá garantir maior qualidade de vida à população com transporte eficiente, além de gerar empregos e movimentar a economia local. Além disso, possibilitará avanços necessários para o recebimento da Copa do Mundo em 2014. 

“O PDTU apresenta estudos técnicos para identificar os problemas e propor soluções para o transporte público, não só do Distrito Federal, mas também do Entorno”, afirmou o presidente da Câmara Legislativa, deputado Patrício.
Ao permitir uma visão geral do sistema de transporte no DF, o PDTU direciona a adoção de processos mais racionais de deslocamento e de uso de tecnologias alternativas. Depois de colocado em funcionamento, a população poderá contar com transporte integrado e eficiente, interligado por diferentes modais de transporte que ligarão diferentes pontos do DF e entorno. 

O secretário de Governo, Paulo Tadeu, destacou a importância da sanção da Lei na obtenção de recursos para o DF. “O Distrito Federal passa agora a concorrer a recursos fundamentais para que a gente possa impulsionar o desenvolvimento do transporte público, para que possamos virar a página do Transporte Público no Distrito Federal. Vamos preparar a nossa cidade par ser a melhor sede da Copa do Mundo do Brasil”, afirmou. 

O PDTU prevê a implantação de um corredor exclusivo para transporte coletivo na W3, licitação para regulamentar o sistema com frota adequada, conclusão da Linha Verde, sistema de integração tarifária e operacional e inicio das obras da Linha Amarela. 

O PDTU é exigido pelo Estatuto das Cidades e previsto na Lei Distrital nº 4011/2007. Ele deveria ter sido enviado pelo GDF à Câmara até o final de 2009. No entanto, só chegou à Casa em março deste ano, quando a nova gestão assumiu. “Nosso governo é um governo de sonhos e ousadia e a Câmara Legislativa não poderia estar ausente desses desafios. A Câmara quer ser parceira do GDF, pensando grande, para que nós possamos dar ao Distrito Federal o melhor”, assinalou o líder do governo na Câmara Legislativa, Wasny de Roure.

Estiveram presentes à solenidade Wilmar Lacerda, coordenador de Assuntos Legislativos da Secretaria de Governo, que teve participação ativa no processo de aprovação do Projeto de Lei, além dos deputados distritais: Chico Vigilante, Claudio Abrantes, Rejane Pitanga, Joe Valle, Dr. Michel, Aylton Gomes, Luzia de Paula, Olair Francisco, Washington Mesquita, Wellington Luís, Evandro Garla, Cristiano Araújo, Cláudio Abrantes, Rôney Nemer, Agaciel Maia e Benedito Domingos.

Foto

Governador Agnelo Queiroz sanciona o Plano Diretor do Transporte Urbano

04/05/2011 - Correio Braziliense, Juliana Boechat

O governador Agnelo Queiroz sancionou, nesta quarta-feira (4/5), o Plano Diretor do Transporte Urbano (PDTU). Por meio da medida, o GDF pode concorrer aos R$ 2,4 bilhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade, voltado a obras no sistema público de transporte de cidades com mais de 500 mil habitantes.

O governo deve defender a importância de quatro projetos pioneiros de expansão do Veículo Leve sobre Pneus e metrô até o dia 10 de maio. Em junho haverá a resposta a União sobre a transferência de verba à capital federal.

De acordo com Agnelo, a expansão do VLP ligará Santa Maria, Sobradinho e Planaltina ao Plano Piloto. Também está prevista a expansão do metrô em seis quilômetros: dois em Ceilândia, dois em Samambaia e dois na Asa Norte. O governador também aprovou hoje a abertura de crédito suplementar de R$ 13 milhões para a ampliação do transporte sobre trilhos em duas cidades. Além do investimento federal, o GDV deve entrar com uma contrapartida de 15% do valor financiado – R$ 360 milhões.

Para o secretário de Transportes, José Walter Vazquez Filho, o plano diretor garantirá melhor uso dos recursos públicos, visão de longo prazo e possibilidade de concluir as obras iniciadas. Ele destacou, ainda, que apesar do atraso para entrega do documento – segundo a Lei Federal nº 4.011/2007, o PDTU deveria ter sido entregue ao Plano Legislativo em 31 de dezembro – não haverá prejuízos gerados pelo atraso.

O PDTU funciona como um guia que orienta possíveis intervenções viárias no DF e em Luziânia, Santo Antônio do Descoberto, Valparaíso, Águas Lindas, Novo Gama, Cidade Ocidental, Formosa e Planaltina de Goiás nos próximos dez anos. Pela regra, o plano deve ser revisado a cada cinco anos e refeito a cada dez, o que não ocorreu.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Ônibus executivos da TCB entram em operação no Aeroporto JK

28/04/2011 - Agência Brasília

Governo do Distrito Federal dá início nesta sexta-feira à operação da Linha Executivo AeroportoSecretaria de Transportes

A partir dessa sexta-feira (29/04), o Distrito Federal passa a oferecer o serviço da Linha Executivo Aeroporto, atendendo à antiga uma reivindicação da população. Os passageiros contarão com viagens em ônibus confortáveis e diferenciados, equipados com ar-condicionado, suspensão a ar, transmissão automática, vidros fumê, TV, acesso à internet (conexão WiFi gratuita), bagageiro, acessibilidade a portadores de necessidades especiais ou com mobilidade reduzida, através de rampa de acesso e local exclusivo para cadeirantes.

“O início das operações com os ônibus executivos é parte das ações do Governo do Distrito Federal, voltadas para a melhoria do sistema de transporte público e, como preparativo para adequar a cidade de Brasília, sede de jogos da Copa do Mundo de 2014”, explicou o secretário de Transportes, José Walter Vazquez Filho.

Os ônibus pertencem à Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília Ltda (TCB) e a primeira viagem acontecerá nesta sexta (29/04), com partida prevista do Aeroporto, às 6h30. O itinerário será: Aeroporto, Esplanada dos Ministérios (*), Rodoviária do Plano Piloto, Setores Hoteleiros Norte e Sul, Aeroporto.

No trajeto da linha, há paradas de ônibus próximas a dois Centros de Atendimento ao Turista (CAT), localizados no Setor Hoteleiro Norte. “O início das viagens será sempre a partir das 6h30, com intervalo de 30 minutos, podendo chegar a 10 minutos no horário de maior movimentação, até às 23 horas. O serviço será oferecido diariamente, inclusive aos sábados, domingos e feriados”, enfatizou o presidente da TCB, Carlos Alberto Koch Ribeiro.

O valor da tarifa será de R$ 8,00.

(*) De segunda a sexta-feira até às 19h30