quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Brasília testa ônibus elétrico que deve ser usado na Copa de 2014

27/11/2012 - CicloVivo

Um ônibus elétrico está desfilando pelas ruas de Brasília. O veículo fabricado na China será testado na capital do país nos próximos meses, sem custos para os moradores


O ônibus atinge a velocidade máxima de 80 km/h, sendo que o mesmo tipo de veículo movido a combustíveis fósseis podem atingir até 90 Km/h, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro.

O veiculo elétrico funciona a partir da combinação de baterias que são recarregadas em até três horas e proporcionam autonomia média de 150 quilômetros, isso se o ar-condicionado estiver ligado. Elas têm vida útil de cinco anos, no mínimo.

Além da população, especialistas da Universidade de Brasília testarão o modelo. A ideia é encontrar alternativas para o transporte até a Copa do Mundo de 2014. Em especial, o objetivo é estudar viabilidade da utilização de um ônibus ecológico no transporte público do Distrito Federal (DF).

Caso o elétrico seja aprovado, é possível que avancem as negociações para a abertura de uma fábrica no Brasil. A Sociedade de Transporte Coletivo (TCB) assinou um acordo, mês passado, com as Rui Hua e Alfa Bus, fabricantes do ônibus elétrico representadas no Brasil pela S4 Clean Energy. A intenção é produzir os elétricos até 2014.

"Estamos próximos de renovar toda a frota de Brasília. Mas, o grande objetivo é desenvolver o negócio no país. Inicialmente, seria uma fábrica modular, com peças que viriam do exterior", afirma o presidente da TCB, Carlos Koch.

O projeto de implementação de ônibus elétricos e híbridos integra um acordo feito entre o Governo do Distrito Federal e a Federação Internacional de Futebol (Fifa) para a Copa do Mundo de 2014. A intenção é que os novos veículos sejam usados no transporte dos torcedores do aeroporto ao Setor Hoteleiro e ao Estádio Nacional Mané Garrincha.

O ônibus em fase de teste possui ar condicionado e capacidade para transportar 60 pessoas, sendo 28 sentadas, 31 em pé e um espaço para cadeirante. O período de avaliação pode ser estendido por mais um trimestre. Com informações da UOL e Ideias verdes.



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sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Licitação procura acabar com um esquema que há 50 anos suga recursos públicos e controla o transporte da capital

16/11/2012 - Istoé

Nas próximas semanas serão conhecidos os vencedores de uma licitação capaz de pôr fim a um esquema que há mais de meio século se apropriou do transporte coletivo de Brasília. O objetivo é renovar toda a frota de ônibus da capital e elaborar contratos que obriguem as empresas a se submeter ao controle do governo. Trata-se, segundo promotores do Ministério Público do Distrito Federal, dos lances finais de uma "guerra contra mafiosos", que, "em conluio com alguns governantes", simplesmente ignoram o Estado, não se submetem a nenhum tipo de fiscalização e oferecem aos 2,5 milhões de habitantes da capital brasileira um transporte de péssima qualidade. A frota de quase quatro mil ônibus de Brasília está completamente sucateada. Os veículos, muitos deles clandestinos, têm mais de dez anos de uso, boa parte não possui os mínimos equipamentos de segurança, quebram com frequência diária, usam placas frias e não raramente sequer seguem as rotas preestabelecidas. "É inaceitável que em 50 anos não tenhamos conseguido fazer uma única concorrência para o transporte coletivo de Brasília", afirma o governador Agnelo Queiroz. "Desde o final dos anos 1990 brigamos para que os contratos com essas empresas deixem de ser simplesmente prorrogados, atendendo exclusivamente aos interesses de empresários que não têm o menor comprometimento com a qualidade dos serviços e preocupam-se apenas em transferir os recursos públicos para seus interesses privados", disse à ISTOÉ na última semana um dos promotores que acompanham a licitação em curso desde o início de março.

Um dos líderes do grupo que resiste à concorrência pública para o serviço de transporte é o empresário Wagner Canhedo Filho, dono de 850 ônibus – quase um terço da frota da capital –, representante de uma das famílias que exploram os ônibus de Brasília desde a sua fundação. Era ele também um dos principais envolvidos na chamada Operação Dakkar, da Polícia Civil, que encontrou cerca de mil ônibus irregulares na cidade e desmantelou uma quadrilha responsável por desviar recursos do passe escolar e do idoso por intermédio da empresa Fácil Brasília Transporte Integrado. "A empresa, comandada pelos mesmos empresários que exploram o transporte, é que dizia o valor que deveria ser repassado pelo governo. E não havia nenhum controle sobre o número de passageiros transportados", afirma o governador Queiroz. O negócio é milionário. As investigações constataram que em 2009 a Fácil recebeu R$ 10,2 milhões do governo. Em 2010, apenas até 18 de maio, os pagamentos chegaram a R$ 32 milhões. "Hoje, com o fechamento da empresa e uma fiscalização eficiente gastamos menos de 10% do que nos cobravam para atender a uma demanda crescente", diz o governador.

A guerra contra a máfia dos transportes em Brasília se trava oficialmente no campo jurídico. Desde março, foram oito ações movidas pelos empresários do setor visando a barrar ou retardar a concorrência. A Procuradoria-Geral do Distrito Federal, no entanto, vem conseguindo uma sucessão de vitórias e no momento o GDF avalia os recursos impetrados pelas empresas inicialmente desclassificadas, entre elas a Viplan, da família Canhedo. O problema é que, fora do campo jurídico, o jogo é pesado. De acordo com relatos obtidos por promotores e mantidos sob sigilo, empresários de Brasília, depois de esgotarem os recursos jurídicos visando a impedir a licitação, chegaram a ameaçar empresas de outros Estados, caso entrassem na disputa. "Disseram que também iriam disputar apresentando valores irrisórios nas licitações de cidades onde essas outras empresas têm a concessão", disse um promotor. Segundo ele, é possível que muitos interessados em entrar no mercado de Brasília tenham desistido da concorrência. E mesmo no campo oficial os métodos utilizados pelos grupos que há 50 anos dominam o setor em Brasília nem sempre atentam às regras do jogo.

Para tentar se manter à frente de um negócio que deverá movimentar cerca de R$ 16 bilhões, o empresário Wagner Canhedo, conforme investigações feitas por membros que acompanham a licitação, entrou na disputa com a Viplan e outras duas empresas que seriam "testa de ferro": A Santos e Pradela Negócios e Transporte Ltda. e a Planalto Rio Preto Transporte Coletivo Ltda. A Planalto Rio Preto conseguiu entrar na disputa apresentando capacitação técnica que lhe foi repassada por outras duas empresas de Canhedo. Em março, quando o governo lançou um contrato emergencial, para cobrir linhas de uma empresa que não tinha mais condições de operar, a Rio Preto se inscreveu apresentando 80 ônibus registrados em nome da Viplan. Os sócios da Rio Preto e da Santos e Pradela são parentes próximos e ambas as empresas funcionam em um mesmo endereço, no Setor de Transportes de Cargas, trecho 1, conjunto B, lote 8. A Rio Preto no segundo andar e a Santos e Pradela no primeiro. No mesmo endereço também está sediada a Transportadora Wadel Ltda., que pertence ao grupo Canhedo. Todas essas coincidências têm sido alvo de investigações. "Tudo é rigorosamente checado e só irão adiante as empresas que seguirem todos os critérios legais", afirma José Walter Vazquez, secretário de Transportes do DF.



Tanto o MP do DF como as autoridades do Palácio do Buriti apostam que a licitação é o único meio para alterar uma situação que já tem repercussão internacional. Um estudo recente divulgado pela Economist Intelligence Unit a respeito das 17 maiores cidades latino-americanas faz um importante diagnóstico sobre Brasília. A capital brasileira com suas largas e extensas avenidas é apontada como uma das mais eficientes em infraestrutura viária. Por outro lado, conclui a pesquisa, é a pior entre todas as cidades avaliadas no que diz respeito à qualidade do transporte público oferecido a seus habitantes. Para uma cidade que há 50 anos não consegue fazer uma licitação pública para a concessão dos serviços de ônibus, o resultado do estudo não traduz nenhuma surpresa.


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quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Brasilía testa ônibus elétrico mirando copa de 2014

12/11/2012 - Carsale.uol

Modelo 100% movido a eletricidade será avaliado durante os próximos três meses. Se for aprovado, poderá ser produzido no Brasil até 2014

Autor: da Redação/Foto: Divulgação

Pensando no transporte de torcedores e turistas durante a Copa do Mundo de 2014, a cidade de Brasília inicia os testes com um ônibus movido 100% a eletricidade. Durante os próximos três meses, uma unidade do modelo elétrico circulará pela cidade e será testada por especialistas da Universidade de Brasília e pela população local. Nesse período, que pode ser prorrogado por mais um trimestre, o objetivo é avaliar a viabilidade da utilização do "ônibus ecológico" no transporte público do Distrito Federal (DF).

Produzido na China, onde circulam cerca de 1,8 mil ônibus elétricos, o modelo testado no DF atende os padrões europeus de segurança e de qualidade. Fabricado pelas empresas Rui Hua e Alfa Bus, o veículo funciona com um conjunto de baterias (538 V), que proporcionam autonomia média para rodar até 150 quilômetros.

Cada bateria leva de uma a três horas para ser recarregada e tem vida útil de, pelo menos, cinco anos. O ônibus possui ar condicionado e capacidade para transportar 60 pessoas, sendo 28 sentadas, 31 em pé e um espaço para cadeirante.

Ônibus elétrico produzido no Brasil?

Se o ônibus elétrico for aprovado, o próximo passo é dar andamento nas negociações para abertura de uma fábrica no Brasil. Em 14 de outubro deste ano, a Sociedade de Transporte Coletivo (TCB) assinou o primeiro acordo formal com as empresas Rui Hua e Alfa Bus, fabricantes do ônibus elétrico representadas no Brasil pela S4 Clean Energy.

A expectativa do presidente da TCB, Carlos Koch, é de começar a produzir os veículos elétricos até 2014. "Estamos próximos de renovar toda a frota de Brasília. Mas o grande objetivo é desenvolver o negócio no país. Inicialmente, seria uma fábrica modular, com peças que viriam do exterior", explica Koch.

A introdução de veículos elétricos e híbridos no transporte coletivo também faz parte do acordo celebrado entre o Governo do Distrito Federal e a Federação Internacional de Futebol (FIFA) para a Copa do Mundo de 2014. A meta é que essa frota sirva para transportar torcedores e turistas do aeroporto ao Setor Hoteleiro e ao Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha.


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sábado, 10 de novembro de 2012

R7 DF faz passeio em ônibus elétrico em Brasília. 10/11/2012 - R7 Entenda como funciona A reportagem do R7 DF conferiu como é viajar a bordo de um ônibus elétrico. Um veículo do tipo está em Brasília para testes, trazido pela TCB (Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília). A sensação de andar no veículo é confortável. Ele é estável e tem o piso rebaixado, o que facilita a entrada. A velocidade e estabilidade são como as do ônibus comum, novo. Por dentro, há mais espaço livre do que nos ônibus comuns. Alguns bancos, os da frente, ficam um ao lado do outro, encostados na parede do veículo, o que gera um corredor mais amplo. Para dirigir, o motorista Juarez Félix, garante que o conforto é bem maior do que o de um veículo comum. Não há marchas, pois o ônibus tem funcionamento automático. — É bem levinho e fácil de acostumar. Os veículos são de fabricação chinesa e o modelo que está em Brasília vai estar disponível para o usuário do transporte a partir da próxima semana, mas ainda não tem rota nem data definida. As baterias são carregadas por meio de um charging center, que tem o tamanho de uma bomba de posto de combustíveis, com um cabo que é conectado diretamente na parte inferior lateral do veículo. O carregamento das baterias de íons de lítio leva de uma a três horas, dependendo da quantidade de carga gasta. O diretor-presidente da TCB, Carlos Alberto Koch explica que, quando a bateria está prestes a ter a carga esgotada, o ônibus para automaticamente. Outra diferença em relação ao ônibus comum é o peso. Por conta das baterias, que pesam duas toneladas, o veículo pode chegar a 14 toneladas.

10/11/2012 - R7

Entenda como funciona

A reportagem do R7 DF conferiu como é viajar a bordo de um ônibus elétrico. Um veículo do tipo está em Brasília para testes, trazido pela TCB (Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília). A sensação de andar no veículo é confortável. Ele é estável e tem o piso rebaixado, o que facilita a entrada. A velocidade e estabilidade são como as do ônibus comum, novo. Por dentro, há mais espaço livre do que nos ônibus comuns. Alguns bancos, os da frente, ficam um ao lado do outro, encostados na parede do veículo, o que gera um corredor mais amplo.

Para dirigir, o motorista Juarez Félix, garante que o conforto é bem maior do que o de um veículo comum. Não há marchas, pois o ônibus tem funcionamento automático.

— É bem levinho e fácil de acostumar.

Os veículos são de fabricação chinesa e o modelo que está em Brasília vai estar disponível para o usuário do transporte a partir da próxima semana, mas ainda não tem rota nem data definida.

As baterias são carregadas por meio de um charging center, que tem o tamanho de uma bomba de posto de combustíveis, com um cabo que é conectado diretamente na parte inferior lateral do veículo. O carregamento das baterias de íons de lítio leva de uma a três horas, dependendo da quantidade de carga gasta.

O diretor-presidente da TCB, Carlos Alberto Koch explica que, quando a bateria está prestes a ter a carga esgotada, o ônibus para automaticamente.

Outra diferença em relação ao ônibus comum é o peso. Por conta das baterias, que pesam duas toneladas, o veículo pode chegar a 14 toneladas.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Distrito Federal testa protótipo de ônibus elétrico

09/11/2012 - Agência Brasil

O governador do Distrito Federal (DF), Agnelo Queiroz, fez o passeio inaugural no protótipo do ônibus elétrico que entrará em circulação experimentalmente na capital federal nos próximos meses. O veículo faz parte da política do governo local de introduzir novas tecnologias como forma de reduzir a emissão de poluentes e o impacto do transporte coletivo no meio ambiente.

Fabricado na China, o modelo em teste na cidade apresenta um conceito ambiental, usa energia limpa e pode contribuir para reduzir a poluição sonora. O veículo é totalmente elétrico, funciona com um conjunto de baterias que proporcionam autonomia média de 150 quilômetros (com o ar-condicionado ligado) e tem vida útil de pelo menos cinco anos.

O interesse do governo do Distrito Federal é testar o modelo, com o intuito de posteriormente montar uma fábrica e produzir os veículos ecológicos na capital. Para o presidente da Sociedade de Transporte Coletivo (TCB), Carlos Koch, este é o momento ideal para execução do projeto. "Estamos muito próximos de fazer uma grande renovação da frota", diz Koch.

Estima-se produzir os primeiros ônibus elétricos até a Copa do Mundo de 2014, mas isso ainda está em processo de negociação. A introdução do ônibus híbrido, porém, está prevista para o segundo semestre do ano que vem. Os híbridos já propiciam redução significativa na emissão de poluentes em relação aos ônibus convencionais. Os elétricos são totalmente ecológicos.

A implementação destes modelos no transporte público também faz parte de um acordo feito com a Federação Internacional de Futebol (Fifa) para a Copa. O projeto prevê que os novos veículos sejam usados no transporte dos torcedores do aeroporto ao Setor Hoteleiro e ao Estádio Nacional Mané Garrincha.

A partir de hoje, o ônibus elétrico circulará pela capital para testes, e será gratuito para a população. Ainda não foram divulgadas informações sobre os horários e as rotas do veículo. Com a experiência, será possível estudar e avaliar os aspectos de engenharia, de adaptação às rodovias da região e, então, promover as alterações necessárias.


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Ônibus elétrico começa a ser testado

09/11/2012 - ASCOM DFTrans

Fotos: Lula Lopes

Nos próximos três meses, especialistas da Universidade de Brasília e população poderão avaliar a eficiência do veículo

A viagem do governador Agnelo Queiroz à China, em julho deste ano, já mostra resultados concretos. Nesta quinta-feira, foi apresentado o ônibus elétrico, veículo de última geração que utiliza energia limpa e reduz a poluição sonora. Ele circulará na cidade para testes durante três meses, prorrogáveis pelo mesmo período, com o objetivo de avaliar a viabilidade de sua utilização no transporte público do Distrito Federal.

Participaram da viagem inaugural do ônibus o governador Agnelo Queiroz, acompanhado da primeira-dama, Ilza Queiroz, e do vice-governador, Tadeu Filippelli, além dos secretários de Estado de Transporte, José Walter Vazquez; de Ciência e Tecnologia, Glauco Rojas; de Comunicação Social, Samanta Sallum; de Governo, Gustavo Ponce; de Publicidade, Abimael Nunes de Carvalho; e do chefe da Casa Militar, coronel Rogério Leão. Também estiveram presentes empresários chineses e brasileiros ligados ao projeto.

Fabricado na China, onde circulam cerca de 1,8 mil ônibus elétricos, o modelo testado no DF atende os padrões europeus de segurança e de qualidade. O veículo funciona com um conjunto de baterias de 538V, que proporcionam autonomia média de 150km. Cada bateria leva de uma a três horas para ser recarregada e tem vida útil de pelo menos cinco anos. O ônibus possui ar-condicionado e capacidade para transportar 60 pessoas – 28 sentadas, 31 em pé e um espaço para cadeirante.

"A partir desta experiência com o ônibus elétrico, testaremos a utilização de energia limpa no transporte coletivo", afirmou o governador Agnelo Queiroz. "A intenção é trazer para Brasília a fábrica que produz o veículo ecológico, para melhorar todo o sistema de transporte urbano", completou.

Compromisso – A introdução de veículos elétricos e híbridos no transporte coletivo também faz parte do acordo celebrado entre o GDF e a Federação Internacional de Futebol (FIFA) para a Copa do Mundo de 2014. A meta é que essa frota transporte torcedores e turistas do aeroporto ao Setor Hoteleiro e ao Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha.

Nos próximos três meses, o ônibus também poderá ser avaliado gratuitamente pela população. As rotas e datas ainda serão agendadas pelo GDF.

Acordo formal – A Sociedade de Transporte Coletivo (TCB) assinou em 14 de outubro deste ano o primeiro acordo formal com as empresas Rui Hua e Alfa Bus, fabricantes do ônibus elétrico representadas no Brasil pela S4 Clean Energy.

A expectativa do presidente da TCB, Carlos Koch, é começar a produzir os veículos elétricos até 2014. "Estamos próximos de renovar toda a frota de Brasília. Mas o grande objetivo é desenvolver o negócio no país. Inicialmente, seria uma fábrica modular, com peças que viriam do exterior", explicou.

Fonte: Agência Brasília

Distrito Federal testa protótipo de ônibus elétrico

09/11/2012 - Agência Brasil

O governador do Distrito Federal (DF), Agnelo Queiroz, fez o passeio inaugural no protótipo do ônibus elétrico que entrará em circulação experimentalmente na capital federal nos próximos meses. O veículo faz parte da política do governo local de introduzir novas tecnologias como forma de reduzir a emissão de poluentes e o impacto do transporte coletivo no meio ambiente.

Fabricado na China, o modelo em teste na cidade apresenta um conceito ambiental, usa energia limpa e pode contribuir para reduzir a poluição sonora. O veículo é totalmente elétrico, funciona com um conjunto de baterias que proporcionam autonomia média de 150 quilômetros (com o ar-condicionado ligado) e tem vida útil de pelo menos cinco anos.

O interesse do governo do Distrito Federal é testar o modelo, com o intuito de posteriormente montar uma fábrica e produzir os veículos ecológicos na capital. Para o presidente da Sociedade de Transporte Coletivo (TCB), Carlos Koch, este é o momento ideal para execução do projeto. "Estamos muito próximos de fazer uma grande renovação da frota", diz Koch.

Estima-se produzir os primeiros ônibus elétricos até a Copa do Mundo de 2014, mas isso ainda está em processo de negociação. A introdução do ônibus híbrido, porém, está prevista para o segundo semestre do ano que vem. Os híbridos já propiciam redução significativa na emissão de poluentes em relação aos ônibus convencionais. Os elétricos são totalmente ecológicos.

A implementação destes modelos no transporte público também faz parte de um acordo feito com a Federação Internacional de Futebol (Fifa) para a Copa. O projeto prevê que os novos veículos sejam usados no transporte dos torcedores do aeroporto ao Setor Hoteleiro e ao Estádio Nacional Mané Garrincha.

A partir de hoje, o ônibus elétrico circulará pela capital para testes, e será gratuito para a população. Ainda não foram divulgadas informações sobre os horários e as rotas do veículo. Com a experiência, será possível estudar e avaliar os aspectos de engenharia, de adaptação às rodovias da região e, então, promover as alterações necessárias.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

DFTrans lança novo cartão pré-pago para integrar transporte público

05/11/2012 - G1 DF

O Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) assinou nesta segunda-feira (5) um convênio com o Banco de Brasília (BRB) para a criação de um novo cartão pré-pago que será usado na integração dos transportes no Distrito Federal. A validade do cartão de integração é de duas horas.

O diretor geral do DFTrans, Marco Antonio Campanella, explicou que o órgão vai começar a fazer a integração experimental das linhas de ônibus que circulam entre Ceilândia, Taguatinga e Plano Piloto (Rodoviária, Asa Sul e Asa Norte). O usuário que, por exemplo, pegar um ônibus no Setor Ó, vai descer no centro de Taguatinga e pegar um ônibus que utiliza a via expressa da EPTG até o Plano Piloto. A validade do sistema de integração é de duas horas.

De acordo com a assessoria do DFTrans, a viagem ficará mais barata já que o valor da passagem da integração de Taguatinga para o Plano custará R$ 1. Os passageiros que utilizam os ônibus da via semiexpressa também economizam 20 minutos no trajeto. Sem a integração, o usuário paga R$ 2 por uma passagem em linha circular de Ceilândia para Taguatinga e mais R$ 2 ou R$ 3 em outro ônibus que o deixa no Plano Piloto.

"Estamos nos antecipando e implantando o bilhete único especialmente nesse corredor, que atende a um maior número de passageiros por dia. Queremos fazer a integração o mais rápido possível, para que quando a nova frota chegar, já tenhamos integrado todo o sistema de transporte público", disse Campanella.

Os ônibus da linha semiexpressa circulam sem paradas na EPTG, nos dois sentidos, na faixa da esquerda. Para atender aos passageiros que vão usar a integração e necessitam descer em paradas localizadas antes do Plano Piloto, como SIA, Vicente Pires e IML, o DFTrans informou que será criada uma nova linha que vai sair do centro de Taguatinga, usando a via Marginal, com parada final no Parque da Cidade.

Segundo o DFTrans, hoje o Distrito Federal tem sistema de integração apenas entre ônibus e microônibus..A previsão é de que o passageiro possa comprar o novo cartão até o início de dezembro. O novo cartão também poderá ser utilizado pelos usuários comuns e estará à venda nos postos do DFTrans e nas lojas de conveniência do BRB. O cartão custa R$10 e é recarregável.


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Transporte coletivo no Distrito Federal adere ao Bilhete Único, validade do cartão de integração será de duas horas

05/11/2012 - G1 DF

O Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) assinou nesta segunda-feira (5) um convênio com o Banco de Brasília (BRB) para a criação de um novo cartão pré-pago que será usado na integração dos transportes no Distrito Federal. A validade do cartão de integração é de duas horas.

O diretor geral do DFTrans, Marco Antonio Campanella, explicou que o órgão vai começar a fazer a integração experimental das linhas de ônibus que circulam entre Ceilândia, Taguatinga e Plano Piloto (Rodoviária, Asa Sul e Asa Norte). O usuário que, por exemplo, pegar um ônibus no Setor Ó, vai descer no centro de Taguatinga e pegar um ônibus que utiliza a via expressa da EPTG até o Plano Piloto. A validade do sistema de integração é de duas horas.

De acordo com a assessoria do DFTrans, a viagem ficará mais barata já que o valor da passagem da integração de Taguatinga para o Plano custará R$ 1. Os passageiros que utilizam os ônibus da via semiexpressa também economizam 20 minutos no trajeto. Sem a integração, o usuário paga R$ 2 por uma passagem em linha circular de Ceilândia para Taguatinga e mais R$ 2 ou R$ 3 em outro ônibus que o deixa no Plano Piloto.

"Estamos nos antecipando e implantando o bilhete único especialmente nesse corredor, que atende a um maior número de passageiros por dia. Queremos fazer a integração o mais rápido possível, para que quando a nova frota chegar, já tenhamos integrado todo o sistema de transporte público", disse Campanella.

Os ônibus da linha semiexpressa circulam sem paradas na EPTG, nos dois sentidos, na faixa da esquerda. Para atender aos passageiros que vão usar a integração e necessitam descer em paradas localizadas antes do Plano Piloto, como SIA, Vicente Pires e IML, o DFTrans informou que será criada uma nova linha que vai sair do centro de Taguatinga, usando a via Marginal, com parada final no Parque da Cidade.

Segundo o DFTrans, hoje o Distrito Federal tem sistema de integração apenas entre ônibus e microônibus..A previsão é de que o passageiro possa comprar o novo cartão até o início de dezembro. O novo cartão também poderá ser utilizado pelos usuários comuns e estará à venda nos postos do DFTrans e nas lojas de conveniência do BRB. O cartão custa R$10 e é recarregável.


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sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Entorno está dividido em 4 lotes de linhas para licitação do transporte semiurbano

02/11/2012 - Blog Rede Integrada

Reportagem de Rafael Martins

A ANTT dividiu a região do Entorno de Brasília em quatro lotes de linhas para a licitação do sistema de transporte semiurbano. No total são 33 quotas, sendo que cada quota tem um determinado número de linhas. Por exemplo: A ligação Águas Lindas/Brasília faz parte do Lote 3, quota 1, sendo que esta quota tem 39 linhas.

No workshop "Discutindo a Reestruturação do Transporte de Passageiros no Distrito Federal e Entorno", realizado no final de março deste ano em que o Blog Rede Integrada esteve presente, o representante da ANTT, Leandro Rodrigues, explicou como será a licitação.

"Nesta licitação, ao invés de licitar linhas, estamos licitando cotas de exploração, que constitui o direito e o dever de explorar uma determinada ligação. Por exemplo, Águas Lindas-Brasília, então o operador não vai ganhar o direito de fazer uma linha com itinerário e horário definido, ele vai ganhar o direito de explorar aquela ligação, agora a forma de atendimento, que é uma forma de atendimento inicial e isso pode ser alterado na medida que for necessário a gente rever a forma de operação dessa rede. Então isso permite a ANTT fazer adequações a rede, sem causar fragilidade nos contratos que vão ser regulados após a licitação. Nós temos agrupamento dessas cotas de lotes, e estabelecimento de frequências mínimas mais adequadas às demandas de passageiros e nós buscamos com isso orientar o conforto a população, nós estimamos um aumento da frota em 22%, então isso vai gerar um conforto maior para a população do Entorno, nós teremos linhas estruturais, que vão ter serviço durante todo o dia, que é uma das críticas ao transporte do Entorno hoje. Atualmente você só tem linhas no início da manhã e no final do dia, e fizemos uma modelagem de que vai ter linhas estruturais em que vai ser ofertado serviço durante todo o dia com a frequência mínima estabelecida. Temos também regras de flexibilização que permite alterações operacionais inclusive em concordância com o GDF e os municípios do Entorno. Então quando um operador quiser fazer a alteração de uma linha, hoje ele só informa a ANTT e a linha é alterada. Queremos é almejar com a licitação o início de uma integração entre o DF e Entorno e é importante ressaltar que é um caminho natural a integração dos dois sistemas sendo geridos de forma integrada para formar uma rede única de transporte.", conclui.

Hoje a rede de transportes do Entorno, segundo Leandro, constitui de 191 ligações (origens e destinos) em 10 municípios goianos e 29 regiões administrativas do DF composta de 548 linhas com 30 mil viagens semanais e mais de 300 mil passageiros transportados por dias úteis. "É um tipo de transporte tipicamente urbano, e se olharmos as características operacionais dele, vemos que não há diferença com o sistema interno de transporte do DF, e tem picos acentuados no início da manhã e fim da tarde. Essa rede de transporte do Entorno é de complexa operação.", disse o representante da ANTT no seminário.

No site da ANTT você pode conferir mais detalhes de como será a licitação do sistema: Transporte Semiurbano do Entorno do Distrito Federal.



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