02/01/2013 - Correio Braziliense
A falta de transporte público de qualidade e a disposição geográfica da cidade obrigam os brasilienses a abarrotarem as vias do Distrito Federal de carros. Tanto que a capital do país está em segundo lugar no ranking de número de veículos per capita nacional, com 0,54, atrás somente do estado de São Paulo (0,55). As duas unidades da Federação têm, em média, um carro para cada dois habitantes. Ou seja: toda a população das duas metrópoles poderiam se locomover de automóvel, usando apenas os assentos dianteiros.
Os números são de um levantamento realizado pelo Correio, que cruzou dados de frotas do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e das populações das unidades da Federação, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com a Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), 63% dos domicílios brasilienses têm pelo menos um carro na garagem. Em lugares que concentram maior riqueza, podem chegar a quase 100%, como Lago Sul, com 98,7%.
segunda-feira, 29 de julho de 2013
sábado, 27 de julho de 2013
Viplan consegue liminar para adiar licitação de novos ônibus
13/12/2012 - G1
A empresa Viplan, do empresário Wagner Canhedo, conseguiu uma liminar para adiar a abertura das propostas da licitação do primeiro lote para a renovação da frota do transporte coletivo do Distrito Federal. A Viplan alega que não teve acesso às informações do edital.
O governo do Distrito Federal já recorreu da decisão. O secretário de Transportes, José Walter Vásquez, disse esperar a derrubada da liminar. Na segunda-feira (10), o GDF já havia conseguido derrubar a última liminar que garantia a participação da empresa na licitação, mesmo sem preencher os requisitos do edital.
Na licitação desta quinta, apenas duas empresas estavam habilitadas – a Viação Pioneira e a Expresso São José. As companhias concorrem por para operar em seis linhas de transporte (Gama, Paranoá, Santa Maria, São Sebastião, Itapoã e parte do Park Way). As duas empresas já operam em 14 regiões administrativas do DF, entre elas Planaltina, Ceilândia e Taguatinga.
O edital divide as linhas de ônibus em cinco setores, chamados de bacias. Cada bacia vai ser operada por uma empresa ou consórcio, para evitar monopólio. De acordo com o GDF, até o fim de dezembro devem ser abertas as propostas que vai definir a empresa que vai operar a segunda bacia licitada, que inclui Taguatinga e Ceilândia.
Vasquez disse que em janeiro haverá nova convocação dos interessados nas três bacias restantes. Os novos ônibus chegarão às ruas só depois que todas as empresas forem escolhidas.
"Entendemos que, negociando com os operadores que ganharem as próximas bacias e com a indústria automobilística, nós teremos um prazo hábil para até o mês de junho poder ter cinco bacias em operação. Claro que isso é uma tentativa. O certame diz que eles têm até seis meses", disse Vasquez.
Disputas judiciais
A licitação do novo modelo do sistema de transporte do DF se arrasta desde o começo do ano. A expectativa era que os 3 mil novos ônibus entrassem em circulação em janeiro de 2013, mas o prazo não vai ser cumprido. Muito do atraso se deve a disputas judiciais.
Desde a abertura da licitação, já foram expedidos 17 mandados de segurança das atuais empresas e seis intervenções do Tribunal de Contas do DF, além de 80 questionamentos, pedidos de impugnação e recursos à Secretaria de Transportes.
Fonte: G1 DF
A empresa Viplan, do empresário Wagner Canhedo, conseguiu uma liminar para adiar a abertura das propostas da licitação do primeiro lote para a renovação da frota do transporte coletivo do Distrito Federal. A Viplan alega que não teve acesso às informações do edital.
O governo do Distrito Federal já recorreu da decisão. O secretário de Transportes, José Walter Vásquez, disse esperar a derrubada da liminar. Na segunda-feira (10), o GDF já havia conseguido derrubar a última liminar que garantia a participação da empresa na licitação, mesmo sem preencher os requisitos do edital.
Na licitação desta quinta, apenas duas empresas estavam habilitadas – a Viação Pioneira e a Expresso São José. As companhias concorrem por para operar em seis linhas de transporte (Gama, Paranoá, Santa Maria, São Sebastião, Itapoã e parte do Park Way). As duas empresas já operam em 14 regiões administrativas do DF, entre elas Planaltina, Ceilândia e Taguatinga.
O edital divide as linhas de ônibus em cinco setores, chamados de bacias. Cada bacia vai ser operada por uma empresa ou consórcio, para evitar monopólio. De acordo com o GDF, até o fim de dezembro devem ser abertas as propostas que vai definir a empresa que vai operar a segunda bacia licitada, que inclui Taguatinga e Ceilândia.
Vasquez disse que em janeiro haverá nova convocação dos interessados nas três bacias restantes. Os novos ônibus chegarão às ruas só depois que todas as empresas forem escolhidas.
"Entendemos que, negociando com os operadores que ganharem as próximas bacias e com a indústria automobilística, nós teremos um prazo hábil para até o mês de junho poder ter cinco bacias em operação. Claro que isso é uma tentativa. O certame diz que eles têm até seis meses", disse Vasquez.
Disputas judiciais
A licitação do novo modelo do sistema de transporte do DF se arrasta desde o começo do ano. A expectativa era que os 3 mil novos ônibus entrassem em circulação em janeiro de 2013, mas o prazo não vai ser cumprido. Muito do atraso se deve a disputas judiciais.
Desde a abertura da licitação, já foram expedidos 17 mandados de segurança das atuais empresas e seis intervenções do Tribunal de Contas do DF, além de 80 questionamentos, pedidos de impugnação e recursos à Secretaria de Transportes.
Fonte: G1 DF
sexta-feira, 26 de julho de 2013
Após licitação fraudada, Nenê Constantino e o sistema de transporte do DF serão sinônimos
24/06/2013 -
Crédito : Reprodução QuidNovi
Diz um ditado popular: onde há fumaça, há fogo. Em abril, o jornal Coletivo denunciou que um grupo formado por várias empresas e sócios ligados ao empresário Nenê Constantino, teria tentado fraudar a licitação dos transportes públicos do Distrito Federal. Na época, o GDF informou que havia um parecer da procuradoria jurídica afirmando que a ligação entre os sócios não configurava formação de grupo econômico, mas esta semana a denúncia da ligação de Constantino à licitação volta à tona, pelas mãos do jornalista Mino Pedrosa.
Segundo Mino, há uma "trama engendrada" pelo grupo do Governador Agnelo Queiroz para levar R$ 40 bilhões dos cofres públicos, para um único grupo de transporte coletivo: o de Nenê Constantino, na Capital Federal nos próximos 20 anos. Se é verdade, não sabemos, mas no fim do texto há a estrutura das vencedoras da licitação, com os sócios que são ligados a Nenê Constantino.
A tal trama é bem intrincada e tem como alcaguete o presidente da licitação, Galeno Furtado Monte, que teria sido sócio em um empreendimento de ninguém menos que o delator do escândalo da Caixa de Pandora, Durval Barbosa. Galeno alega que vem sofrendo ameaças de morte. Segundo ele, o Edital da Licitação 01/2011 – ST foi montado para que só grandes empresas poderiam ganhar. Mais de 100 documentos foram incorporados durante o certame. Desde o início Sacha Reck redigia tudo. Galeno apenas transcrevia os documentos para papel timbrado do GDF.
A Trama - Segundo a denúncia, todos os documentos vinham prontos do escritório paranaense Guilherme Gonçalves & Sacha Reck Advogados Associados e eram assinados sem ser lidos. O jornalista diz ainda que o Edital de Licitação teve a consultoria do Consórcio Logit/Logitrans, que tem como um dos principais diretores Garrone Reck, pai de Sacha Reck, que por sua vez, é, juntamente com seu sócio Guilherme Gonçalves, advogado dos vencedores do edital: as empresas do Grupo de Nenê Constantino.
Durante todo o processo, Sacha esteve no comando e no dia da entrega da documentação foi ele que digitou a ata do certamente. Sacha tirou o secretário Humberto Menezes de seu lugar, deixando-o na plateia assistindo tudo. Onze empresas participaram da abertura das propostas e no final ficaram somente as cinco do Grupo Constantino. Todas apresentaram envelopes, mas não foram abertos e teriam ficado com Galeno e com a Comissão de Licitação. As empresas foram eliminadas na análise de documentação feita por Sacha.
Além disso, Galeno alegaria que fazia um "trabalho bem feito e não sabia que estava sendo usado" e que o governador Agnelo Queiroz, com o vice Tadeu Filipelli, acompanhavam milimetricamente todos os passos do certame e manipulavam a publicação dos documentos no Diário Oficial.
Segundo o jornalista, no dia 2 de junho na residência oficial da vice-governadoria, no Lago Sul, em Brasília, Galeno foi convocado para uma reunião onde estavam dois subsecretários de Transporte, José Augusto Pinto Junior, e Luiz Fernando de Souza Messina, o vice-governador Tadeu Filipelli, o procurador-chefe do GDF, e até o chefe da Polícia Civil e até o governador Agnelo Queiroz.
GDF – No dia 28 de maio de 2013, véspera do feriado de Corpus Christi chegou uma demanda do juiz para o presidente da Comissão publicar, num prazo de cinco dias, o recurso da Cooperativa de São Paulo (Coperbrasil) no Diário Oficial. Galeno diz que mandou, mas que o governador Agnelo Queiroz mandou retirar a publicação.
Na segunda-feira, dia 3 de junho, acontece a reunião na vice-governadoria e a empresa perde todos os prazos do recurso devido à manipulação do governador Agnelo Queiroz, no apagar das luzes na véspera do feriado. "O Agnelo mandou tirar minha decisão da boca do Diário Oficial. Isso é uma irregularidade. No dia 4 de junho de 2013 o Diário Oficial saiu com a classificação final do Nenê Constantino. Em 5 de junho, sai no DODF a homologação e adjudicação e o extrato de concessão. Foram publicados juntos, no mesmo dia, para não dar espaço para recurso. Atropelou um monte de fases, a licitação fechou."
O governador Agnelo reuniu a Comissão e prometeu tudo, o Judiciário para defender Galeno e a Comissão. Galeno afirma que "não queria assinar a ata com o resultado final da licitação. Não dava, o negócio não estava certo. Não estava legal!" ele disse a Mino que ficou com medo porque a Piracicabana não preenchia os requisitos do edital, os advogados de Nenê Constantino camuflaram as falhas na sociedade da empresa que agora está no nome de funcionários do empresário: José Fraim Neves e Mariz Zélia.
Durante o processo licitatório a Piracicabana mudou o quadro societário. Primeiro com o próprio Constantino, depois passou para as filhas do empresário, quando os advogados perceberam que não daria para ganhar, botaram no nome dos empregados mais outra empresa, a Comporte.
Grupo Econômico - Confira quem é sócio de qual empresa de acordo com os documentos e como aparecem os nomes dos sócios na licitação:
EXPRESSO UNIÃO
Auristela Constantino
Cristiane Constantino
Eduardo Constantino
Maria Zélia Rodrigues
Paulo Sérgio Coelho
José Efraim Neves
RENPET
Eduardo Constantino
Auristela Constantino
BELATRIX
Auristela Constantino
Cristiane Constantino
COMPORTE
José Efraim Neves
Paulo Sérgio Coelho
Maria Zélia Rodrigues
Na licitação:
Viação PIONEIRA
Auristela Constantino
Cristiane Constantino
Viação PIRACICABANA
Henrique Constantino
Joaquim Constantino Neto
Paulo Sérgio Coelho (Também Expresso União e Comporte)
Maria Zélia Rodrigues (Também Expresso União e Comporte)
José Efraim Neves (Também Expresso União e Comporte)
Crédito : Reprodução QuidNovi
Diz um ditado popular: onde há fumaça, há fogo. Em abril, o jornal Coletivo denunciou que um grupo formado por várias empresas e sócios ligados ao empresário Nenê Constantino, teria tentado fraudar a licitação dos transportes públicos do Distrito Federal. Na época, o GDF informou que havia um parecer da procuradoria jurídica afirmando que a ligação entre os sócios não configurava formação de grupo econômico, mas esta semana a denúncia da ligação de Constantino à licitação volta à tona, pelas mãos do jornalista Mino Pedrosa.
Segundo Mino, há uma "trama engendrada" pelo grupo do Governador Agnelo Queiroz para levar R$ 40 bilhões dos cofres públicos, para um único grupo de transporte coletivo: o de Nenê Constantino, na Capital Federal nos próximos 20 anos. Se é verdade, não sabemos, mas no fim do texto há a estrutura das vencedoras da licitação, com os sócios que são ligados a Nenê Constantino.
A tal trama é bem intrincada e tem como alcaguete o presidente da licitação, Galeno Furtado Monte, que teria sido sócio em um empreendimento de ninguém menos que o delator do escândalo da Caixa de Pandora, Durval Barbosa. Galeno alega que vem sofrendo ameaças de morte. Segundo ele, o Edital da Licitação 01/2011 – ST foi montado para que só grandes empresas poderiam ganhar. Mais de 100 documentos foram incorporados durante o certame. Desde o início Sacha Reck redigia tudo. Galeno apenas transcrevia os documentos para papel timbrado do GDF.
A Trama - Segundo a denúncia, todos os documentos vinham prontos do escritório paranaense Guilherme Gonçalves & Sacha Reck Advogados Associados e eram assinados sem ser lidos. O jornalista diz ainda que o Edital de Licitação teve a consultoria do Consórcio Logit/Logitrans, que tem como um dos principais diretores Garrone Reck, pai de Sacha Reck, que por sua vez, é, juntamente com seu sócio Guilherme Gonçalves, advogado dos vencedores do edital: as empresas do Grupo de Nenê Constantino.
Durante todo o processo, Sacha esteve no comando e no dia da entrega da documentação foi ele que digitou a ata do certamente. Sacha tirou o secretário Humberto Menezes de seu lugar, deixando-o na plateia assistindo tudo. Onze empresas participaram da abertura das propostas e no final ficaram somente as cinco do Grupo Constantino. Todas apresentaram envelopes, mas não foram abertos e teriam ficado com Galeno e com a Comissão de Licitação. As empresas foram eliminadas na análise de documentação feita por Sacha.
Além disso, Galeno alegaria que fazia um "trabalho bem feito e não sabia que estava sendo usado" e que o governador Agnelo Queiroz, com o vice Tadeu Filipelli, acompanhavam milimetricamente todos os passos do certame e manipulavam a publicação dos documentos no Diário Oficial.
Segundo o jornalista, no dia 2 de junho na residência oficial da vice-governadoria, no Lago Sul, em Brasília, Galeno foi convocado para uma reunião onde estavam dois subsecretários de Transporte, José Augusto Pinto Junior, e Luiz Fernando de Souza Messina, o vice-governador Tadeu Filipelli, o procurador-chefe do GDF, e até o chefe da Polícia Civil e até o governador Agnelo Queiroz.
GDF – No dia 28 de maio de 2013, véspera do feriado de Corpus Christi chegou uma demanda do juiz para o presidente da Comissão publicar, num prazo de cinco dias, o recurso da Cooperativa de São Paulo (Coperbrasil) no Diário Oficial. Galeno diz que mandou, mas que o governador Agnelo Queiroz mandou retirar a publicação.
Na segunda-feira, dia 3 de junho, acontece a reunião na vice-governadoria e a empresa perde todos os prazos do recurso devido à manipulação do governador Agnelo Queiroz, no apagar das luzes na véspera do feriado. "O Agnelo mandou tirar minha decisão da boca do Diário Oficial. Isso é uma irregularidade. No dia 4 de junho de 2013 o Diário Oficial saiu com a classificação final do Nenê Constantino. Em 5 de junho, sai no DODF a homologação e adjudicação e o extrato de concessão. Foram publicados juntos, no mesmo dia, para não dar espaço para recurso. Atropelou um monte de fases, a licitação fechou."
O governador Agnelo reuniu a Comissão e prometeu tudo, o Judiciário para defender Galeno e a Comissão. Galeno afirma que "não queria assinar a ata com o resultado final da licitação. Não dava, o negócio não estava certo. Não estava legal!" ele disse a Mino que ficou com medo porque a Piracicabana não preenchia os requisitos do edital, os advogados de Nenê Constantino camuflaram as falhas na sociedade da empresa que agora está no nome de funcionários do empresário: José Fraim Neves e Mariz Zélia.
Durante o processo licitatório a Piracicabana mudou o quadro societário. Primeiro com o próprio Constantino, depois passou para as filhas do empresário, quando os advogados perceberam que não daria para ganhar, botaram no nome dos empregados mais outra empresa, a Comporte.
Grupo Econômico - Confira quem é sócio de qual empresa de acordo com os documentos e como aparecem os nomes dos sócios na licitação:
EXPRESSO UNIÃO
Auristela Constantino
Cristiane Constantino
Eduardo Constantino
Maria Zélia Rodrigues
Paulo Sérgio Coelho
José Efraim Neves
RENPET
Eduardo Constantino
Auristela Constantino
BELATRIX
Auristela Constantino
Cristiane Constantino
COMPORTE
José Efraim Neves
Paulo Sérgio Coelho
Maria Zélia Rodrigues
Na licitação:
Viação PIONEIRA
Auristela Constantino
Cristiane Constantino
Viação PIRACICABANA
Henrique Constantino
Joaquim Constantino Neto
Paulo Sérgio Coelho (Também Expresso União e Comporte)
Maria Zélia Rodrigues (Também Expresso União e Comporte)
José Efraim Neves (Também Expresso União e Comporte)
Expresso DF reduzirá viagem do Gama e de Santa Maria ao Plano Piloto em até 50 minutos
20/07/2013 - Portar R7 - DF
Estação do Expresso DF: tempo de viagem entre Gama e Plano Piloto deve reduzir em mais da metade Divulgação/GDF
Moradores do Gama, Santa Maria, Park Way e Recanto das Emas, regiões adminitrativas do Distrito Federal, poderão reduzir em mais da metade o tempo médio de viagem até o Plano Piloto com o Expresso DF.
O novo sistema de transporte coletivo vai utilizar o modelo BRT (Bus Rapid Transit). O BRT é constituído de ônibus articulados, com capacidade para transportar 160 passageiros e biarticulados, que transportam até 200 pessoas.
A expectativa é de que, com a conclusão da obra, o trajeto possa ser feito em até 40 minutos. Atualmente, os passageiros levam, em media, contra 1h30 para concluir a viagem.
Dados da Secretaria de Transporte indicam que a capacidade do sistema será de 20 mil passageiros transportados em horários de pico.
O engenheiro do DER/DF (Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal), Samuel Dias, afirma que o objetivo é priorizar o transporte público e criar vias exclusivas para facilitar o trajeto.
— É uma obra que tem um impacto muito grande para a população do DF, que hoje usa um trecho muito complicado de rodovia. A obra vem para melhorar essa condição de serviço.
Trajetos
Serão criadas vias exclusivas para ônibus, no canteiro central da rodovia, onde estarão as estações para embarque e desembarque de passageiros usuários do sistema.
O trecho Sul terá dois ramais: um que sai do Gama, pela rodovia DF-480, e cruza o balão do Periquito até o Catetinho; e outro de Santa Maria, pela BR-040, que também chega ao endereço da primeira residência oficial do presidente Juscelino Kubitschek.
Os dois seguirão pela Epia (Estrada Parque Indústria e Abastecimento) até o entroncamento com a EPDB (Estrada Parque Dom Bosco) – a partir daí, um seguirá para a rodoviária pela EPDB e pela Epar (Estrada Parque Aeroporto ), e o outro, até o terminal da Asa Sul pela própria Epia.
O Eixo Sul terá 43,5km de extensão – 15 estações serão distribuídas em quase 35km do corredor, e os usuários poderão contar com passarelas para acessar as estações.
Ônibus
Pelo projeto, os ônibus articulados terão 18,6 metros de comprimento, equipados com GPS e portas dos dois lados, para permitir o embarque e desembarque, e o piso ficará no mesmo nível que as plataformas das estações do Expresso DF.
Guias ao longo da estação auxiliarão o posicionamento correto do veículo, com o objetivo de minimizar os riscos de colisões contra a plataforma - para maior segurança dos passageiros, as portas só se abrem após a parada completa do veículo.
Estação do Expresso DF: tempo de viagem entre Gama e Plano Piloto deve reduzir em mais da metade Divulgação/GDF
Moradores do Gama, Santa Maria, Park Way e Recanto das Emas, regiões adminitrativas do Distrito Federal, poderão reduzir em mais da metade o tempo médio de viagem até o Plano Piloto com o Expresso DF.
O novo sistema de transporte coletivo vai utilizar o modelo BRT (Bus Rapid Transit). O BRT é constituído de ônibus articulados, com capacidade para transportar 160 passageiros e biarticulados, que transportam até 200 pessoas.
A expectativa é de que, com a conclusão da obra, o trajeto possa ser feito em até 40 minutos. Atualmente, os passageiros levam, em media, contra 1h30 para concluir a viagem.
Dados da Secretaria de Transporte indicam que a capacidade do sistema será de 20 mil passageiros transportados em horários de pico.
O engenheiro do DER/DF (Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal), Samuel Dias, afirma que o objetivo é priorizar o transporte público e criar vias exclusivas para facilitar o trajeto.
— É uma obra que tem um impacto muito grande para a população do DF, que hoje usa um trecho muito complicado de rodovia. A obra vem para melhorar essa condição de serviço.
Trajetos
Serão criadas vias exclusivas para ônibus, no canteiro central da rodovia, onde estarão as estações para embarque e desembarque de passageiros usuários do sistema.
O trecho Sul terá dois ramais: um que sai do Gama, pela rodovia DF-480, e cruza o balão do Periquito até o Catetinho; e outro de Santa Maria, pela BR-040, que também chega ao endereço da primeira residência oficial do presidente Juscelino Kubitschek.
Os dois seguirão pela Epia (Estrada Parque Indústria e Abastecimento) até o entroncamento com a EPDB (Estrada Parque Dom Bosco) – a partir daí, um seguirá para a rodoviária pela EPDB e pela Epar (Estrada Parque Aeroporto ), e o outro, até o terminal da Asa Sul pela própria Epia.
O Eixo Sul terá 43,5km de extensão – 15 estações serão distribuídas em quase 35km do corredor, e os usuários poderão contar com passarelas para acessar as estações.
Ônibus
Pelo projeto, os ônibus articulados terão 18,6 metros de comprimento, equipados com GPS e portas dos dois lados, para permitir o embarque e desembarque, e o piso ficará no mesmo nível que as plataformas das estações do Expresso DF.
Guias ao longo da estação auxiliarão o posicionamento correto do veículo, com o objetivo de minimizar os riscos de colisões contra a plataforma - para maior segurança dos passageiros, as portas só se abrem após a parada completa do veículo.
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