Histórico
O plano de Lucio Costa para o sistema de transporte coletivo do Plano Piloto previa a implantação de 4 linhas de ônibus, todas partindo da Rodoviária do Plano Piloto:
Circular Asa Norte, nos dois sentidos
Circular Asa Sul, nos dois sentidos
Três Poderes
Praça da Municipalidade
Haveria linhas suplementares chamadas linhas de Turismo:
Palácio Alvorada - Aeroporto
Península Norte
Península Sul
As linhas das cidades satélites deveriam seguir pelo Eixo Rodoviário. Até outubro de 1960 ainda não estava decidido se as linhas do sistema de transporte coletivo seriam operadas pela prefeitura ou empresas particulares. A medida dependia de um referendo da Câmara Federal. Enquanto isso a população sofria com a falta de transporte. Só estava decidido que as linhas das cidades satélites seriam operadas por empresas particulares.
O Globo, 10/05/1960
Correio Braziliense, 09/12/1960, p.5
Manchete, 21/04/1961, p.52
Foto Marcel Gautherot
Coleção IMS
TCB em 1961
Foto Marcel Gautherot
Coleção IMSEm dezembro de 1962, a TCB contava com 75 carros, 800 funcionários e 21 linhas, transportando diariamente cerca de 61 mil passageiros. No Distrito Federal havia ainda 80 carros de 5 empresas particulares que ligavam Taguatinga e o Núcleo Bandeirante ao Plano Piloto.
Em abril de 1963, a TCB transportava diariamente cerca de 65 mil passageiros do total de 130 mil passageiros do Distrito Federal. A demanda da TCB aumentava gradativamente. O Distrito Federal contava com 5 empresas particulares: Viação Machado, Planeta, Pioneira, São Sebastião e Alvorada, com frota total de 65 ônibus.
Correio da Manhã, 06/01/1960
Linhas e empresas de Taguatinga em julho de 1966
Taguatinga Norte - Rodoviária do Plano Piloto, Viação Planeta
Taguatinga - Rodoviária do Plano Piloto, Viação Pioneira, 40 carros
Taguatinga - Núcleo Bandeirante, TCB com dois carros
Circular Taguatinga, Viação São Sebastião, 22 carros
Viação Machado, 30 carros
REFERÊNCIAS:
Transportes solução prometida. Correio Braziliense. Brasília. 23 outubro 1960. p.7.
Meios de Transporte. Correio Braziliense. Brasília. 31 julho 1966.
Comentários