sábado, 30 de março de 2013

Governo recebe propostas hoje

28/03/2013 - Correio Braziliense

O Governo do Distrito Federal (GDF) abrirá hoje as propostas econômicas de duas empresas que disputam a Bacia 3, no processo de renovação do transporte público na capital federal. A Auto Viação Marechal, de Curitiba, e o Consórcio HP-Ita, de Goiânia, estão no páreo para assumir a região que engloba Núcleo Bandeirante, Samambaia, Recanto das Emas, e Riacho Fundo 1 e 2, com uma frota de 483 ônibus. Vencerá a companhia que apresentar a melhor opção de serviço e o menor valor de mercado. A expectativa é de que, em 50 dias, todos os contratos estejam finalizados e, até setembro, 3 mil novos ônibus comecem a circular no DF.

A escolha da vencedora para atuar na Bacia 3 deve ser divulgada em 20 dias. A Bacia 4 será assumida por quem perder a licitação anterior. Depois de conhecer o resultado, o licitantes terão cinco dias úteis para entrar com recursos administrativos. Para participar da disputa, as empresas devem preencher requisitos como estar em dia com a Receita Federal e ter potencial econômico para atuar. Como garantia, a futura operadora deve depositar entre R$ 8 e R$ 10 milhões para o GDF.

Até agora, duas das cinco empresas previstas para atuar no DF já assinaram contrato com o governo. O compromisso foi firmado em dezembro do ano passado. Com 40% do total da frota, a Viação Pioneira e a Expresso São José foram vencedoras das bacias 2 e 5, respectivamente, áreas de maior abrangência (veja Quadro). As empresas têm até seis meses, a partir da assinatura do contrato, para começar a rodar. Com isso, a expectativa é de que, até julho, os usuários do transporte público tenham à disposição nas ruas os primeiros 1,2 mil ônibus.

O terceiro contrato deve ser assinado até o próximo dia 10. A Secretaria de Transportes analisa a documentação da empresa Piracicabana, de São Paulo, cuja intenção é assumir a Bacia 1. "Temos candidatas para as três bacias (1, 3 e 4). Vamos verificar se as propostas são coerentes e exequíveis", destacou o secretário de Transportes, José Walter Vázquez. A empresa que ganhar a licitação não pode operar em mais de uma área.

"Digno"

Atualmente, o DF conta com 3,9 mil ônibus. No entanto, quando os novos coletivos forem para as ruas, somente 700 dos velhos continuarão na frota do DF. O sistema operacional também será modificado para atender o maior número de passageiros em horário de pico. O certame prevê coletivos com bancos estofados, sistema antiderrapante, câmeras de segurança, controle de bilhetagem e integração. "A população do DF está muito próxima de ter um transporte digno e de padrão que ela merece", afirmou o secretário.

Desde a abertura do processo do novo modelo, em maio de 2011, 134 ações administrativas e judiciais foram movidas contra o GDF, a fim de barrar a licitação. Em 25 de fevereiro, um decreto publicado no Diário Oficial do DF instituiu a intervenção em parte do sistema de transporte público coletivo. O governo assumiu o controle das empresas Viva Brasília, Rápido Veneza e Rápido Brasília, integrantes do Grupo Amaral, do ex-senador Valmir Amaral.

Áreas de atuação

Bacia 1

Brasília, Cruzeiro, Sudoeste, Octogonal, Lago Norte, Sobradinho 1 e 2 e Varjão

417 ônibus

O GDF analisa a documentação apresentada pela Piracicabana, de São Paulo. Se não houver nenhum impedimento legal, a expectativa é de que o contrato seja assinado até 10 de abril

Bacia 2

Gama, Santa Maria, parte do Park Way, Candangolândia, Lago Sul, Jardim Botânico, São Sebastião, Paranoá e Itapoã

640 ônibus

A Viação Pioneira ganhou o processo de licitação e deve assumir o serviço na região. Até julho, novos ônibus devem começar a rodar

Bacia 3

Samambaia, Recanto das Emas, Riacho Fundo 1 e 2 e Núcleo Bandeirante

483 ônibus

Disputam a região as empresas Auto Viação Marechal, de Curitiba, e a Consórcio HP-Ita, de Goiânia. O envelope com as propostas será aberto hoje, e, em 20 dias, o GDF anunciará a vencedora

Bacia 4

Guará, Águas Claras, parte de Taguatinga e de Águas Claras e Ceilândia

464 ônibus

A previsão é de que a área seja atendida pela empresa que perder a licitação da bacia 3. A escolha deve ocorrer em 50 dias, se não houver nenhum impedimento na Justiça

Bacia 5

Brazlândia, Ceilândia, Setor de Indústria e Abastecimento, Vicente Pires e Taguatinga

576 ônibus

Assim como a Viação Pioneira, a Expresso São José venceu processo de licitação e assinou contrato com o GDF em dezembro de 2012. Até julho, a empresa deve assumir o serviço

sexta-feira, 29 de março de 2013

TCB - Década de 1970

Transporte de Vizinhança - 1981

Governo finaliza o processo de licitação do transporte público do DF nesta quinta-feira

27/03/2013 - R7

GDF divulga propostas das empresas que concorrerão ao controle das bacias 1,3 e 4

O modelo irá distribuir as 31 regiões administrativas do DF em cinco bacias

O GDF (Governo do Distrito Federal) anunciou que nesta quinta-feira (28) vai abrir os envelopes da licitação com os nomes das empresas de ônibus que vão operar na bacia 3, que engloba as cidades de Samambaia, Núcleo Bandeirante, Recanto das Emas e Riacho Fundo, regiões administrativas do DF. O modelo irá distribuir as 31 regiões administrativas do DF em cinco bacias.

São duas empresas que disputam o controle da região: HP-ITA e a Auto Viação Marechal Ltda. Com a escolha da operadora para gerir essa bacia, automaticamente a segunda colocada assume a Bacia 4, já que a única empresa habilitada para concorrer à Bacia 1 é a Viação Piracicabana.

As empresas habilitadas terão que oferecer os menores preços da concorrência; não dever ao governo, ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) nem aos empregados; ter capacidade de operar mais de 500 ônibus por região; oferecer uma garantia de cerca de R$8 milhões ao GDF; e disponibilizar uma frota 0 km dentro de seis meses para vencer a população.

Leia mais notícias no R7 DF

Jovem diz que matou filho recém-nascido a tesouradas porque ele se parecia com o pai

Nós temos hoje uma média de 1,2 milhão de pessoas que utilizam o transporte público por dia. Com a entrada dos veículos novos, a integração e os corredores exclusivos, vamos ampliar muito essa demanda, o que alcançaremos com esse novo modelo, explicou o secretário de Transportes José Walter Vázquez.

Cada empresa, após a assinatura do contrato, tem 180 dias para se adequar ao novo sistema.

Está prevista, ainda, para o início de julho,a nova administração das operadoras Viação Pioneira e Expresso São José, que venceram a concorrência das bacias 2 e 5. A primeira atende a população das cidades do Gama, Paranoá, Santa Maria, São Sebastião, Candangolândia, Lago Sul, Jardim Botânico, Itapoã e parte do Park Way com 640 ônibus.

A outra atenderá as regiões de Brazlândia, Ceilândia, SIA, SCIA, Vicente Pires e parte de Taguatinga com frota de 576 veículos. Os novos veículos terão TV de informação, câmeras de monitoramento e acessibilidade, como elevadores para deficientes físicos.

quinta-feira, 28 de março de 2013

TCB - 1976

Revista Sua Boa Estrela, nº 57, 1976.

Extraído do blog "Ônibus Antigos Brasileiros" em 28/03/2013. 

Viplan - c.1972

Foto: Revista Sua Boa Estrela, nº 39, 1972. 

Expresso Brasil - c.1959

Revista "Isto é Brasília". Foto tirada no Núcleo Bandeirante.

sábado, 23 de março de 2013

45% dos motoristas e cobradores de ônibus têm perda auditiva, segundo o Ministério Público do Trabalho

22/03/2013 - R7

Levantamento do MPT (Ministério Público do Trabalho) do DF mostra que 45% dos cerca de 15 mil motoristas e cobradores do transporte público do DF apresentam perda auditiva. O motivo é o alto barulho do motor dos ônibus coletivos que circulam na capital federal.

Após contantes reclamações da categoria, em 2004, o Ministério Público do Trabalho comecou uma investigação sobre as condições de trabalho dos rodoviários nas 15 empresas de transporte coletivo do DF. Segundo o estudo, devido às más condições de trabalho, os profissionais tambem acabam adquirindo outras doenças, como problemas na coluna, hipertensão arterial, distúrbio do sono, cansaço crônico e, principalmente, ansiedade.

O procurador Alessandro Santos de Miranda explica que em 2012, o MPT entrou com ações "praticamente contra todas" as empresas de transporte coletivo do DF.

— As ações são justamente para garantir melhorias na saúde e segurança dos motoristas e cobradores de ônibus.

Motorista há 18 anos, Hindon Jhonson perdeu 18% da audição do ouvido direito e 15% do ouvido esquerdo.

— Às vezes, um passageiro pergunta alguma coisa e eu não entendo o que ele fala.

Motor ao lado do motorista

A pesquisa mostrou que 98% dos ônibus que transitam no DF têm o motor ao lado do motorista. Além do barulho, o motor tem vibrações e muito calor, o que pode prejudicar ainda mais a saúde dos profissionais, como destaca o MPT.

O procurador Alessandro já ajuizou ações contra 11 empresas, solicitando que os ônibus tenham o motor na parte traseira, além de ar condicionado e câmbio automático.

— O motor traseiro é fundamental para impedir a emissão de ruídos, calor e vibração. Os motoristas fazem em média cinco mil troca de câmbio por dia.

Os rodoviários comecam a apresentar as doenças nos dois ou três primeiros anos de trabalho. Muitos nao aguentam e acabam pedindo demissão. Nos últimos 11 anos, quase cinco mil pediram licenca do trabalho e ficaram mais de dois milhoes de dias sem trabalhar. Um prejuízo de R$ 27 milhões para a Previdência Social.

Para o diretor de Comunicação do Sindicato dos Rodoviários do DF, João Jesus de Oliveira, os exames periódicos constatam a perda crescente de audição dos profissionais:

— Alguns dos companheiros estão afastados por problemas auditivos e outros já até aposentaram por invalidez.

Fonte: R7 DF

quinta-feira, 14 de março de 2013

Viplan e Lotaxi escondem ônibus no Park Way

12/02/2013 / Blog Chico Santana

Dezenas de ônibus da Viação Planalto – Viplan e da Lotaxi Transportes Urbanos estão escondidos em uma área residencial do Park Way, próxima ao aeroporto de Brasília. É difícil precisar quantos veículos são, mas, com certeza, pelo menos uns trinta ônibus, a maior parte com a identificação da Viplan, estão no local.

O imóvel possui 20 mil metros quadrados e é cercado por um alto muro que, de certa forma, impede a visualização dos veículos por quem passa de fora. Apenas um pequeno imóvel, tipo casa de caseiro, existe no fundo do terreno.

No lote 8 do conjunto 01, da SMPW 14, os veículos estão estacionados lado a lado, sobre o gramado, que não recebe corte há muito tempo, e sob às árvores .

No Park Way, como é sabido, as áreas se destinam exclusivamente a residências. Assim, não é possível que o lote esteja servindo de garagem para as duas empresas que pertencem ao grupo Wagner Canhedo, abrigarem seus veículos. Além disso, essas empresas possuem garagens oficiais em diversos pontos do Distrito Federal, o que torna ainda mais misteriosa a presença destes veículos dentro de um lote destinado à residência ou condomínio.

Vizinhos, que preferiram não se identificar, levantam diversas suposições. Alguns alegam que os veículos estariam escondidos para fugir de alguma eventual ação de penhora ou busca e apreensão de bens do grupo Canhedo.

As duas empresas possuem um passivo judicial significativo e foram, inclusive, impedidas de participar nas novas licitações que o governo do Distrito Federal está realizando para redistribuir as linhas de transporte coletivo da Capital Federal.

Enquanto as novas concessionárias não entram em operação, a Viplan e a Lotaxi continuam operando. Mas, a julgar pelas fotos, os usuários de transporte coletivo de Brasília terão a oferta de ônibus bem reduzida.

Faixa exclusiva da EPNB terá uso flexibilizado

14/03/2013 - GDF

A faixa exclusiva da Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB) terá seu uso flexibilizado aos sábados, domingos e feriados, a partir deste fim de semana (16). Nesses dias, os carros de passeio estarão livres para utilizar todas as três faixas da via.

Após constantes avaliações, técnicos do DFTrans observaram que é possível a flexibilização devido à redução no número de ônibus na via nos fins de semana. Além disso, a EPNB possui características peculiares em relação às outras faixas exclusivas do DF. "Essa via exclusiva é muito utilizada por veículos que entram e saem da cidade pela BR 060. O fluxo de veículos de passeio continua intenso aos sábados e domingos, mas o de ônibus diminui.", avalia o diretor-geral do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), Marco Antonio Campanella.

A faixa exclusiva da EPNB foi a primeira a ser instalada no DF, em dezembro de 2011, e beneficia mais de 20 mil passageiros por dia. São 24 quilômetros de extensão, que geram, em média, ganho de 30 minutos aos passageiros por viagem. A existência dos corredores possibilita uma maior agilidade dos ônibus, que aumentam a velocidade operacional, encurtando o tempo dos percursos.

De 2011 para cá, foram criadas as faixas das W3 Norte e Sul, Setor Policial e da Estrada Parque Taguatinga (EPTG). Somadas, totalizam 55 quilômetros de extensão. Não há previsão de flexibilização do uso desses corredores.

segunda-feira, 11 de março de 2013

Viplan e Lotaxi escondem ônibus no Park Way

12/02/2013 / Blog Chico Santana

Dezenas de ônibus da Viação Planalto – Viplan e da Lotaxi Transportes Urbanos estão escondidos em uma área residencial do Park Way, próxima ao aeroporto de Brasília. É difícil precisar quantos veículos são, mas, com certeza, pelo menos uns trinta ônibus, a maior parte com a identificação da Viplan, estão no local.

O imóvel possui 20 mil metros quadrados e é cercado por um alto muro que, de certa forma, impede a visualização dos veículos por quem passa de fora. Apenas um pequeno imóvel, tipo casa de caseiro, existe no fundo do terreno.

No lote 8 do conjunto 01, da SMPW 14, os veículos estão estacionados lado a lado, sobre o gramado, que não recebe corte há muito tempo, e sob às árvores .

No Park Way, como é sabido, as áreas se destinam exclusivamente a residências. Assim, não é possível que o lote esteja servindo de garagem para as duas empresas que pertencem ao grupo Wagner Canhedo, abrigarem seus veículos. Além disso, essas empresas possuem garagens oficiais em diversos pontos do Distrito Federal, o que torna ainda mais misteriosa a presença destes veículos dentro de um lote destinado à residência ou condomínio.

Vizinhos, que preferiram não se identificar, levantam diversas suposições. Alguns alegam que os veículos estariam escondidos para fugir de alguma eventual ação de penhora ou busca e apreensão de bens do grupo Canhedo.

As duas empresas possuem um passivo judicial significativo e foram, inclusive, impedidas de participar nas novas licitações que o governo do Distrito Federal está realizando para redistribuir as linhas de transporte coletivo da Capital Federal.

Enquanto as novas concessionárias não entram em operação, a Viplan e a Lotaxi continuam operando. Mas, a julgar pelas fotos, os usuários de transporte coletivo de Brasília terão a oferta de ônibus bem reduzida.

Viplan e Lotaxi escondem ônibus no Park Way

12/02/2013 / Blog Chico Santana

Dezenas de ônibus da Viação Planalto – Viplan e da Lotaxi Transportes Urbanos estão escondidos em uma área residencial do Park Way, próxima ao aeroporto de Brasília. É difícil precisar quantos veículos são, mas, com certeza, pelo menos uns trinta ônibus, a maior parte com a identificação da Viplan, estão no local.

O imóvel possui 20 mil metros quadrados e é cercado por um alto muro que, de certa forma, impede a visualização dos veículos por quem passa de fora. Apenas um pequeno imóvel, tipo casa de caseiro, existe no fundo do terreno.

No lote 8 do conjunto 01, da SMPW 14, os veículos estão estacionados lado a lado, sobre o gramado, que não recebe corte há muito tempo, e sob às árvores .

No Park Way, como é sabido, as áreas se destinam exclusivamente a residências. Assim, não é possível que o lote esteja servindo de garagem para as duas empresas que pertencem ao grupo Wagner Canhedo, abrigarem seus veículos. Além disso, essas empresas possuem garagens oficiais em diversos pontos do Distrito Federal, o que torna ainda mais misteriosa a presença destes veículos dentro de um lote destinado à residência ou condomínio.

Vizinhos, que preferiram não se identificar, levantam diversas suposições. Alguns alegam que os veículos estariam escondidos para fugir de alguma eventual ação de penhora ou busca e apreensão de bens do grupo Canhedo.

As duas empresas possuem um passivo judicial significativo e foram, inclusive, impedidas de participar nas novas licitações que o governo do Distrito Federal está realizando para redistribuir as linhas de transporte coletivo da Capital Federal.

Enquanto as novas concessionárias não entram em operação, a Viplan e a Lotaxi continuam operando. Mas, a julgar pelas fotos, os usuários de transporte coletivo de Brasília terão a oferta de ônibus bem reduzida.

sexta-feira, 8 de março de 2013

GDF acelera a licitação para escolha de empresas de transporte coletivo

28/02/2013 - Correio Braziliense

O Governo do Distrito Federal acelera o processo para a escolha das empresas que vão explorar o novo sistema da capital do país. São 11 companhias e consórcios em disputa das três bacias que restam em um negócio de cerca de R$ 16 bilhões. As concessões serão de 20 anos.


Rotina nas vias do Distrito Federal: no Setor de Indústrias Gráficas, próximo à Câmara Legislativa. Foto: Marcelo Ferreira / CB
Com os cuidados para evitar questionamentos judiciais capazes de paralisar o processo, o Governo do Distrito Federal vai acelerar a licitação para a escolha das empresas que vão explorar o novo sistema de transporte na capital do país.

A expectativa é de que ainda nesta semana a Secretaria de Transportes divulgue quais são as concorrentes habilitadas na concorrência pública para as três bacias ainda em disputa. Entre consórcios e empresas, há 11 candidatos no páreo para um negócio que deve atingir a cifra de R$ 16 bilhões em 20 anos de concessão. São cinco de fora e seis que atuam no Distrito Federal.

Nessa fase, a comissão de licitação avalia a documentação exigida das concorrentes, que devem comprovar experiência na área, capacidade financeira de investimentos e de operação. Também precisam mostrar certidões que garantam a regularidade fiscal e previdenciária.

Quem não concordar com o resultado terá até 10 dias para recorrer. Passada essa etapa, as propostas de preço das bacias 3, 4 e 1 serão abertas, nessa ordem. Se não houver debates judiciais, os contratos poderão ser assinados em março.

Em seguida, é aberto um prazo de seis meses para que as vencedoras atendam as exigências do edital, como a compra de veículos zero quilômetro.

A pressa do Executivo local é uma estratégia para reduzir a deterioração da operação do transporte urbano, um serviço que atende um milhão de pessoas por dia.

A previsão é de que, com a proximidade do fim das permissões na fase de transição para o novo modelo a ser adotado, as empresas hoje autorizadas a rodar tratem cada vez mais os serviços com desdém, aos moldes do que ocorreu com a Rápido Brasília, a Viva Brasília e a Rápido Veneza, do Grupo Amaral, sob intervenção desde a última segunda-feira.

As empresas do ex-senador Valmir Amaral (PTB-DF) se tornaram campeãs em reclamações. O empresário assinou, em maio de 2012, um termo de ajustamento de conduta (TAC) com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) em que se comprometeu a manter 350 ônibus em circulação e injetar R$ 880 mil em investimentos na frota. As obrigações não foram cumpridas.

Decreto do governador Agnelo Queiroz (PT), publicado no Diário Oficial do Distrito Federal na última segunda-feira, revoga as permissões das três empresas de Amaral e autoriza o DFTrans e a Sociedade de Transportes Coletivos (TCB) a assumirem o controle das linhas na Saída Norte (Planaltina, Sobradinho, Itapoã, Paranoá e São Sebastião) em ligação ao Plano Piloto até que elas sejam designadas para as vencedoras da licitação.

Em junho, a Viação Pioneira e a Expresso São José, que ganharam a primeira fase da licitação para entrar nas bacias 2 e 5, respectivamente, terão de assumir os serviços.

Integrante do grupo do empresário Nenê Constantino, a Pioneira, uma das mais antigas do sistema, pegou o maior lote, com 640 ônibus. Assim que estiver em condições de rodar — dentro do prazo estabelecido pelo edital, até junho — a empresa assumirá parte das linhas do Grupo Amaral, em São Sebastião e no Paranoá.

Hoje, a Pioneira tem 441 veículos em operação. A Expresso São José também ampliou a fatia. Vencedora na licitação para contrato na bacia 5, na região noroeste do DF, a permissionária que atualmente dispõe de 281 veículos passa a integrar o sistema com o dobro de carros (576).


rodoviários aguardam socorro em parada de ônibus; e no Eixo Monumental, motorista dorme em veículo quebrado. Foto: Iano Andrade/CB
Família

Apesar dos problemas nas empresas sob intervenção, o Grupo Amaral está representado na licitação da Secretaria de Transportes. Conforme mostrou o Correio em reportagem publicada ontem, empresa da mulher do ex-senador Valmir Amaral, Maria Lúcia Arantes, integra o Consórcio Metropolitano, que se candidatou para operar as bacias 3, 4 e 1.

Ela inscreveu a Transporte Cidade Brasília numa sociedade com MCS Transportes, Rota do Sol Transportes e Turismo, além da Cootransp, que já atuam no sistema. Inexperiente no mercado, a empresa da mulher de Valmir Amaral integra o consórcio como investidora.

Sem o passivo do Grupo Amaral, a Transporte Cidade Brasília tem chance de ganhar o que a Rápido Veneza, em nome do ex-senador, tentou na primeira fase da licitação e não conseguiu.

A permissionária, agora sob a intervenção do GDF, participou do Consórcio Brasília, mas a sociedade acabou inabilitada pela comissão de licitação da Secretaria de Transportes.

Em entrevista por telefone veiculada ontem no DFTV 2ª Edição, Valmir Amaral confirmou a intenção da mulher em entrar no sistema. Segundo o ex-senador, ela é competente e se interessou em concorrer no negócio da família. Sobre as falhas de suas empresas, Amaral justificou que o sistema do DF deixou de ser rentável. As tarifas estão congeladas desde primeiro de janeiro de 2006.

Radiografia

Confira as regiões atendidas pelas bacias que serão licitadas:

Bacia 1: Brasília, Sobradinho, Planaltina, Cruzeiro, Sobradinho 2, Lago Norte, Sudoeste/Octogonal, Varjão e Fercal
Frota: 417 ônibus

Bacia 3: Núcleo Bandeirante, Samambaia, Recanto das Emas e Riacho Fundo 1 e 2
Frota: 483 ônibus

Bacia 4: parte de Taguatinga e do Park Way, Ceilândia, Guará e Águas Claras
Frota: 464 ônibus

Já licitadas e com contrato assinado:

Bacia 2: Itapoã, Paranoá, Jardim Botânico, Lago Sul, Candangolândia, Park Way, Santa Maria e Gama
Frota: 640 ônibus
Vencedora: Viação Pioneira

Bacia 5: SIA, SCIA, Vicente Pires, Ceilândia (ao norte da Av. Hélio Prates), Taguatinga (ao norte da QNG 11) e Brazlândia
Frota: 576 ônibus
Vencedora: Expresso São José

Empresas ou grupos que estão na disputa:

Viação Piracicabana Ltda. Bacia 1

Consórcio Grupo Empresarial Sogima Bacias 1 e 4

Viação Marechal Ltda. Bacias 1, 3 e 4

Transportes OK Ltda. Bacias 1, 3 e 4

Taguatur Bacias 1, 3 e 4

Consórcio HP-Ita Bacias 1, 3 e 4

Viação Planalto Ltda. Bacias 1, 3 e 4

Viação Cidade Brasília Bacias 1, 3 e 4

CooperBrasil Bacias 1, 3 e 4

Consórcio Metropolitano Bacias 1, 3 e 4

Empresa de Transportes Vera Cruz Bacia 1

Fonte: Correio Braziliense, Por Ana Maria Campos

Empresas de outros estados vão operar na capital

02/03/2013 - Jornal de Brasília

Mais duas empresas foram habilitadas para operar duas bacias que compõem o novo sistema de transporte público do Distrito Federal. O anúncio foi feito pelo governador Agnelo Queiroz no Palácio do Buriti. Para esta nova etapa, 11 companhias se candidataram para ocupar os três lotes restantes. Porém, só a HP-ITA, de Goiânia (GO), e a Auto Viação Marechal, de Curitiba (PR), vão prosseguir na licitação.

O resultado da concorrência será publicado no Diário Oficial do DF na próxima segunda. A partir desta data, as empresas terão até 20 dias para a assinatura do contrato. Com quatro das cinco bacias ocupadas, será aberta mais uma licitação para saber quem vai administrar a bacia 1. Após a assinatura do contrato, as ganhadoras terão um prazo de seis meses para trocar a frota da área que compõe a bacia.

Mais uma vez, a Viação Planalto (Viplan) tentou concorrer ao certame, e novamente foi desclassificada. O consórcio do qual a mulher de Valmir Amaral – do Grupo Amaral – participava também não foi habilitado.

Bacias

O novo modelo do transporte público divide o DF em cinco áreas. Segundo o secretário de Transportes, José Walter Vazquez, o sistema nasce para aperfeiçoar o serviço, uma vez que o novo modelo evita o monopólio. Isso porque cada companhia não pode administrar mais de uma bacia.

As empresas Viação Pioneira e Expresso São José já haviam assinado contrato para ocupar as bacias 2 e 5, respectivamente, em 31 de dezembro do ano passado. Elas devem começar a operar pelo novo sistema em junho deste ano.

Intervenção em grupo

Em meio à renovação do sistema de transporte público está a intervenção do GDF no Grupo Amaral, que detém três empresas que operam no DF. A intervenção foi ocasionada pelo descumprimento de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) firmado com o governo e Ministério Público, além de uma série de reclamações feitas por usuários em relação aos serviços.

O governador Agnelo Queiroz disse que mesmo o Estado tendo assumido uma empresa privada, não há possibilidade de o governo se responsabilizar pela dívida da empresa, que gira em torno de R$ 68 milhões. "Não haverá investimento do governo para uma empresa privada. A lei assegura um ressarcimento em investimentos empregados nas empresas" , ressaltou o governador, em relação aos gastos nos reparos dos ônibus, feitos nos últimos dias.

Saiba mais

A bacia 3 engloba cidades como Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo e Samambaia. A frota prevista é de 483 ônibus.

Integram a bacia 4 as cidades de Ceilândia, parte de Taguatinga, Guará, Águas Claras e parte do Park Way. A frota para essas regiões administrativas totaliza 464 veículos.

Brasília pode ter a primeira fábrica de ônibus elétricos do Brasil

13/12/2012 - R7

De olho na modernização do transporte coletivo, Brasília é a primeira cidade brasileira que poderá ter ônibus elétricos e até uma fábrica destes veículos. É o que afirma o diretor-presidente da estatal TCB (Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília), Carlos Alberto Koch. Segundo ele, um acordo de intenções para que a indústria se instale no DF já foi assinado com uma empresa chinesa especializada neste tipo de tecnologia.

— A intenção é que Brasília crie um mercado com a possibilidade da vinda da fábrica de ônibus elétricos. Esses veículos serão tendência no transporte público.

Como este mercado ainda será iniciado no Brasil, Koch afirma que há a necessidade de um parceiro, já que o negócio, apesar de promissor, envolve riscos. Uma das possibilidades vistas por ele é a participação do governo na iniciativa. A intenção é começar com uma pequena fábrica montadora, que importará as peças da China.

De acordo com Koch, já há um interesse de prefeituras de cidades brasileiras para a instalação deste tipo de transporte. Alguns prefeitos devem visitar Brasília para conferir a tecnologia de perto.

— Esse mercado deve surgir e se estivermos preparados, nos tornaremos um polo, que deve vender para toda a América Latina.

Cada ônibus elétrico, como o que é testado em Brasília, custa cerca de R$ 1 milhão. Um veículo comum com o mesmo padrão, que possui medidas parecidas e ar condicionado, tem custo aproximado de R$ 550 mil.

As conversas com os chineses começaram em 2011 e a condição que o GDF (Governo do Distrito Federal) impôs foi a de que os veículos pudessem ser montados no DF e não simplesmente importados prontos. Uma das vantagens é a redução de custos, além do pioneirismo, tendo em vista um mercado que tende a se formar.

A escolha de uma empresa chinesa, segundo o presidente da TCB se deve ao amadurecimento da tecnologia naquele país.

— Eles têm a frota de ônibus elétricos movidos à bateria mais antiga do mundo. Veículos desse tipo operam em Xangai, por exemplo, há seis anos.

O projeto prevê que a participação da TCB, que é mantida pelo GDF, seja a de uma sócia minoritária no negócio. As peças seriam importadas da China e montadas com mão de obra local.

Informações: R7.com

Nova frota de ônibus do DF só deve sair em junho de 2013

11/12/2012 - Correio Braziliense

A promessa de renovação da frota de ônibus do Distrito Federal só deve se concretizar em junho de 2013. O compromisso de reestruturação do transporte público se arrasta desde dezembro de 2011, quando o GDF lançou a primeira proposta de reformulação. Somente em agosto de 2012, três empresas foram habilitadas para concorrer à licitação.

O transporte público do DF é o pior entre as 17 maiores cidades da América Latina, segundo uma pesquisa internacional. Do total de veículos que circulam hoje na cidade, 45% já passaram do limite de uso recomendável. De acordo com as empresas de ônibus, todos os dias em média 70 ônibus quebram nas rodovias brasilienses.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Dono do Grupo Amaral ameaça matar governador Agnelo Queiroz

28/02/2013 - Jornal Alô Brasília

O dono do Grupo Amaral, Dalmo Amaral ameaçou matar o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz e do vice, Tadeu Filippelli (PMDB). A informação foi divulgada pela coluna do jornalista Cláudio Humberto. Segundo a publicação, o empresário do Grupo Amaral fez as ameaças após o GDF assumir o controle de três empresas que prestam serviço ao transporte público do DF.

Por conta da ameaça, a segurança do governador e do vice foi reforçada. Na última segunda-feira (25), Dalmo Amaral se mostrou irritado com a intervenção do governo e se referiu a "contas a ajustar" com Fillippelli.

Ainda segundo a coluna, em comunicado, o GDF afirmou que ao menor movimento, o empresário será preso. O secretario de Transportes do DF, José Walter Vasques, e o presidente da TCB, Carlos Alberto Koch também estão sob proteção da polícia.

O Grupo Amaral construiu uma das maiores frotas de ônibus do Distrito Federal. A frota chegou a 1.400 veículos, mas atualmente apenas 200 estão operando. O GDF resolveu intervir na empresa após constatar que os coletivos que deveriam prestar serviço para o DF, estavam sendo desviados para cidades do Entorno.

Fonte: Jornal Alô Brasília

GDF cria comissão para passar um pente-fino nas empresas de transporte

07/03/2013 - Correio Braziliense

Governo do Distrito Federal cria comissão para determinar se as permissionárias que sairão do sistema de transporte público terão direito a indenizações. Licitações estão na fase final de escolha das novas operadoras

Ana Maria Campos

O Grupo Viplan é um dos que deixarão as ruas do DF assim que as novas permissionárias assinarem os contratos


Uma comissão formada por integrantes do Governo do Distrito Federal vai analisar se as permissionárias do transporte coletivo que deixarão de operar com os novos contratos licitados, como a Viplan, a Planeta e o Grupo Amaral, têm direito a alguma indenização financeira. Coordenado pela Secretaria de Transportes, o grupo terá um prazo de 180 dias para apresentar uma conclusão, a contar a partir da última segunda-feira, quando o trabalho foi determinado em decreto pelo governador Agnelo Queiroz (PT). O estudo vai estabelecer o encontro de contas entre Executivo e as 21 empresas do sistema, com base na Lei nº 8.987/95, que trata de concessões e autorizações de prestação de serviços.

O artigo 42 da referida lei estabelece a possibilidade da celebração de acordo entre o Executivo e as empresas a respeito de eventuais créditos decorrentes de investimentos ainda não amortizados ou depreciados, a exemplo de renovação da frota. O vice-governador Tadeu Filippelli (PMDB), coordenador da área de transportes, explica que o trabalho deverá ser referendado pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e pelo Tribunal de Contas do Distrito Federal. "Pagamentos não serão realizados sem que sejam submetidos aos órgãos de controle", disse.

DF: Estrutural será a próxima a receber faixa exclusiva para ônibus

03/03/2013 - Jornal de Brasília

O GDF pretende ampliar as faixas exclusivas de ônibus emoutra via importante, a Estrutural, que liga Taguatinga e Ceilândia ao Plano Piloto. O projeto, por enquanto, está esbarrando na construção de recuos de embarque e desembarque. "Está faltando a construção de baias de ônibus no Eixo Monumental para podermos implementar o sistema. É possível que a faixa exclusiva seja colocada em funcionamento ainda este ano, mesmo com a frota que temos", afirmou o diretor-geral do DFTrans.

Já o DER estuda a liberação das faixas de ônibus durante feriados e fins de semana na EPNB, para melhorar o fluxo no local. Entretanto, mesmo com os constantes engarrafamentos , reformas não estão previstas. "Estamos pensando na inversão do conceito, melhorando condições para quem usa o transporte público. Não podemos incentivar o transporte individual. Se alarga a pista hoje, amanhã aumenta o número de carros", explicou o superintentendente Murilo Melo.

Na EPNB, pardais vigiam

Muitos motoristas ainda insistem em desrespeitar as faixas exclusivas de ônibus. Para coibir as infrações, foi instalada na EPNB a fiscalização eletrônica, em forma de pardais.

Na EPTG, as irregularidades são frequentes e, em muitos dias, faltam agentes para fiscalizar a circulação em local proibido. O DER garante que todos os dias três equipes estão na via para evitar o desrespeito às faixas exclusivas.

A quantidade de veículos tem sido a vilã do trânsito e está na mira do DFTrans. "Temos que tirar os carros particulares de circulação nos horários de pico. Para isso, precisamos trazer à população para o transporte público, com um serviço de qualidade", afirmou Campanella.

Fonte: Jornal de Brasília

DF: Integração não convence

03/03/2013 - Jornal Coletivo

O novo sistema de integração de transporte público teve inicio no dia 21 de janeiro deste ano. A ideia veio para solucionar um dos problemas do transporte público, mas acabou criando mais problemas. Muitos passageiros reclamam que o novo sistema é falho. De acordo com o DFTrans, a viagem ficaria mais barata, mas os usuários continuam pagando o equivalente a duas passagens.

Fonte: Jornal Coletivo

Distritais parabenizam GDF por assumir gestão do Grupo Amaral

28/02/2013 - Agência Brasília

Os deputados distritais aplaudiram a decisão do GDF de assumir a gestão das empresas do grupo Amaral. Quem levou o debate ao plenário, na tarde de terça-feira (26), foi a líder do governo, Arlete Sampaio (PT). Ela explicou que a iniciativa não se trata de "expropriação, mas da assunção da gestão por parte do governo " das viações Rápido Brasília, Rápido Veneza e Viva Brasília. As empresas atuam em Sobradinho, Paranoá, Planaltina, Itapoã e São Sebastião e atendem cerca de 2,5 milhões de pessoas por mês, o que representa entre 13% e 15% do transporte coletivo do DF.

"O governo não poderia continuar a assistir, de braços cruzados, um grupo com 480 ônibus autorizados a operar com apenas 186 veículos, de uma frota velha e sucateada. O recado que fica é que o GDF não vai aceitar que os empresários mandem no transporte público do DF", observou a distrital.

O deputado Wasny de Roure (PT) destacou que a decisão teve o respaldo do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. "Essa é uma questão que deveria ter sido enfrentada anos atrás e cujo valor também está sendo reconhecido por lideranças da oposição", ressaltou o parlamentar.

Já Cláudio Abrantes enfatizou que a medida adotada pelo GDF é "um marco" e faz parte de uma política pública de transporte que teve início com a aprovação, na Câmara Legislativa, do Plano Diretor de Transporte Urbano (PDTU), em 2011. "Foi uma ação meticulosamente calculada e que enche a população de esperança", avaliou Abrantes.

O deputado Patrício (PT) lembrou, ainda, a aprovação do PDTU, que possibilitou ao DF captar R$ 2,4 bilhões em investimentos do PAC da Mobilidade junto ao governo federal, e o esforço do GDF para abrir "a caixa preta" do transporte no DF. "As demais empresas agora têm medo de não agirem com lisura e transparência", argumentou. Os deputados Roney Nemer (PMDB) e Cristiano Araujo (PTB), por sua vez, também comemoraram a disposição do governo em fortalecer a Sociedade de Transporte Coletivo de Brasília (TCB), que será a entidade responsável por gerir a frota do grupo Amaral na cidade.

Fonte: Agência Brasília

TCB intensifica manutenção dos ônibus do Grupo Amaral

02/03/2013 - Agência Brasília

A companhia de Transportes Coletivos de Brasília (TCB) recebeu, neste sábado (2), mais 50 pneus, totalizando 163. Eles serão usados na manutenção dos ônibus da Rápido Veneza, Viva Brasília e Rápido Brasília, do Grupo Amaral. Com a substituição das peças danificadas, o aumento da frota em circulação pelas regiões administrativas do DF poderá ser observado já a partir desta segunda-feira nas cidades atendidas pelas empresas, principalmente, em São Sebastião.

Desde quarta-feira (27/2), as três companhias têm recebido equipamentos básicos de segurança. Entre eles, peças dos sistemas elétrico, de transmissão, de embreagem e freios. Além disso, cerca de 30 mil litros de óleo diesel e 147 tambores de 200 litros de lubrificante foram adquiridos.

Durante a entrega de casas no Jardins Mangueiral, em São Sebastião, o governador Agnelo Queiroz afirmou que a cidade será mais bem atendida pelo transporte coletivo já nesta semana. "A partir de segunda-feira (11), esperamos ter o dobro de ônibus atendendo a região. A intenção é ampliar a frota ainda nos próximos dias", garantiu.

"Neste momento, por questão de logística, deslocamento de frota e manutenção, já temos uma posição firme de que haverá uma melhora significativa em São Sebastião. Para a próxima semana, estamos programando a ampliação dos serviços de transporte público em outras localidades", informou o presidente da TCB, Carlos Alberto Koch.

As peças adquiridas durante toda a semana serão distribuídas nas quatro garagens das empresas, localizadas em Planaltina, São Sebastião, Paranoá e Sobradinho. Elas serão usadas para reposição e manutenção imediata da frota.

Quebra de acordo – Para garantir um transporte público seguro e de qualidade à população, o Governo do Distrito Federal (GDF) assumiu a gestão das empresas no início desta semana, depois de esgotadas as chances para que o serviço fosse ofertado integralmente.

A medida de assumir a gestão das empresas foi o último recurso adotado pelo GDF. Em julho do ano passado, o Grupo Amaral firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). No entanto, várias cláusulas foram descumpridas. Entre elas, o aporte de R$ 880 mil mensais para restabelecer o equilíbrio financeiro das empresas; e a manutenção de 95% das viagens previstas com, no mínimo, 350 veículos nas ruas. Até segunda-feira (25), apenas cerca de 70% dos itinerários eram cumpridos e menos de 200 ônibus estavam em circulação.

Fonte: Agência Brasília