DF: Confusão atrapalha estreia do novo sistema de transporte

Confusão atrapalha estreia do novo sistema de transporte

22/01/2013 - Jornal de Brasília

O primeiro dia de funcionamento do novo sistema de integração de transporte no Distrito Federal foi confuso para a maior parte dos passageiros. A novidade está sendo implementada para beneficiar usuários que se deslocam de Ceilândia e Taguatinga no sentido Plano Piloto (Eixo Sul, Rodoviária do Plano e W3), Guará, Núcleo Bandeirante, Octogonal, Rodoviária Interestadual e Setor de Indústria e Abastecimento (SIA). Duas viagens serão feitas a R$ 3.

Depois de avaliar o primeiro dia do novo sistema, o GDF anunciou que vai readequar horários dos motoristas e itinerários, definir com precisão o momento de chegada dos ônibus nas paradas, e informar cada vez mais a população sobre a nova estratégia de modernização do transporte coletivo no DF.

Ao todo, 150 mil panfletos serão distribuídos à população nas paradas com orientações sobre as mudanças no sistema, os horários do transporte e os ônibus que fazem parte da integração.

Estreia

Na estreia do sistema, o Jornal de Brasília acompanhou o percurso de dois passageiros. Em diversas paradas, usuários de ônibus tiveram dificuldades de entender as mudanças, que envolvem cerca de 40 mil pessoas.

Moradora de Taguatinga Norte, Maria Aparecida da Rocha, de 51 anos, trabalha no Plano Piloto como comerciária. Antes da integração, ela pegava dois ônibus para chegar ao destino. O custo era de R$ 5. Com o novo sistema, ela acredita que além de economizar na passagem, o tempo de espera vai diminuir. "São mudanças que temos que nos adaptar, ainda mais se for para melhor", revelou.

Em sua primeira experiência, a passageira teve que pegar um ônibus para o centro de Taguatinga. Em seguida, ela embarcou em um ônibus semiexpresso, que não demorou a passar.

O tempo que a comerciária gastava para chegar ao seu destino girava em torno de 30 minutos. Ontem, a viagem durou 20 minutos até o final do Eixo Sul.

O laminador de piscina Arisvaldo Santana, de 33 anos, achou as explicações confusas e chegou atrasado ao serviço, em Vicente Pires. Por volta das 7h, ele chegou à parada de ônibus, no Setor O, e se viu sem opções para a EPTG. "Não soube o que fazer. "Acabei gastando mais e vou chegar atrasado", lamentou.

Fonte: Jornal de Brasília

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