Parte das obras na EPTG / Linha Verde sem prazo para terminar

quinta-feira, 19 de agosto de 2010








A vice-governadora do Distrito Federal, Ivelise Longhi, reafirmou nessa segunda-feira (16) que a obra viária da Estrada Parque Taguatinga-Guará (EPTG) será entregue em outubro deste ano. Longhi esclareceu que as obras estão na fase de sinalização em alguns pontos, instalação de passarelas e encabeçamento dos viadutos.



Já as melhorias relativas ao transporte de massa não tem data para terminar. A implantação do corredor exclusivo para ônibus, a licitação dos novos coletivos adequados à EPTG (articulados e com portas do lado esquerdo) e as obras do canteiro central não possuem data para entrega.



As declarações da vice-governadora foram feitas durante a reinauguração da agência do Banco de Brasília, localizada no shopping Florida Mall, situado às margens da EPTG. O gerente da agência, Umberto Ramos Ferreira, admitiu que as obras têm causado transtornos. “A dificuldade de acesso inibe a clientela. As pessoas reclamam constantemente”, disse. A agência possui 1,4 mil clientes (pessoa física) e tem como público principal os moradores da Colônia Agrícola Vicente Pires, mas atende ainda a população de Taguantinga, Guará, Águas Claras e Arniqueiras.



A obra



As mudanças na Estrada Parque Taguatinga-Guará (EPTG) começaram em abril de 2009. A previsão inicial de entrega era de abril deste ano, no aniversário de 50 anos de Brasília. No entanto, desde então os prazos têm sido adiados. O investimento da obra é de R$ 244 milhões, financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O projeto prevê a duplicação das pistas nos dois sentidos, a construção de cinco viadutos, 17 passarelas, uma ciclovia e o corredor exclusivo para ônibus.



Enquanto as melhorias não se concretizam, cerca de 150 mil motoristas enfrentam longos congestionamentos em alguns pontos dos 25 quilômetros da via. Para tentar minimizar os transtornos, o GDF recomenda muita atenção ao trafegar pela EPTG: respeitar a sinalização e obedecer o limite de velocidade são importantes para evitar acidentes.



A falta de iluminação e a mudança constante nos desvios deixam a EPTG em situação de risco. Os pedestres, em alguns trechos, sofrem com a falta de faixas e se arriscam em meio aos carros. As faixas existentes nem sempre são respeitadas pelos motoristas, principalmente na altura do Setor de Indústria e Abastecimento (SIA). O mesmo acontece com os semáforos, que estão sem fiscalização eletrônica.



Outro problema enfrentado pelos pedestres é a ausência de paradas de ônibus e de um recuo para o estacionamento dos coletivos. Os trabalhadores ficam expostos ao sol forte, além da poeira. E com a proximidade do período das chuvas, a partir de setembro, a situação pode se agravar. Para as pessoas com deficiência, a falta de condições para transitar é ainda pior. Como nem sempre há um retorno próximo, alguns carros ignoram a sinalização e aproveitam qualquer espaço para retornar para o outro sentido da via.





Fonte: Tribuna do Brasil (http://www.tribunadobrasil.com.br/site/?p=noticias_ver&id=26892)

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